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domingo, 29 de novembro de 2020

CAP. 04/20 - fichamento - livro - COMO CONVERSAR COM UM FASCISTA - Autora: Doutora em Filosofia - MÁRCIA TIBURI

 CAP 04/20    - novembro de 2020

         Como se não existisse outro ponto de vista, outro desejo, outro modo de ver o mundo...

         ...” o paranoico que detém todas as verdades antes de chegar a pesquisar o que as sustenta”.    “É claro que não dialoga com ninguém porque a operação linguística que implica o outro é impossível para ele”.

         A autora e um exercício... conversar com alguém enrijecido em sua visão de mundo.   Alguém que não se dispõe a escutar.  (eu, leitor, diria – que geralmente não lê um bom livro que ajuda a questionar nossas certezas e nossas verdades sobre o outro e sobre o mundo)

         27 – Alguém que não fala para dialogar, mas apenas para mandar e dominar.   O fascismo é a forma de autoritarismo quando ele se torna radical.

         28 – O Desafio do outro, de conversar com esse outro para quem facilmente nos fechamos, eis que se propõe nas páginas que seguem.

         Aqui está o propósito do livro – o diálogo.

         ...”que possa nos afastar do fascismo em nossa própria autoconstrução”.

         2 – Como Conversar com Um Fascista.

         29 – “Genocídio indígena, o massacre racista... em uma sociedade em que está em jogo também o extermínio da política”.

         ... risco de que o ódio se torne estrutural, que venha a dar base a todas as nossas relações”.

         Talvez a destruição da política seja a verdade oculta na razão de Estado atual.   (a edição que estou lendo é de 2016).

         29 – Destruir o outro garante o fim de sujeitos de direitos e o fim do direito dos sujeitos.

         Somos seres capazes de amar e odiar. Os afetos são sempre aprendidos.

         “O fascista é impotente para o amor porque viveu experiências de ódio”.

         31 – Do autoritarismo em geral depende o capitalismo.

         32 – item 3 – Máquina de produzir fascistas – A origem e a transmissão do ódio. 

         4 – Afeto contagioso – Aquele que experimentou amor, responde com amor, aquele que experimentou o ódio responde com ódio.     .... experiência do ódio.

         “Ele surge cada vez que nos deixamos afetar por ele.   Incitação à violência...  ela é transmitida, numa de suas formas, de cima para baixo.  Líderes políticos, publicitários, meios jornalísticos (inclusive de TV)..  os que detém o discurso podem ligar a máquina incitando o ódio.

         Parar essa engrenagem só será possível para aquele que aprender que o outro mundo...  é possível.

         35 -  item 5 – Paranoia como condição social.      O amor é um horizonte de compreensão que tem em vista a real dimensão do outro...

         Se o amor é aberto ao outro e o ódio é fechado a ele.   Pensamos que o ódio é sempre algo que está no outro e esse é um engano no qual cai apenas aquela pessoa que nunca imaginou que é o outro de um outro.

         37 – item 6 – Treino para o ódio.      O autoritarismo depende da sua repetibilidade.    (me faz lembrar uma frase que é muito conhecida, de Goebbels, que era o crânio da propaganda nazista de Hitler.    Repetir uma mentira mil vezes até que ela vire verdade)

         Precisaríamos pensar mais, isto é certo, mas vivemos no vazio do pensamento ao qual podemos acrescentar o vazio da ação e o vazio do sentimento.     O vazio é o novo ethos de nossa época.

         Continua no capítulo 5/20       

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