ABOUT BITCOIN
Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida - Curitiba - Brazil
- Weeks ago, I read an article in the Brazilian newspaper Folha de Sao Paulo about cryptocurrency. Now I'm aware there are stock exchanges in US and Japan were these coins are acceptable. In other hand, I payied attention about one warning. 51 of 53 American analists believes there is a buble about cryptcoins, specially bitcoin. It was my opinion since the first moment I heard about this new coin. But now, my thesis have support of specialists. I think bitcoin is a nice game for now. But no one is looking about a possible change of the rules out of the blue in the future. A change that will hurts most part of the players. In fact, I think someone of then will not survive when the storm begins... To be continued.
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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
terça-feira, 26 de dezembro de 2017
DESAFIO AGRONÔMICO - ANOS 80 - UM ALENTO DO BRASIL RURAL
UM ALENTO DO BRASIL RURAL
Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida
Conclui a minha graduação em Engenharia Agronômica na ESALQ-USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - em Piracicaba-SP). Casualmente a escola é de 1901, bem anterior à USP (1934) à qual foi incorporada. Me formei em 1976, eu aos 26.
Meu primeiro emprego no ramo foi em 1977 pelo Banco Mercantil de SP, na parte de projetos agropecuários, sediado em Umuarama-PR atuando numa região que ia até o Rio Piquiri. Curiosamente, toda a região Noroeste do PR onde se insere Umuarama é areião e o solo é complexo para agricultura por conta do risco de erosão. Predomina por lá a pastagem. Andando pouco mais de 30 km rumo a Assis Chateaubriand, há o rio Piquiri e do rio pra lá, a terra em geral é roxa e fértil, com menos risco de erosão. Região de lavouras e muita riqueza. E o Rio não só divide as terras mas também "divide" povos do Norte (que colonizaram inclusive o Noroeste do PR) do povo "do sul" que colonizou a região de Toledo/Cascavel e que chega até a barranca do Piquiri. O cenário é esse.
Vou falar um pouco de como se fazia a cultura de trigo em 1977 na região, deixando claro que tive pouco contato com a cultura na época porque eu ficava do lado de cá do Rio, do lado de terras arenosas e pastagens.
Nas poucas vezes que eu "pulava o rio Piquiri", constatava que o pessoal ainda não usava técnicas de controle de erosão adequadas e chegavam a fazer curvas de "nível" com gradiente, ou seja, de forma que a água que chegava nas curvas desciam no rumo da divisa da propriedade que comumente era estreita e comprida da estrada para o fundo. Nas divisas entre as propriedades, erosões pequenas e erosões grandes eram comuns e os córregos sofriam com isso, além de fauna e flora. Sem contar o risco de acidentes com máquinas. Na década de 80 começou com mais força a adoção de práticas de terraços em nível que retém a água na lavoura e não provoca erosão, principalmente quando associado a plantio direto na palha, sem aração do solo entre um plantio e outro. Aqui então já destaco o progresso trazido pela classe agronômica, no sentido de combater erosão e o plantio direto que mantém a matéria orgânica no solo.
Outra prática que ainda ocorria na região (e suponho que era prática meio generalizada) era, após a colheita do trigo, queimar a palha que ficava na roça para "facilitar" o preparo do solo. Era contra toda a teoria e prática agronômica, mas o povo usava. E para queimar a palha rasteira ao chão, o agricultor amarrava um arame comprido atrás do trator amarrado a um pneu velho que era incendiado e que era arrastado pelo campo, queimando e pingando borracha em combustão, espalhando o fogo na palha. Era de doer o coração. Logo a prática foi abolida com o trabalho de orientação Agronômica.
A semeadura do trigo ainda na época era feita por muitos agricultores no sistema "a lanço". Não era feito em linha, como geralmente é feita semeadura. O gasto de semente era enorme. Nas ocasiões de passar com trator e implemento para pulverizações nas lavouras, amassava-se grande quantidade de plantas. Era o que se tinha para "hoje" para muita gente de então. A boa técnica colocou o pessoal na semeadura em linha e houve ganho econômico e ambiental.
