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domingo, 22 de novembro de 2020

CAP. 03/10 - fichamento - livro - RECADO DE PRIMAVERA - autor: Rubem Braga (leitura novembro 2020)

 E ele falando de outro amigo, o mineiro Otavio Xavier Ferreira.  O que me colocou no jornalismo no Diário da Tarde de BH.    “Depois de me colocar cá dentro da profissão, ele, espertamente saltou fora – e naquele tempo era dono de uma lapidação e de duas joalherias”.

         Em BH, jovem, prestou o serviço militar.   Lá adiante, morando no RJ chegou a ser representante do amigo joalheiro e leu um tanto sobre pedras para poder entender o básico do assunto.    “Nunca paguei imposto”.

         Ele era amigo do Armando Nogueira que foi diretor da Rede Globo.

         25 – “A estrela que nós amamos”.     Ele era chegado ao mulherio, sempre só como aventura.   E fala dos astros e estrelas de cinema de sua época.   Domínio dos filmes americanos.    Depois vieram as novelas.  Moças bonitas e tal.  Cita Dina Sfat.   E sobre as musas das novelas:  “Muito bonita, muito interessante, mas, toda noite!”   “Não! A deusa não pode ser quotidiana...”

         28 – Falou de rodovias com árvores dos lados.  Bonitas mas se a pessoa perde o controle do volante, pode morrer no choque com uma árvore.      Por isso o desenhista e multi artista Carybé, argentino radicado no RJ disse em tom de brincadeira que iria sugerir para o DNER Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, para plantarem bananeiras ao lado das rodovias.  Segura o carro desgovernado sem matar o motorista e dá cacho.   (dá bananas ao motorista).

         29 – “Clamo, e reclamo e fico”.     Na cidade do RJ andou por um bairro arborizado e limpo, sentindo cheiro de natureza.   Depois o taxi passou pela região mais densa de povoação e aquela sujeira, poluição e mau cheiro.    Suja e poluída inclusive a água da lagoa e do mar por ali.

         Ele resume comparando a cidade do RJ com uma moça bonita.  “Esta mulher não precisa de joias nem de sedas; precisa, antes de tudo, de ser limpa”.

         30 -  Na ocasião o autor morando na Praça General Osório no RJ.   Na época dele, tinha feira hippie aos domingos na praça.

         Gente pela rua e praia andando com cães.  Muitos cães.  Imagina que andam com cães de medo de serem assaltados.

         ... “tudo apinhado de gente no RJ.... e ratos de praia e assaltantes que trabalham até dentro d´água”.   O que fazer?    “Confesso-vos que por mim eu clamo e reclamo e choro, e não saio daqui”.       -   dezembro de 1983

         33 – “O Mistério do Telegrama”.     A amante ao homem de negócios, envia um telegrama cifrado, só com as palavras-chave que coisas e lugares e situações em que ambos estavam a dois.

         O telegrama foi parar na Polícia Federal da época e ela foi chamada para depor.     Ela foi explicitando cada termo, cada situação e tudo se esclareceu e foram felizes para sempre.    Mas ficou comprovada a truculência da polícia política de então.

         36 – O baiano que falava problema, comendo o erre.  Outro justificou:  “Os baianos tem razão:  quando um problema deixa de ser problema para ser poblema, ele fica mais fácil de falar e de resolver”.

......................... continua no capítulo 04/10

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