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segunda-feira, 23 de novembro de 2020

CAP. 05/10 - fichamento - livro - RECADO DE PRIMAVERA - autor: RUBEM BRAGA - cronista e Jornalista

CAP 05/10                        leitura novembro de 2020

         Página 58 – O índio jivaro da América do Sul.   Um Mister Matter numa viagem de exploração na A. do Sul sabia que os jivaros quando abatiam um inimigo, tinham uma técnica de reduzir o crânio do abatido.

         O cientista queria ver um caso em execução...   O índio jivaro falou que veio a calhar porque ele tinha um inimigo em vista.   O cientista ponderou:   - Não, não!   Um homem, não.  Faça isso com a cabeça de um macaco.   E o índio: - Por quê um macaco?  Ele não me fez nenhum mal!

         59 – O chamado Brasil brasileiro.    Cita frases de muitos pensadores brasileiros e tasca uma dissonante de Oswald de Andrade do “Manifesto Atropofágico” de 1928.   “Tupi or not tupi that is the question”.  

         63 – Envelhecer.    “A infância não volta, mas não vai – fica recolhida como se diz de certas doenças”.    ... um ataque de infância...   agir como menino bobo.

         “Será que só eu sou assim, ou os outros disfarçam melhor?”

         65 – “Passarinho não se Empresta”.    Ao viajar, o cronista escolheu a dedo um amigo casado para deixar os dois passarinhos de gaiola.   Um deles, um bicudo (azulão).   Na volta da viagem, o amigo enrolando pra marcar o dia da devolução dos passarinhos e o cronista ficou preocupado de medo que tivesse acontecido algo com eles.    Mas era apego da família que cuidou deles e que tem criança em casa.   Discussão do casal na frente do cronista.  Ela pro marido:   É? O Juca lhe deu a palavra? Então está bem.  Você pegue o Juca, ponha dentro de uma gaiola e pendure na sua varanda.  Ele faz menos falta nesta casa do que o passarinho”.    Crônica de 12/1967

         69 – O autor é filho do Coronel Braga de Cachoeiro do Itapemirim.

         77 -    “A Rainha Nefertite”     Falando das pirâmides do Egito com quase cinco mil anos, que ele visitou.    Beleza, tamanho, majestade.   Ele cita um trecho de alguém comentando aqueles monumentos da humanidade colocando aspas mas não cita nome do autor da frase:   “Ali, perante os monumentos eternos, pasmaram Alexandre, o Grande, Cesar e Napoleão; e tudo o que fizeram foi erguer com seus passos, por instantes, um pouco de poeira do deserto”.

         A visita dele às pirâmides e o encanto especial pela obra que representa a Rainha Nefertite que tem sido consagrada através dos milênios como a mulher que foi a mais bela de todos os tempos.    Ele descreve a figura dela até colocando alguns reparos, mas concorda com a beleza ímpar.    Disse que a principal representação original dela se encontra num museu de Berlim, Alemanha.    Crônica de abril de 1979

         80 – Frases.   Independência ou Morte.   Cita como um desmancha prazer, a frase de Patrick Henry na Câmara de Virginia USA em 1775.  “Give me liberty or give me death”.

         Outro desencanto.    Atribuem a Guimarães Rosa:  “Viver é muito perigoso”.   Mas... um escritor mineiro teria garantido que viu essa frase numa obra do alemão Goethe.

         81 – Procura-se fugitivo em Ipanema.    Passarinho de estimação do cronista que escapou na casa dele na Praia de Ipanema.     A comida predileta do tal era semente de cânhamo, o da maconha.   E dá o recado:  ...”a pessoa que encontrar fará obra caridosa devolvendo-o ao seu dono, que é homem já de certa idade, com a vida esburacada de tristezas e desilusões, não possuindo gato, nem mulher, nem cachorro por falta de espaço no lar”.       Maio/1954

                                    Continua no capítulo 06/10 

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