Um resumo da ópera: Num olhar do Conjunto da Obra nos 40 anos (1977/2017) podemos fazer um balanço positivo da evolução nos cuidados com o solo e o meio ambiente e ganhos em produtividade nas lavouras em geral e do trigo em particular, sempre tendo à frente o trabalho do Engenheiro Agrônomo e seus auxiliares técnicos por uma Agropecuária mais racional.
Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida
Conclui a minha graduação em Engenharia Agronômica na ESALQ-USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - em Piracicaba-SP). Casualmente a escola é de 1901, bem anterior à USP (1934) à qual foi incorporada. Me formei em 1976, eu aos 26.
Meu primeiro emprego no ramo foi em 1977 pelo Banco Mercantil de SP, na parte de projetos agropecuários, sediado em Umuarama-PR atuando numa região que ia até o Rio Piquiri. Curiosamente, toda a região Noroeste do PR onde se insere Umuarama é areião e o solo é complexo para agricultura por conta do risco de erosão. Predomina por lá a pastagem. Andando pouco mais de 30 km rumo a Assis Chateaubriand, há o rio Piquiri e do rio pra lá, a terra em geral é roxa e fértil, com menos risco de erosão. Região de lavouras e muita riqueza. E o Rio não só divide as terras mas também "divide" povos do Norte (que colonizaram inclusive o Noroeste do PR) do povo "do sul" que colonizou a região de Toledo/Cascavel e que chega até a barranca do Piquiri. O cenário é esse.
Vou falar um pouco de como se fazia a cultura de trigo em 1977 na região, deixando claro que tive pouco contato com a cultura na época porque eu ficava do lado de cá do Rio, do lado de terras arenosas e pastagens.
Nas poucas vezes que eu "pulava o rio Piquiri", constatava que o pessoal ainda não usava técnicas de controle de erosão adequadas e chegavam a fazer curvas de "nível" com gradiente, ou seja, de forma que a água que chegava nas curvas desciam no rumo da divisa da propriedade que comumente era estreita e comprida da estrada para o fundo. Nas divisas entre as propriedades, erosões pequenas e erosões grandes eram comuns e os córregos sofriam com isso, além de fauna e flora. Sem contar o risco de acidentes com máquinas. Na década de 80 começou com mais força a adoção de práticas de terraços em nível que retém a água na lavoura e não provoca erosão, principalmente quando associado a plantio direto na palha, sem aração do solo entre um plantio e outro. Aqui então já destaco o progresso trazido pela classe agronômica, no sentido de combater erosão e o plantio direto que mantém a matéria orgânica no solo.
Outra prática que ainda ocorria na região (e suponho que era prática meio generalizada) era, após a colheita do trigo, queimar a palha que ficava na roça para "facilitar" o preparo do solo. Era contra toda a teoria e prática agronômica, mas o povo usava. E para queimar a palha rasteira ao chão, o agricultor amarrava um arame comprido atrás do trator amarrado a um pneu velho que era incendiado e que era arrastado pelo campo, queimando e pingando borracha em combustão, espalhando o fogo na palha. Era de doer o coração. Logo a prática foi abolida com o trabalho de orientação Agronômica.
A semeadura do trigo ainda na época era feita por muitos agricultores no sistema "a lanço". Não era feito em linha, como geralmente é feita semeadura. O gasto de semente era enorme. Nas ocasiões de passar com trator e implemento para pulverizações nas lavouras, amassava-se grande quantidade de plantas. Era o que se tinha para "hoje" para muita gente de então. A boa técnica colocou o pessoal na semeadura em linha e houve ganho econômico e ambiental.
Um resumo da ópera: Num olhar do Conjunto da Obra nos 40 anos (1977/2017) podemos fazer um balanço positivo da evolução nos cuidados com o solo e o meio ambiente e ganhos em produtividade nas lavouras em geral e do trigo em particular, sempre tendo à frente o trabalho do Engenheiro Agrônomo e seus auxiliares técnicos por uma Agropecuária mais racional.
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
FICHAMENTO DO LIVRO - MANUSCRITO ENCONTRADO EM ACCRA - Autor: Paulo Coelho
FICHAMENTO
DO LIVRO – MANUSCRITO ENCONTRADO EM ACCRA – Autor: Paulo Coelho 15-12-17 (editora Sextante – 2012 – 175 páginas)
Fichamento pelo
leitor: Eng.Agr. Orlando Lisboa de
Almeida
Página 18 –
Invasão da cidade de Jerusalém no ano de 1099...
