CAP 09/20 - outubro de 2020 (Sub título do livro: Um Relato sobre a Banalidade do Mal)
Página
147 – Houve campo de concentração de Gurs no Sul da França.
Mesmo os
alemães intercederam junto às autoridades para poupar algum judeu em espanhol. O nazismo evitava a executar judeu que
tivesse visibilidade no exterior, o que daria repercussão negativa.
O
poderoso Heydrich e também Göring eram meio sangue judeu.
150 –
Arrependimento. Heydrich, que após o
atentado durou nove dias até morrer, se arrependeu dos seus feitos nesses dias.
Hans
Frank (governador geral da ocupada Polonia) que foi um dos maiores criminosos
de guerra, enquanto aguardava o julgamento em Nuremberg se arrependeu e depois
se suicidou.
152 –
Capítulo VIII Deveres de um Cidadão respeitador de Leis
153 –
Eichmann declarou que vivia de acordo com os princípios morais de Kant. Mas sobre o dever... “a moral de Kant está intimamente ligada à
faculdade de juízo do homem, o que elimina a obediência cega.”
155 – “A
Hungria havia aderido à guerra do lado de Hitler em 1941, simplesmente a afim
de receber mais alguns territórios dos países vizinhos: Eslováquia,
Romênia e Iugoslávia.
Com o
decorrer da guerra, as coisas mudaram e a Hungria acabou recebendo de fora uns
300.000 judeus, no saldo depois de ter deportado muitos judeus.
157 – Os
alemães ocupam a anti semita Hungria e dentre outros, Eichmann é destacado para
ficar em Budapeste e desenvolver suas tarefas envolvendo judeus de lá.
O
Exército Vermelho (URSS) já estava próximo e Eichmann azeitou a máquina. Em menos de dois meses, lotou 147 trens de
carga com judeus e enviou para Auschwitz, levando 434.351 judeus para execução.
158 –
Judeus com posses na Hungria. Ativos
financeiros que interessavam aos alemães na guerra. Dos 110.000 estabelecimentos comerciais e
industriais da Hungria, 40.000 eram de judeus.
161 – O
exército russo libertou a Hungria do
domínio alemão.
162 – O
assistente de defesa do seu advogado lamentava mais a “falta de gosto e
educação” do reu do que os crimes cometidos por Eichmann. E declarou também que o reu era “arraia
miúda”.
O
próprio advogado dele, Dr Servatius, mesmo antes do julgamento, declarou que a
personalidade do cliente era a de “um carteiro comum”.
164 – No
transcurso do julgamento os juízes usaram urbanidade com o reu e este achou que
isso iria resultar em absolvição e se decepcionou ao confundir urbanidade com
afrouxamento.
165 – Os
russos tendo libertado a Hungria, Eichmann foi trazido de volta a Berlim e lá
deram uma missão na inexpressiva “Luta Contra as Igrejas” e desse tema ele não
entendia nada.
165 –
Ordem do Füher era lei, mesmo sendo não escrita. Não se encontraram ordens escritas de Hitler
para a Solução Final, para as execuções.
Houve a ordem, mas não por escrito.
166 – O
juramento dos integrantes da SS (Serviço de Segurança) era diferente do
juramento militar dos soldados. Os da
SS juravam fidelidade a Hitler e os soldados, à Alemanha.
166 – Em Nuremberg ao interrogarem os generais
de Hitler. “Como é possível que todos
vocês, honrados generais, tenham continuado a servir um assassino com lealdade
tão inquestionável? Ao que um general
respondeu: “não é tarefa de um soldado
agir como juiz do seu comandante supremo.
Que a história se encarregue disso, ou Deus do céu”. Este era o General Alfred Jodl, que após
julgado foi enforcado.
168
–Capítulo IX – Deportações do Reich.
Alemanha, Áustria e Protetorado.
171
- ...”os nazistas que estavam
genuinamente convencidos de que o anti semitismo poderia se tornar o
denominador comum a unificar toda a Europa”.
“Este foi um erro grande e custoso”.
Os povos
do Leste é que concordavam com a visão anti semita mais radical dos
alemães: ucranianos, estonianos, letões,
lituanos e até certo ponto, romenos.
Os nazistas consideravam os judeus desses países “como hordas bárbaras
sub humanas”.
.......................... próximo capítulo 10/20
Nenhum comentário:
Postar um comentário