E ele falando de outro amigo, o mineiro Otavio Xavier Ferreira. O que me colocou no jornalismo no Diário da Tarde de BH. “Depois de me colocar cá dentro da profissão, ele, espertamente saltou fora – e naquele tempo era dono de uma lapidação e de duas joalherias”.
Em BH,
jovem, prestou o serviço militar. Lá
adiante, morando no RJ chegou a ser representante do amigo joalheiro e leu um
tanto sobre pedras para poder entender o básico do assunto. “Nunca paguei imposto”.
Ele era
amigo do Armando Nogueira que foi diretor da Rede Globo.
25 – “A
estrela que nós amamos”. Ele era
chegado ao mulherio, sempre só como aventura.
E fala dos astros e estrelas de cinema de sua época. Domínio dos filmes americanos. Depois vieram as novelas. Moças bonitas e tal. Cita Dina Sfat. E sobre as musas das novelas: “Muito bonita, muito interessante, mas, toda
noite!” “Não! A deusa não pode ser
quotidiana...”
28 –
Falou de rodovias com árvores dos lados.
Bonitas mas se a pessoa perde o controle do volante, pode morrer no
choque com uma árvore. Por isso o
desenhista e multi artista Carybé, argentino radicado no RJ disse em tom de
brincadeira que iria sugerir para o DNER Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem, para plantarem bananeiras ao lado das rodovias. Segura o carro desgovernado sem matar o
motorista e dá cacho. (dá bananas ao
motorista).
29 –
“Clamo, e reclamo e fico”. Na cidade
do RJ andou por um bairro arborizado e limpo, sentindo cheiro de natureza. Depois o taxi passou pela região mais densa
de povoação e aquela sujeira, poluição e mau cheiro. Suja e poluída inclusive a água da lagoa e
do mar por ali.
Ele
resume comparando a cidade do RJ com uma moça bonita. “Esta mulher não precisa de joias nem de
sedas; precisa, antes de tudo, de ser limpa”.
30
- Na ocasião o autor morando na Praça
General Osório no RJ. Na época dele,
tinha feira hippie aos domingos na praça.
Gente
pela rua e praia andando com cães.
Muitos cães. Imagina que andam
com cães de medo de serem assaltados.
...
“tudo apinhado de gente no RJ.... e ratos de praia e assaltantes que trabalham
até dentro d´água”. O que fazer? “Confesso-vos que por mim eu clamo e
reclamo e choro, e não saio daqui”.
- dezembro de 1983
33 – “O
Mistério do Telegrama”. A amante ao
homem de negócios, envia um telegrama cifrado, só com as palavras-chave que
coisas e lugares e situações em que ambos estavam a dois.
O
telegrama foi parar na Polícia Federal da época e ela foi chamada para
depor. Ela foi explicitando cada
termo, cada situação e tudo se esclareceu e foram felizes para sempre. Mas ficou comprovada a truculência da
polícia política de então.
36 – O
baiano que falava problema, comendo o erre.
Outro justificou: “Os baianos tem
razão: quando um problema deixa de ser
problema para ser poblema, ele fica mais fácil de falar e de resolver”.
......................... continua no capítulo 04/10
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