No livro se refere ao personagem chamado
Copta, um grego que fala ao povo da cidade na véspera da invasão dos Cruzados.
19 – O Copta acredita no “Moira”, um deus
desconhecido...
21 - ... partam para os quatro cantos do
mundo...
26 - ... nos libertamos da carne ...
28 -
Falando da guerra: “Só é
derrotado quem desiste. Todos os outros
são vitoriosos”
31 – “A derrota é para os valentes. Só eles podem ter a honra de perder e a
alegria de ganhar”
32 -
(opinião do que faz o fichamento -
o personagem prega o conflito e não menciona o mérito de evitar
conflitos...)
38 – Quem nunca está só já não conhece
mais a si mesmo”
39 – Sobre o amor - “Na solidão,
entenderão e respeitarão o amor que partiu. Na solidão, eles saberão decidir se
vale a pena pedir para que retorne, ou se deverão permitir que ambos sigam um novo
caminho”.
46 – (algo bizarro)... “Não tente ser útil. Tente ser você...”
52 – (frase que pode ter sentidos positivos
ou negativos) - “Sonhar não implica
riscos. Perigoso é querer transformar os
sonhos em realidade”.
56 – “A fé mostra que em nenhum momento
estamos sozinhos”.
62-
O Copta, solicitado, fala sobre a beleza: “... nos deixamos levar pelo julgamento
alheio”.
65 – Sobre o desencontro no amor: “Tentaram imitar os outros, quando o Amor
buscava algo original”.
72 - ... no impenetrável plano de Deus,
sabe que está no caminho correto”.
(curioso que o próximo não entra na parada)
75 -
“O amor é um ato de fé, e não uma troca”.
77 -
“É melhor ter amado e perdido do que jamais ser amado”. END
domingo, 19 de novembro de 2017
FICHAMENTO DO LIVRO - A ORIGEM DO EI ESTADO ISLÂMICO (2017)
RESENHA DO LIVRO – A
ORIGEM DO ESTADO ISLÂMICO
Autor do livro: Patrick Cockburn – Editora Autonomia
Literária – 207 p.
Resenha (fichamento) pelo leitor: Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida 17-11-2017
O livro foi
editado em sua 5ª reimpressão em junho/2017 e é bastante atual. Foi recomendado numa reportagem do jornal
Folha de SP por ser o autor um jornalista muito premiado e que visitou ao longo
do tempo mais de vinte vezes os países do oriente médio em conflito. É considerado um dos mais entendidos do tema
que é pauta de interesse mundial.
Destaques das
páginas de introdução de Reginaldo Nasser.
Sobre notícias
desencontradas que correm pelo mundo atual...
...”pois a cura de muitos males demanda apenas a luz do sol”.
Página 15 – “pelas
lentes da mídia ocidental o EI Estado Islâmico aparece como um grupo irracional
que age sem motivos políticos, movido apenas pelo ódio religioso”.
16 – O EI
conseguiu a proeza de unir Irã e USA no combate do mesmo.
17 – O autor
conhece como poucos a região do conflito, tendo ido dezenas de vezes por lá nos
vinte anos recentes.
17 – O autor até
admite que o EI é jihadista, mas deixa claro que a “guerra religiosa” não é tudo no caso.
18 – Jihad não
significa “guerra santa” mas significa luta, esforço.
A radicalização
tem a ver com a interpretação errada do wahabismo
que é uma das muitas correntes do
Islã. A Arábia Saudita é um dos lugares
do wahabismo e difunde o mesmo pela região.
O wahabismo nasceu
no século XVIII e confronta-se com sunitas, sufistas, e considera os mesmos
como não muçulmanos. E o wahabismo é também contra judaísmo e cristianismo.
O wahabismo é a
ideologia oficial da Arábia Saudita.
“Os maiores
responsáveis pela difusão do wahabismo no mundo são os países árabes aliados ao
mundo ocidental: Arábia Saudita, Qatar e Emirados Árabes.
