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domingo, 1 de novembro de 2020

CAP. 15/20 - Fichamento - Livro - EICHMANN EM JERUSALÉM (julgamento do nazista) - Autora: Hannah Arendt - Filósofa alemã judia

CAP 15/20

         241 – Eichmann disse que nos quinze anos que ficou foragido, viu e ouviu muita mentira sobre ele.   No julgamento, teria colocado os fatos.

         244 – Das 121 sessões do julgamento, 62 foram para ouvir mais de cem testemunhas de acusação.   Noventa delas estiveram em mãos dos nazistas e conseguiram sobreviver.

         246 – O grosso das testemunhas, 53, vieram da Polônia e da Lituania, onde Eichmann não teve autoridade.

         247 – Finda a guerra, havia sobreviventes em Auschwitz e foram entregues aos cuidados da Cruz Vermelha Internacional.

         250 – Familia convocada à delegacia, não levar nada e já ser detida.   Levar no momento da extradição no máximo, por lei, 10 marcos alemães.  Se tivesse com mais, era confiscado.    Alegação:   “Voces chegaram à Alemanha sem nada...”

         Na leva do que deu o testemunho, em outubro de 1938, prenderam eles e família na Alemanha e os levaram para a Polônia logo após a fronteira, de forma ilegal.    Nessa leva foram 12.000 judeus deportados.

         252 – Muitos poloneses, cristãos, adotaram com todos os riscos, milhares de crianças judias para evitar que fossem executadas junto com os pais.    Tempos da Polônia ocupada pela Alemanha.

         254 – Tentavam sumir com todas as vítimas incinerando, triturando ossos...    Mas “os buracos de esquecimento não existem”.

         255 – Capítulo XV – Julgamento, Apelação e Execução

         257 – O Chefe de Eichmann, chamado Kaltenbrunner, foi contatado pelo reu mas seu antigo chefe não tinha nada a tratar com ele.   Depois o chefe também foi julgado em Nuremberg e executado.

         257 – Eichmann deixou a mulher e os três filhos sem nada.   A família dele sustentou ela e os filhos.

         257 – O reu foi preso pelos soldados norte americanos na fase final da guerra.     Depois fugiu e ficou trabalhando de lenhador numa chácara no interior da Alemanha por uns tempos.    Usando nome falso.

         258 – ODESSA Organização clandestina dos Veteranos da SS.   Em 1950, o reu entrou em contato com a ODESSA.   Via Austria, chegou à Itália.   Lá um padre franciscano, sabendo quem ele era, arranjou um passaporte de refugiado com nome falso – Richard Klement – e com este, foi para Buenos Aires.   Lá, trabalhou em várias atividades  modestas, até numa granja de coelhos.   Em 1952 levou a família para Buenos Aires.

         260 – O reu convivia com simpatizantes nazistas em Buenos Aires.  Quando percebeu que estava sendo seguido, tinha chance de fugir mas teria preferido não fugir.

         261 -  O rapto foi alegado como ato ilegal de Israel, pelo advogado do reu.   Nem a justiça de Israel nem os juízes confirmaram nem negaram a ilegalidade do rapto.   Alegaram que esse sequestro do reu foi um Ato de Estado.

         Eichmann não era um cidadão argentino.   Se fosse, ficaria mais difícil para Israel sequestra-lo e leva-lo para julgamento.

                      Continua na parte 16/20 

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