CAP 05/10 leitura novembro de 2020
Página
58 – O índio jivaro da América do Sul.
Um Mister Matter numa viagem de exploração na A. do Sul sabia que os
jivaros quando abatiam um inimigo, tinham uma técnica de reduzir o crânio do
abatido.
O
cientista queria ver um caso em execução...
O índio jivaro falou que veio a calhar porque ele tinha um inimigo em
vista. O cientista ponderou: - Não, não!
Um homem, não. Faça isso com a
cabeça de um macaco. E o índio: - Por
quê um macaco? Ele não me fez nenhum
mal!
59 – O
chamado Brasil brasileiro. Cita frases
de muitos pensadores brasileiros e tasca uma dissonante de Oswald de Andrade do
“Manifesto Atropofágico” de 1928. “Tupi
or not tupi that is the question”.
63 –
Envelhecer. “A infância não volta, mas
não vai – fica recolhida como se diz de certas doenças”. ... um ataque de infância... agir como menino bobo.
“Será
que só eu sou assim, ou os outros disfarçam melhor?”
65 –
“Passarinho não se Empresta”. Ao
viajar, o cronista escolheu a dedo um amigo casado para deixar os dois
passarinhos de gaiola. Um deles, um bicudo (azulão). Na volta da viagem, o amigo enrolando pra
marcar o dia da devolução dos passarinhos e o cronista ficou preocupado de medo
que tivesse acontecido algo com eles.
Mas era apego da família que cuidou deles e que tem criança em
casa. Discussão do casal na frente do
cronista. Ela pro marido: É? O Juca lhe deu a palavra? Então está bem. Você pegue o Juca, ponha dentro de uma gaiola
e pendure na sua varanda. Ele faz menos
falta nesta casa do que o passarinho”.
Crônica de 12/1967
69 – O
autor é filho do Coronel Braga de Cachoeiro do Itapemirim.
77 - “A Rainha Nefertite” Falando das pirâmides do Egito com quase
cinco mil anos, que ele visitou.
Beleza, tamanho, majestade. Ele
cita um trecho de alguém comentando aqueles monumentos da humanidade colocando
aspas mas não cita nome do autor da frase:
“Ali, perante os monumentos eternos, pasmaram Alexandre, o Grande, Cesar
e Napoleão; e tudo o que fizeram foi erguer com seus passos, por instantes, um
pouco de poeira do deserto”.
A visita
dele às pirâmides e o encanto especial pela obra que representa a Rainha
Nefertite que tem sido consagrada através dos milênios como a mulher que foi a
mais bela de todos os tempos. Ele
descreve a figura dela até colocando alguns reparos, mas concorda com a beleza
ímpar. Disse que a principal
representação original dela se encontra num museu de Berlim, Alemanha. Crônica de abril de 1979
80 –
Frases. Independência ou Morte. Cita como um desmancha prazer, a frase de
Patrick Henry na Câmara de Virginia USA em 1775. “Give me liberty or give me death”.
Outro
desencanto. Atribuem a Guimarães
Rosa: “Viver é muito perigoso”. Mas... um escritor mineiro teria garantido
que viu essa frase numa obra do alemão Goethe.
81 – Procura-se
fugitivo em Ipanema. Passarinho de
estimação do cronista que escapou na casa dele na Praia de Ipanema. A comida predileta do tal era semente de
cânhamo, o da maconha. E dá o
recado: ...”a pessoa que encontrar fará
obra caridosa devolvendo-o ao seu dono, que é homem já de certa idade, com a
vida esburacada de tristezas e desilusões, não possuindo gato, nem mulher, nem
cachorro por falta de espaço no lar”.
Maio/1954
Continua no capítulo 06/10
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