20 – Sunitas (uma
das correntes do Islã) no Iraque são deixados em segundo plano pelo governo e
discriminados pelos xiitas. Uma das
causas de muitos sunitas do Iraque apoiarem o EI está nessa discriminação que
inclusive lhes dificulta o acesso a empregos, etc.
O EI ocupa
Mossul (livro de junho-17) e ameaça
Bagdá. Os dez anos de “estruturação”
do Iraque pós guerra, no figurino do gosto americano, com gastos de 100 bilhões
de dólares para estruturar a segurança estaria indo por água abaixo.
20 – O EI atacou a
prisão de Abu Gharaib que era um local dos
soldados americanos/ingleses/franceses torturarem inimigos na guerra do
Iraque.
22 – Países do
Ocidente, USA, França e Inglaterra,
na vanguarda articulando com a oposição ao governo sírio dentro da própria
Síria.
22 - O autor do livro faz ressalva ao “repórter de
guerra” porque entende que se deve contextualizar as ações militares com as
intenções políticas em jogo.
22 – O repórter
dramatiza eventos para ter audiência.
Ex: Quando caiu Saddan, os repórteres mostraram
tanques bombardeados. O autor foi ver
os tanques e estes ao serem bombardeados já estavam abandonados porque as
forças iraquianas já achavam que não compensava defender Saddan e seu governo.
Mostram as
batalhas como algo simples entre o bem contra o mal e a realidade é outra e
mais complexa.
E destaca que os
jornalistas que cobriram as guerras pelo ocidente em geral ficam “engajadas e
protegidas” por um dos lados e assim sempre tendem a entender esse lado como o
do bem e os do outro lado como sendo os do mal.
23 – A guerra da
propaganda. Foram vistos garotos num campo de refugiados sírios
assistindo um filminho de gente sendo serrada com motosserra e o filminho
imputando isso aos soldados alauitas (pró governo Sírio) contra os sunitas
sírios. Na verdade o vídeo era do
México, do cartel das drogas.
24 - Ações dos USA que potencializaram a
emergência do EI Estado Islâmico. USA
ataca o Iraque em 2003 e nesse contexto os sunitas passam a ser
marginalizados. Campo fértil para o EI
conseguir simpatizantes e apoio.
Em segundo lugar,
o apoio dos ocidentais aos insurgentes na Síria. Também isso ajudou o EI.
O autor afirma que a guerra ao terror feita
pelos USA foi um grande fracasso.
(para continuar a leitura, clique no local informado... )
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
PALESTRA - SER CRISTÃO NO NOVO MILÊNIO - MONSENHOR AGENOR
RESENHA DE PALESTRA/CURSO COM O MONSENHOR AGENOR
Anotada pelo Eng.Agr. Orlando
Lisboa de Almeida orlando_lisboa@terra.com.br
Público – Leigos da
Arquidiocese de Maringá – PR
(Na ocasião - 2001 - ele era da Diocese de Tubarão-SC)
O tema da palestra: “Ser
cristão no novo milênio”
Nossa igreja hoje é uma barca num mar
agitado que é o nosso mundo. Não há como
nos refugiarmos.
Temos que, como igreja, estar inseridos no
contexto. Marchar com a
humanidade. A missão da igreja é estar
na missão. É um serviço gratuito. Implica diálogo, respeito pelo diferente.
Abrir espaço para semear as sementes do
Reino. Ser corpo de Deus no mundo. Grandes desafios. Um deles: a fome de sentido de vida, de
razão para viver.
Há hoje uma invasão de espiritualidade
praticamente no mundo todo. A busca de
felicidade pessoal “aqui e agora”.
Busca-se a felicidade e não se quer engajar na luta do “próximo”.
Comum católicos que frequentam a Seisho No
Ie, que acreditam na reencarnação.
Distorções.
Há busca das tradições, dos valores
autóctones.
O empobrecimento crescente do povo. Os idosos são “insignificantes”. Existem povos insignificantes, continentes
insignificantes...
O desafio da ecologia. Sistema econômico de rapinagem. O desafio da emancipação da mulher numa
cultura patriarcal e machista como a nossa
com reflexo na própria Igreja.
Deveríamos partir para a radicalização na
democracia, onde as pessoas participassem e exercessem a Cidadania.
