CAP 02/20 leitura em novembro de 2020
Página
13 - “Essa mistura de pouca reflexão e
recurso à força produz reflexos em toda a sociedade”.
... è o
fato do fascismo se apresentar como um fenômeno natural. .... o fascismo não é percebido como tal
por seus agentes...
As
práticas fascistas relevam uma desconfiança.
O fascista desconfia do conhecimento, tem ódio de quem demonstra sabe
algo que o afronte ou se revele capaz de abalar suas crenças.
“Ignorância
e confusão pautam sua postura na sociedade”.
...
crenças irracionais... criação de inimigos imaginários (a transformação do
diferente em inimigo). ... confusão
entre acusação e julgamento.
14 – “Ao
lado do ódio ao saber, o fascista revela medo da liberdade... aceita abrir mão
da liberdade... (e quer o fim da liberdade alheia).
... quer
dominar terceiros e eliminar os diferentes.
É um masoquista e um sádico ao mesmo tempo. Aceita a perda de liberdade e quer impor
sofrimento ao diferente.
A “arma”
para enfrentar tudo isso: O
diálogo. Exige o encontro entre o eu e
o tu. Diálogo com respeito à alteridade do outro.
...
Marcia Tiburi sugere uma mudança de atitude do um-para-com-o-outro”.
15 – Ato
de resistência (eu dar jeito de me comunicar com os fascistas com quem convivo
– inclusive nas redes sociais).
...
aposta na potência do diálogo e na difusão do conhecimento como antídoto à
tradição autoritária que condiciona o pensamento e ação em terra brasilis.
17 –
Prefácio – Este livro é para o que nasce – por Jean Wyllys. Jornalista, ex deputado federal e ativista
pelos Direitos Humanos.
...
pedindo educação de qualidade. Muitas
“universidades” e faculdades,
principalmente privadas, tem diplomado analfabetos funcionais por
estabelecerem com os alunos uma relação pautada no direito do consumidor. Mais de 70% dos alunos não leem livros.
... se
informam pela internet... propõem soluções fáceis, mas mentirosas e/ou
autoritárias para as questões complexas que nos envolvem.
Ele
destaca o sub título deste livro. O
título é Como Conversar com um Fascista.
Sub título: Reflexão sobre o cotidiano autoritário brasileiro.
Fascismo...
este procura prescrever a eliminação simbólica e/ou física dos “inimigos” que
constrói com forma de se justificar.
Jean Wyllys fez um paralelo com a banalização do mal, no conceito
formulado pela Filósofa Hannah Arendt que acompanhou o julgamento de Eichmann,
do aparato dos nazistas no extermínio de judeus.
“A
banalização do mal é feita pelo ser humano comum que não se responsabiliza pelo
que faz de ruim ou acha que o que faz de ruim não tem consequências para os
outros, não reflete, não pensa”.
...
pessoa carente de pensamento crítico e, por isso, insensível à dor do outro e
às consequências dos seus atos.
“O
fascista é aquele que banaliza o mal”.
Usa uma expressão citada pela autora deste livro: “O fascismo é a máscara mortuária do
conhecimento”.
............................ continua no capítulo 03/20
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