Segunda parte – Caravanas 02/10 - leitura de fevereiro de 2021
O jovem
da embaixada, protagonista (Miller) chama os três mulás (líderes
religiosos)...”aqueles espantalhos de túnicas longas e barbas
esvoaçantes...”. Isto na terra dos
mulás.
Os mulás
partiram para xingar a secretária da Embaixada que saiu pelas ruas de Cabul com
trajes ocidentais. Para o povo local,
a moça deveria estar com trajes locais.
Eles se dirigiram a ela gritando e praguejando.
26 –
Bazar... ruas emaranhadas – comércio de quase de tudo... “a maioria das
mercadorias roubadas em Delhi, Isfahan e Samarkanda.
“Eu
sentia um prazer perverso ante a certeza que a nova Índia, a Velha Pérsia (Irã)
e a Rússia revolucionária eram igualmente impotentes quanto a acabar com os
ladrões hereditários da Ásia Central”.
(não custa lembrar que os USA tem uma das maiores populações carcerárias
do mundo)
Diz que
quando Dario marchou sobre Cabul, os bazares locais já vendiam os mesmos
artigos roubados das mesmas velhas cidades, 500 anos antes de Cristo.
27 –
Rostos que me faziam pensar que eu estava de volta aos dias de Alexandre, o
Grande, quando o Afeganistão, por incrível que pudesse parecer agora, era uma
satrapia de Atenas, uma terra de grande cultura, muito antes da Inglaterra ser
realmente descoberta...
31 – Ano
de 1946 – Cabul era uma cidade com esgoto a céu aberto e sem água encanada.
32 –
Capítulo 2
Cita a
mansão/fortaleza do Chefe político no comando do Afeganistão, Shah Khan. Sino para ser tocado anunciando
visita. Isto no lugar de campainha.
Moheb Kha, filho de Shah
Khan. Moheb estudou em Oxford.
37 –
Sobre a mansão. Uma casa com paredes de
barro com espessura de mais de setenta centímetros. Os ingleses atiraram de canhão por lá e as
paredes teriam resistido.
Shah
Khan era um hábil aristocrata que servira de conselheiro a três reis
sucessivamente. Falava o persa e
francês. Estudou na França na
Universidade de Sorbonne. Falava também
inglês, alemão e pashto, a língua do campo do Afeganistão.
Shah
admirava outros povos mas pelos ingleses tinha relação de paixão e ódio.
A mansão
foi projetada por arquitetos alemães.
39 –
Moheb, tendo estudado no Ocidente, era “diferente”. Seguia o islã e bebia bebida alcoólica,
vedada aos dessa religião.
O rapaz
afegão Narzullah que aos 24 de idade em 1942 foi estudar da faculdade de
Wharton, da Universidade da Pensilvânia – USA.
Filho de nobre de Cabul. Tinha
feito Engenharia na Alemanha e foi continuar os estudos nos USA.
Narzullah
vivia como estudante com uma boa mesada e carro conversível para passear. Um Cadillac vermelho. Ele como a maior parte dos afegãos, não
tem sobrenome.
A jovem
estudante americana Ellen Jaspar conheceu Narzullah talvez no clube de
tênis. Ela também cursava faculdade na
mesma cidade.
Se conheceram,
namoraram, mas os pais dela não deixaram ela se casar com o rapaz afegão.
41 – “No
meio da guerra, ela foi para a Inglaterra, arranjou um jeito de ir para a Índia
e veio pelo passo de Khyber acima
(trilha de caravanas), numa caravana de burros”. Ela se
casou com Narzullah em Cabul.
Nas
leituras de peças de teatro pelo pessoal das embaixadas, uma das moças leu as
falas da personagem Olivia da peça Noite de Reis, de William Shakespeare.
Uma
descrição da jovem americana Ellen Jaspar.
Moça loura, magra, bonita.
Moças da região de Ellen Jaspar de então. “Todas eram
ótimas em inglês, péssimas em matemática e indiferentes em filosofia”.
A cidade
de Ellen – Dorset. Cidade de arquitetura
colonial no estado de Filadélfia.
Pessoa
da embaixada dos USA, junto com Moheb alertaram os pais de Ellen sobre o
sistema dos afegãos. Se ela se casasse
com um deles e fosse morar no Afeganistão, o passaporte dela seria retido pelo
marido e pelo costume local ela não mais poderia sair de lá sem o consentimento
do marido.
continua no capítulo 03/10 amanhã