Vai colocar o foco em um desafio, diante
de tantos citados: O desafio da
experiência religiosa. Hoje se vivem
“religiões à la carte”. Busco o que me
interessa. Mercado da religião, onde se
consome ao bel prazer. Seria o neo
paganismo. Misturam esoterismo,
cromoterapia, etc.
Há religiosos sem Deus, sem Igreja. Religiosidade eclética e difusa.
Grandes religiões: Judaismo, Cristianismo e Islamismo. Não crescem e passam por muitas
fragmentações.
Há hoje (2001) 48 formas de viver no
Islamismo. No Judaismo, mais de 10
formas. No Cristianismo, uma série. Em São Paulo (cidade) há ao redor de 3.000
igrejas cristãs.
Amanhã falaremos das nossas tarefas, as
saídas, formas de ação partindo de duas vertentes. ( O curso foi de dois dias)
...
erupção de manifestações ecléticas difusas.
Comecemos a nossa reflexão:
A erupção/exploração do religioso, da
espiritualidade. Por quê?
Há um pensar que à medida que a ciência
avançou, nos tornaríamos senhores do Universo e não precisaríamos mais de
Deus. Viveríamos na sociedade do bem
estar.
Houve filósofo que afirmou que teria que ser tirado Deus “de
campo” para o povo ser feliz.
As sociedades mais avançadas apostaram
alto nessa “erradicação” de Deus dos seus seios. A Igreja na Europa (os teólogos) se preparou
para dialogar com o homem ateu.
Há hoje uma orientalização do ocidente. É um amalgma de esoterismo, naturalismo,
tudo misturado.
Outros fatos a destacar. Quando se colonizou a América Latina se
satanizou a religião do povo nativo.
Antes, o catolicismo era hegemônico no mundo.
Modernamente, partiu-se para a fé como
opção pessoal.
Até o Concílio Vaticano II, as demais religiões eram coisa do diabo
para o povo católico. Esse concílio
veio mudar isso. Lançou inclusive um
documento sobre a Dignidade Humana.
Admite outras experiências religiosas.
Um bispo católico conservador – o Lefevre – andou se rebelando contra
isso e foi voto vencido. O concílio aceitou que há alternativa de se chegar ao Pai em outras
determinadas religiões também.
Inclusive aceitou religiões não cristãs.
Falou do relativismo religioso. Com isso, não haveria uma verdade; haveria
várias verdades.
Falou das opções nas bancas de
revistas. A Auto Ajuda. Leonardo Boff, Paulo Coelho, Bonfiglio,
etc. Um mercado do religioso, nas
palavras do palestrante. Há um mercado e
o consumidor consome o que lhe convém.
Numa experiência religiosa sem
comunidade, uma Igreja sem Doutrina.
O relativismo e o ecletismo
religioso. Ler conforme a afetividade e
a subjetividade de cada um. O
sincretismo religioso. Achando-se que
tudo leva ao Pai.
Continua..... (clicar no local indicado para continuar a leitura)
sábado, 23 de setembro de 2017
RESENHA DE PALESTRA - SUSTENTABILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 31-08-17
RESENHA DE PALESTRA - SUSTENTABILIDADE
NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Local da Palestra – Auditório do IFPR
Campus Curitiba 31-08-17
Palestrante: Gisele Doetzer
(DNIT)
Ela atua há quatro anos no DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura do
Transporte. Ela tem especialização na Alemanha.
Planeta Terra – sistema fechado. Extremos de clima nos tempos atuais. Seca/alagamentos/poluição. Afetam inclusive a população. Lixões/dengue, etc.
Sustentabilidade – Ambiental, Econômica e
Social.
Desafio de conter o consumo desenfreado
inclusive como parte das ações na busca da Sustentabilidade.
Há que se ter o consumo responsável. Sem agredir o meio ambiente.
Visão holística: do berço ao berço. Que se preocupe com o produto de onde vem,
como é feito, como se dá o destino aos rejeitos.
Pensar no longo prazo.
Os desafios na Administração Pública. A Constituição Federal de 1988 em seu
artigo 170 cobra ações nesse tema. No
artigo 225 consta que todos temos direito ao ambiente equilibrado.
Artigo 174 - Que as ações visando o meio ambiente
equilibrado envolva um efetivo engajamento do Estado (no sentido amplo).
