Total de visualizações de página

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

CAP. 13/20 - Fichamento - Livro - EICHMANN EM JERUSALÉM (julgamento do nazista) - Autora: Hannah Arendt - Filósofa alemã judia

 CAP.  13/20        - outubro 2020

          227 – Capítulo XIII -  Os Centros de Extermínio no Leste

                  Leste – vários territórios, dentre estes o do Governo Geral da Polonia ocupada pelos alemães, a Lituânia, Letônia, Estônia e parte da Russia Branca e a Ucrânia.    Esses territórios de Leste sofreram muito com o extermínio de judeus.   Antes  da II Guerra, mais de 3 milhões de judeus viviam na Polônia.  Mais da metade dos estimados 3 milhões de judeus russos vivia na Rússia Branca, Ucrânia e na Criméia.

         228 – Para o processo contra Eichmann, poucos documentos nazistas...  “e a culpa estaria no fato de que os arquivos da Gestapo  .... haviam sido destruídos pelos nazistas” pertinho do fim da guerra.  

         Para suprir a falta de documentos, o tribunal se escudou em mais testemunhas.

         228 – Na década de 60, no período do julgamento em Israel, havia grande pressão popular inclusive pelo fato de que 20% da população do país era composta de sobreviventes do extermínio perpetrado pelos nazistas.

         No leste, onde houve grande concentração de extermínio, estava fora da jurisdição do acusado.     “... em toda parte, menos no Leste”.

         229 – O advogado do reu tentou impugnar os juízes judeus alegando que eles não teriam imparcialidade para julgar no caso.     Este reu já veio “condenado”  até pelo fato de ter sido sequestrado na Argentina e trazido até o tribunal como foi o caso.

         231 – Ele estando fugitivo na Argentina, os cabeças do extermínio, jogaram culpa nele, assim como fizeram com outros lideres que estavam sumidos ou mortos.

         Assim pesava mais acusação sobre ele do que realmente era de fato culpado.

         232 – Os juízes...   “o que significa que eles pretenderam se concentrar no que foi feito e não no que os judeus sofreram”.    (em resumo a justiça objetivamente se atém aos fatos e às provas).

         232 – Os juízes alegam que os sofrimentos estavam “acima  da compreensão humana”, matéria para os “grandes escritores e poetas”, que não cabem numa sala de tribunal, enquanto os atos e motivos que os causaram não estavam nem além da compreensão, nem além de julgamento.

         233 – Os juízes estudaram e entenderam os mecanismos da burocracia nazista e no despacho, deixaram um valioso documento histórico.     ...”a sentença, tão agradavelmente despida de oratória barata... encontraram razões para incluir entre os crimes de Eichmann algo do ocorrido no Leste, em acréscimo ao crime principal”.

         233 - ...”como comandantes dos Militares do nazismo eram membros da elite intelectual da SS  Serviço de Segurança, enquanto suas tropas eram ou de criminosos ou de soldados comuns convocados em dever punitivo – ninguém seria voluntário”...

                       Continua no capítulo 14/20

Nenhum comentário:

Postar um comentário