CAP 17
Página 498 – Como proteger as línguas?
Os
linguistas poderiam fazer mais pela causa.
Costumam colocar foco nas línguas majoritárias e isto não ajuda as
línguas menos divulgadas.
499 –
Cita um caso de sucesso. O idioma
hebraico foi restabelecido e na atualidade 5.000.000 de pessoas falam o idioma.
Cita
também a iniciativa do governo da Holanda ao aplicar recursos para preservar o
idioma frísio falado por 5% da população do país.
A Nova
Zelândia tem o apoio do Estado para manter a língua Maori falada por 2% do seu
povo. (uma língua ancestral daquele
país)
499 – Os
USA destinam certo ano 2 milhões de dólares para apoio às línguas minoritárias
internas que são ao redor de 100. Para
se comparar disse que só na proteção do Condor, ave da Califórnia ameaçada de
extinção, se aplica mais recurso por ano do que o valor para as 100 linguas
minoritárias.
500 –
Capítulo II do livro. Sal, açúcar,
gordura e sedentarismo
501 –
DNTs Doenças Não Transmissíveis. No
ano de 1964 o autor começou suas pesquisas na Nova Guiné. Grande
maioria do povo vivia no sistema tradicional tribal. Alimentos com pouco sal e pouco açúcar.
Nas
terras altas da Nova Guiné a base alimentar é a batata doce, seguira do taro
(parente do inhame) e o inhame.
Alimentos responsáveis por 90% das calorias consumidas pelo povo das
terras altas. No mesmo país, nas
chamadas terras baixas, a base alimentar é o sagu que é um amido do tronco da
árvore saguzeiro. Luxo no país:
biscoitos, peixe enlatado e um pouco de sal e açúcar.
Forma
física do povo local: (1964) – Magros, musculosos, fisicamente ativos. Na época não se via guineense obeso.
Doenças
como as dos ocidentais eram raras entre eles, como diabete, hipertensão
etc. O que os matam em termos de
doenças: diarreia, infecções respiratórias, malária, parasitas, subnutrição e
doenças secundárias agravadas pela subnutrição.
O mundo
ocidental tem suas doenças ligadas ao estilo de vida. Mesmo assim, comparando aos guineenses, o
ocidental tem “saúde melhor e vida mais longa”.
Nos anos
mais recentes, os guineenses que moram nas cidades já vivem de modo
ocidentalizado e explodem doenças do novo estilo de vida. Incluindo obesidade. Os Wanigelas locais, do primeiro povo da
Nova Guiné a adotar o modo de vida ocidentalizado, tem a maior taxa de diabete
do mundo com 37% das pessoas afetadas.
504 –
Doenças infecciosas e parasitárias logo mostram os danos na pessoa. Já as doenças comportamentais (DNTs – doenças
não transmissíveis) vão se acumulando silenciosamente e de forma lenta como
obesidade, diabetes, colesterol, doenças coronarianas etc.
504 – O
autor estima que 90% das pessoas que vivem o sistema de vida ocidental moderno
provavelmente vão morrer por uma das doenças DNTs decorrentes do estilo de
vida. Diabete, câncer, hipertensão,
infarto, derrame etc.
504 –
Paises novos ricos como os produtores de petróleo do mundo árabe e algumas
ilhas-Nações tem o problema agravado.
Nos países árabes produtores de petróleo, a diabete chega a 15% da
população.
O
problema de ser afetado pelas DNTs ligadas ao estilo de vida também tem afetado
imigrantes que chegam a países onde se
vive o sistema de vida ocidentalizado moderno.
......continua no
capítulo 18/20
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