Falou um pouco do papel da Administração
Pública como consumidora de produtos e serviços e os desdobramentos no meio
ambiente. De 10 a 15% do PIB do
Brasil é movimentado pela Administração Pública. Esta tem altos deveres no quesito
ambiental. Tem poder para influenciar
o mercado sobre o que é mais adequado em termos de Sustentabilidade.
Precisamos
de tudo que compramos??? Evitar o
desperdício.
O desperdício é um gasto que não agregou
nada de positivo.
Gerador de resíduos. Política dos 5 Eres:
Ø Reciclar
Ø Reutilizar
Ø Repensar
Ø Reduzir
Ø Recusar
o que prejudica o Meio Ambiente
PLS - Plano de Logística Sustentável
Na Administração pública tem que ser feita
uma Comissão com no mínimo três servidores para elaborar e fazer o
acompanhamento do PLS.
O Decreto que trata do assunto traz sete
temas. Consumo de papel, de tonner
(“tinta em pó” para impressoras), energia elétrica, copos plásticos, redução do
uso de água e esgoto. Qualidade de
vida no trabalho está no contexto.
Na IN Instrução Normativa 10/2012 (e Acordão 1056/2017, A3P) é cobrado que
se “tenha o apoio da Alta Administração
para as ações do PLS”. Se a alta
administração não se envolve, os subordinados também não compram a idéia.
A meta é buscar a participação de todos os
servidores. Ela recomenda que se faça
persuasão para que os próprios fornecedores de serviços também se engajem nessa
luta pelo meio ambiente, que é uma luta de todos. Apoiar em treinamentos, etc.
Citou como exemplo de dicas de
encaminhamento. Engajar os terceirizados
para que estes sejam treinados para ajudar a buscar as metas do Plano de
Logística Sustentável.
O TCU Tribunal de Contas da União andou
cobrando que essa busca pelo Desenvolvimento Sustentável seja levada a sério.
Atualmente já são mais de sete temas
contemplados. São 11 temas.
CISAP Comissão Interministerial de
Sustentabilidade na Administração Pública.
IASA -
Índice de Acompanhamento da Sustentabilidade Ambiental. Atualmente avaliam 11 eixos temáticos.
Sustentabilidade em Redes GPS Gestão Pública Sustentável.
Os diferentes GPS interagem e as pessoas
trocam idéias para aprimorar seus planos.
Fazem periodicamente um Forum Governamental de Responsabilidade Social. Isto inclusive no Paraná.
Ela
destacou que no mercado há copos biodegradáveis feitos do bagaço da cana que se
degradam em 4 meses. Há também de
derivado do milho. Ela disse que por
enquanto são bem mais caros que os de plástico e por isso a demanda ainda é
pequena. Tentam os órgãos públicos
comprarem copos biodegradáveis, mas muitas concorrências resultam em desertas,
ou seja, não aparecem fornecedores para suprir ao preço estipulado. Atualmente cada copo biodegradável está
saindo ao redor de R$.0,30. Caro. Espera-se que aumente o mercado e a oferta e
em escala, o preço fique menor.
Citou como referência positiva em Curitiba
o TRT Tribunal Regional do Trabalho, que está bastante avançado no quesito
Responsabilidade Sócio Ambiental e a Sustentabilidade. Eles tem Comissão de Responsabilidade
Ambiental estruturada e atuante.
Na busca das Boas Práticas Ambientais
temos inclusive a figura do
Multiplicador voluntário que
articula e incentiva as ações. No
caso do TRT do Paraná, eles contam com
244 multiplicadores e há até premiação por resultados positivos como
incentivo. Eles tem ações até na racionalização do uso de
elevadores (o prédio tem ao redor de 10 andares). Adotam campanha Devolve Móveis que não
servem mais e que poderão ser usados em outros locais. Eles articulam o Forum Lixo & Cidadania
(do qual eu que anotei esta palestra participo há mais de dez anos – trabalho que
envolve os catadores de recicláveis).
Há também o Instituto Lixo e Cidadania que tem página no Facebook e os
protagonistas são os catadores e as catadoras de recicláveis de Curitiba e
região.
O próprio TCU Tribunal de Contas da União,
até por cobrar dos outros ações com foco na Sustentabilidade, tem um bom
trabalho nesse quesito.
