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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

CAP. 02/20 - fichamento - livro - COMO CONVERSAR COM UM FASCISTA - Autora: Doutora MÁRCIA TIBURI

CAP 02/20            leitura em novembro de 2020

         Página 13 -  “Essa mistura de pouca reflexão e recurso à força produz reflexos em toda a sociedade”.

         ... è o fato do fascismo se apresentar como um fenômeno natural.    .... o fascismo não é percebido como tal por seus agentes...

         As práticas fascistas relevam uma desconfiança.  O fascista desconfia do conhecimento, tem ódio de quem demonstra sabe algo que o afronte ou se revele capaz de abalar suas crenças.

         “Ignorância e confusão pautam sua postura na sociedade”.

         ... crenças irracionais... criação de inimigos imaginários (a transformação do diferente em inimigo).    ... confusão entre acusação e julgamento.

         14 – “Ao lado do ódio ao saber, o fascista revela medo da liberdade... aceita abrir mão da liberdade... (e quer o fim da liberdade alheia).

         ... quer dominar terceiros e eliminar os diferentes.   É um masoquista e um sádico ao mesmo tempo.  Aceita a perda de liberdade e quer impor sofrimento ao diferente.

         A “arma” para enfrentar tudo isso:   O diálogo.   Exige o encontro entre o eu e o tu. Diálogo com respeito à alteridade do outro.

         ... Marcia Tiburi sugere uma mudança de atitude do um-para-com-o-outro”.

         15 – Ato de resistência (eu dar jeito de me comunicar com os fascistas com quem convivo – inclusive nas redes sociais).

         ... aposta na potência do diálogo e na difusão do conhecimento como antídoto à tradição autoritária que condiciona o pensamento e ação em terra brasilis.

         17 – Prefácio – Este livro é para o que nasce – por Jean Wyllys.   Jornalista, ex deputado federal e ativista pelos Direitos Humanos.

         ... pedindo educação de qualidade.   Muitas “universidades” e faculdades,  principalmente privadas, tem diplomado analfabetos funcionais por estabelecerem com os alunos uma relação pautada no direito do consumidor.  Mais de 70% dos alunos não leem livros.

         ... se informam pela internet... propõem soluções fáceis, mas mentirosas e/ou autoritárias para as questões complexas que nos envolvem.

         Ele destaca o sub título deste livro.   O título é Como Conversar com um Fascista.  Sub título: Reflexão sobre o cotidiano autoritário brasileiro.

         Fascismo... este procura prescrever a eliminação simbólica e/ou física dos “inimigos” que constrói com forma de se justificar.    Jean Wyllys fez um paralelo com a banalização do mal, no conceito formulado pela Filósofa Hannah Arendt que acompanhou o julgamento de Eichmann, do aparato dos nazistas no extermínio de judeus.

         “A banalização do mal é feita pelo ser humano comum que não se responsabiliza pelo que faz de ruim ou acha que o que faz de ruim não tem consequências para os outros, não reflete, não pensa”.

         ... pessoa carente de pensamento crítico e, por isso, insensível à dor do outro e às consequências dos seus atos.

         “O fascista é aquele que banaliza o mal”.   Usa uma expressão citada pela autora deste livro:  “O fascismo é a máscara mortuária do conhecimento”.

............................ continua no capítulo 03/20 

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