capítulo 28/30 julho de 2023
Os americanos incomodados com a perda de competitividade
para a China e o crescimento desta em termos econômicos.
Em 2003 Lula assume seu primeiro mandato defendendo uma
posição de independência em relação aos USA.
E o Brasil privilegiou relações Sul-Sul, reforçando a união de forças na economia da América Latina e
África.
Lula colocou o BNDES como forte agente de
desenvolvimento. Em seus governos de
2003 a 2010, o banco foi o maior banco oficial de fomento do planeta.
Em 2006 a Petrobras descobriu o petróleo do pré-sal. Salta a nossa produção de petróleo nas
gestões do PT. Nesse tempo não havia
tecnologia para extrair economicamente petróleo de águas profundas. A Petrobras desenvolveu a tecnologia que
viabilizou a exploração. Tanto que
hoje em dia a maior parte da produção de petróleo brasileira vem do pré-sal.
A Petrobras no seu auge com esse incremento, passou a ser a
quarta maior petroleira do mundo.
O autor cita a empresa francesa Alston que é uma
multinacional. Foco no setor de energia
e transporte (inclusive de metrô). ...”tem
a maior experiência nuclear do mundo e é empresa número 1 no fornecimento de
centrais elétricas completas, que equipam 25% do parque de geração mundial.
O executivo da Alston lançou no Brasil em 2021 o livro: Arapuca estadunidense. Uma Lava Jato Mundial.
Os meios usados pela General Elétric dos USA para forçar a
compra da Alston... (usaram todo tipo de
manobra, inclusive judicial para conseguir).
No dia 07-06-2021, vinte congressistas americanos escrevem carta
ao Secretário da Justiça dos USA questionando sobre possível interferência do
seu país, travestida de “cooperação” com o governo brasileiro no caso da Lava
Jato. Esta operação que causou um
desmanche no setor de petróleo e da engenharia pesada do Brasil.
Um dos deputados americanos que assinou a carta foi Raul
Grijalva, do estado do Arizona.
Em carta de deputados americanos ao DoJ Departamento de
Justiça, datada de 2020, a resposta deixa claro que houve interferência deles
na Lava Jato. A resposta do DoJ aos
deputados deles:
“O Departamento de Justiça não pode fornecer informações sigilosas
sobre tais assuntos nem revelar detalhes não públicos das ações”. Fica claro e expresso que houve ações,
manobras para interferir no Brasil...
Capítulo – A receita vem pronta de Washington: “Para condenar alguém é necessário que o povo
odeie a pessoa”. (página 282)
No ano de 2007 o governo americano já tinha aqui no Brasil
uma rede de contatos informais, via diplomata Clifford Sobel, que ia
construindo “peões” para atuações conjuntas no método dos americanos.
(A Lava Jato em si começou em 2014 mas tem precedentes...)
Já em 2007, muito antes da Lava Jato, Moro já era uma peça
desse sistema, inclusive com treinamento que ele fez lá nos USA num chamado
Programa de Relacionamento”.
Nesse contexto, se copia aqui o sistema de forças tarefas,
delações premiadas, colaboração informal entre governos no chamado combate à
corrupção.
Em 2009, Moro já palestrante frequente no tal programa de
relacionamento com os USA disfarçado de combate à corrupção...
Em 2009 Moro dá uma palestra junto com a assessora jurídica
dos USA em exercício no Brasil, num evento em Fortaleza-CE, para delegados da
Polícia Federal.
Lá a assessora americana Karine Moreno-Taxman dá a receita: “fazer o povo odiar alguém para facilitar
condená-lo e prende-lo”.
Seguindo o conselho da americana, nosso justiceiro Moro
implanta aqui o método “do ódio”. E o
ódio ajudou a turma da Lava Jato a fazer o que fez ao arrepio da lei.
O ovo da serpente da metodologia do ódio tem data, ano de
2009 e tem uma protagonista do método: a
assessora Karine, como já foi dito.
Continua no capítulo 29/30
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