No DNIT há um trabalho articulado de
Sustentabilidade, há PLS Plano de Logística Sustentável e eles contam inclusive
com urnas para os colaboradores darem sugestões de incremento das ações. Usam e mail para articular e motivar todos.
Eles tem as metas e o acompanhamento
destas que são expostas em mural para todos poderem acompanhar e se sentirem
motivados a colaborar sempre. Usam
inclusive um sistema de cores entre verde, amarelo e vermelho para
acompanhamento das metas item por item.
Verde, reduziu uso em 20% ou mais.
Amarelo, reduziu em nível abaixo de 20%. Vermelho – aumentou o uso.
O DNIT no Paraná tem 111 servidores. Ela mostrou dados das metas aferidas do órgão. Usam inclusive envelope vai e vem. Dá para usar o envelope internamente por um
bom tempo.
Eles colaboram com o Instituto Fukuoka que
é uma ong atuante na comunidade.
Encerrou
a palestra com a frase: “Nós podemos
ser a mudança que queremos ver”.
(disponível no blog www.resenhaorlando.blogspot.com.br
)
domingo, 10 de setembro de 2017
RESUMO DA PALESTRA DO PROFESSOR MARCOS POCHMANN (DA UNICAMP) NO 11º CONSENGE EM CURITIBA PR (SET/17)
RESENHA DA PALESTRA DO PROF.
MARCIO POCHMANN NO 11º CONSENGE EM CURITIBA – PARANÁ - 07-09-2017
Consenge – Congresso Nacional de
Sindicatos de Engenheiros
Assisti a palestra e fiz as anotações do
que pude destacar, dentro do entendimento que tive da fala.
TEMA: “Soberania, Desenvolvimento e o Papel do Estado
Brasileiro”
O palestrante é graduado em Ciência
Política e tem Doutorado na Unicamp em Economia. É pesquisador e professor da UNICAMP.
Revela-se o acirramento da luta de classes no
Brasil. Disse que no enredo do “livro”
da nossa história, o golpe pode ser apenas um capítulo de um conjunto de ações no
qual podemos tomar rumos positivos como resultado da luta.
Entre as décadas de 30 a 50 fomos o país
que mais cresceu no mundo, mesmo contrariando os interesses dos USA. Ele citou Osvaldo Aranha e seus planos para
o desenvolvimento do Brasil.
Diz
que naquelas décadas, o Brasil optou por um foco na urbanização e
industrialização. Estamos com 195 anos
de independência, mas sabemos que ainda há muita dependência.
Perdemos recentemente uma batalha, mas não
perdemos a guerra.
O trabalho é uma variável dependente da
capacidade de produção. Há uma visão do
trabalho labor, trabalho para a sobrevivência e que geralmente é alienado. Ele falou do trabalho heterônomo – pela
sobrevivência.
O Brasil hoje é produto de pressão que vem
de fora. USA – 2008 e o estouro da
bolha. Reflexo pelo mundo. Crise complexa. USA
deixa de ser a centralidade do capitalismo mundial. Perde parte da capacidade de produção e
trabalho; sua moeda perde força; suas forças armadas perdem poder relativo no
contexto global.
Antes dos USA, foi a Inglaterra a potência
mundial. Os USA passaram a potência
mundial do período das Guerras para cá.
O cenário atual é de MULTIPOLARIDADE de
poder econômico e político. Polos como
China, Rússia, Alemanha, Índia, África do Sul.
A China desponta. Lá fora, alguns países se prepararam para
suportar as pressões. Citou os casos,
como exemplo, de Turquia e Venezuela.
Reforço das forças armadas, mexer na formatação da justiça para ter
posição. Politizar a classe baixa da
pirâmide social. Quem não fez essa lição
de casa não tem resistido às pressões que vem de fora.
China e os outros tigres asiáticos formam
a nova Rota da Seda. Eles tem o capital de 26 trilhões de dólares (quase
o dobro do PIB dos USA que está na casa dos 15) para aplicar em outros
países. Essa hegemonia de capital gera
poder geopolítico.
O cenário também mostra mudança na
sociedade urbana mundial, Brasil no meio. (clique no local lindicado para abrir a continuação....)
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