CAP. 08/20
Consta aqui no livro que o 03 (Eduardo Bolsonaro) foi
escrivão de polícia. Há foto, no auge
da campanha daqui, do Eduardo em Nova Iorque em foto ao lado do controverso Bannon. Este que dirigia o Breitbart News, site de
extrema direita financiado e difundido por neonazistas, supremacistas brancos,
antissemitas e nacionalistas radicais.
Bannon se envolveu com a empresa Cambridge Analytica “de
perfis pessoais do Facebook para traçar eleitores e influenciá-los virtualmente
a votar em Trump”. Bannon foi
destacado por Trump como estrategista da campanha dele.
Eduardo Bolsonaro foi lá aprender os truques do Bannon para
turbinar a campanha daqui com base em artifícios de disparo em massa de
campanha de forma torta pela lei eleitoral.
Walter Delgatti, estudante de direito de Araraquara SP invade
os celulares dos cabeças da Lava Jato “e
entrega a farsa de Moro e procuradores ao site de notícias The Intercept
Brasil. “Como resultado do seu
trabalho, o STF desmonta a ‘república de curitiba’, degola Sergio Moro, anula
os processos da força tarefa e põe Lula em liberdade”. (página 133)
Na página 134 da edição que estou lendo, há um discurso de
Bannon colocando com todas as letras o conservadorismo e posturas supremacistas
dos americanos, além da xenofobia, o racismo e tudo o mais.
Disse que na campanha do Trump tinha que ser defendido esse
conjunto de “valores” da direita para ele ganhar a eleição. Tiveram sucesso.
Trump subia nas pesquisas e sempre insinuando que iriam
fraudar as eleições na qual ele finalmente foi eleito. E foi um mar de fake News a campanha dele.
Para Bolsonaro naquela campanha, ele colocava adversários
como “comunistas pedófilos...” uma corja que merecia ser fuzilada. Entre o primeiro e o segundo turno da
eleição, a jornalista da Folha de São Paulo, Patrícia de Campos Mello “publicou uma reportagem especial denunciando
o que estava por trás da vertiginosa campanha de Bolsonaro na internet. A manchete principal do jornal: “Empresários bancam campanha contra o PT no
WhatsApp”.
O 02 (Carlos Bolsonaro) era um dos pivôs dessa manobra
ilegal no WhatsApp. A Patrícia já
tinha investigado esse tipo de campanha ilegal pela internet pela direita no
exterior. Acompanhou a eleição na Índia
que elegeu o populista Narendra Modi e a dos USA que elegeu o direitista Trump. Ambos usaram de forma irregular a internet.
Patrícia provou inclusive com documentos (orçamento de
oferta de serviços) de uma empresa aqui no Brasil, no valor de R$.8,7 milhões
de reais, oferecido a Alkmin para “desmoralizar os adversários”. O serviço ofertado prometia alcançar 120
milhões de eleitores.
O PT de Haddad na campanha do segundo turno deu uma guinada
na propaganda e esta não agradou Lula.
Este que quis saber quem deu a ordem para essa guinada. Não apareceu um patrono da ideia. No livro o autor diz: “Filho feio não tem pai, diz o ditado popular”.
Após a derrota do PT na eleição, Lula perde pessoas
queridas. Um deles, de câncer, Sygmaringa
Seixas. Depois, o irmão mais velho,
Vavá, aos 79 de idade, diabético e sofria câncer. Lula tinha o direito por lei de ir ao
sepultamento do irmão Vavá mas não conseguiu.
Não foi liberado.
No STF, Dias Tófoli, nomeado por Lula, deu uma autorização
em Habeas Corpus inusitado: para Lula
ir até uma Base Militar em SP e para levarem o defunto até a base para Lula
velar o morto. Seria o caso insólito
do morto ter que ir até a pessoa que iria velar o falecido.
Lula não aceitou essa condição absurda e ficou sem poder se
despedir do irmão.
Depois dessa, veio a morte do neto Arthur de sete anos. Lula ficou inconsolável. Diz: “O
normal é que fosse eu, que tenho setenta anos, mas uma criança como o Arthur,
que nem começou direito a viver?”
Desta vez a justiça foi mais ágil e arranjou meios de Lula
ir ao velório do netinho em São Bernardo do Campo-SP. Esse direito do preso a ir a velório de parentes
próximos está expresso no artigo 120 da Lei de execuções penais. Direito de todo preso.
Cemitério cercado de policiais e três helicópteros sobrevoando
o túmulo do garoto na presença de Lula.
Notícia de Moro sendo escalado para Ministro de Bolsonaro. Moro com 22 anos de magistratura.
Paulo Guedes foi no passado integrante da equipe econômica
na ditadura do General Pinochet no Chile.
Continua no capítulo 09/20
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