Total de visualizações de página

terça-feira, 1 de agosto de 2023

CAP. 29/30 - fichamento do livro - UMA GUERRA CONTRA O BRASIL - sobre a Lava Jato - Autor: EMÍLIO ODEBRECHT

 capítulo 29/30                                     JULHO-2023

 

         Capítulo – “O Objetivo é proteger os interesses dos USA e a capacidade das empresas americanas de competir no futuro”.

         Por volta de 2009 era grande a pressão dos USA para que o Brasil aderisse a um acordo com a regra americana FCPA, Lei de Práticas de Corrupção no Exterior.   Assinar esse acordo sujeitaria o país a aceitar que os americanos julgassem e condenassem empresas em outros países, em qualquer lugar do mundo”.   “Os americanos já adotam esse acordo em dezenas de países do mundo”.

         “Em setembro de 2014 a Casa Branca publica uma agenda anticorrupção global, na qual afirma que a luta contra a corrupção no exterior pode ser usada para fins de política externa americana”. 

         ...”o procurador adjunto do Departamento de Justiça (o DoJ), declara as intenções:   “A luta contra a corrupção estrangeira não é um serviço que prestamos à comunidade internacional, mas sim uma ação de fiscalização necessária para proteger nossos próprios interesses de segurança nacional e a capacidade de nossas empresas americanas de competir no futuro”.     (aqui está tudo escrito e desenhado, digo eu como leitor...)

         Os USA implementaram essas ações no Brasil através do Projeto Pontes.   Nos tempos da Lava Jato, que se iniciou em 2014....  “Parte do sistema legal brasileiro passa a se portar como um anexo da justiça dos USA.”

         Deltan conseguiu à margem da lei, dados  na Suiça e usou esses dados ilegalmente no caso da Lava Jato.

         “Em fevereiro de 2016, o Tribunal Penal Federal da Suíça considerou  que essa parceria era ilegal”.    Mesmo assim , em 08 de maio de 2016, Sergio Moro usou dados da Suíça declarados como obtidos de forma ilegal, em processo que condenou executivos de empreiteiras, inclusive da Odebrecht.

         Capítulo – A “República de Curitiba” não era um delírio.   Os falsos heróis tinham planos políticos e pessoais:  Sergio Moro foi deixando claro suas ambições de chegar a ser ministro da justiça e mais adiante, ser ministro do STF.

         “Segundo a deputada Carla Zambelli que era próxima de Moro, “ele fora para o governo já almejando esse objetivo”.  Ir para o STF.

         Quando Moro viu que não chegaria a Ministro do STF, partiu para tentar se candidatar a presidente da república.  Perde apoio da classe política, muda de partido e acaba tentando se contentar com o legislativo.

         Moro forja um domicílio em São Paulo e é barrado pela justiça eleitoral.  Acaba ficando como candidato pelo Paraná, seu estado.

         Eleito, Moro logo declara apoio a Bolsonaro que estava em disputa no segundo turno contra Lula.   Na ocasião, Moro declara:  “Temos um inimigo comum” se referindo a Lula e justificando reatar com Bolsonaro depois da treta que o fez deixar de ser ministro da justiça.

         “Diogo Mainardi (jornalista) que no site O Antagonista e na revista eletrônica Crusoé foi um defensor abnegado de Moro e Bolsonaro, capitulou:  “O apoio de Moro a Bolsonaro torna ainda mais deprimente o fim da Lava Jato.   Quanto ao meu empenho pessoal, nos últimos anos, posso dizer apenas que falhei miseravelmente”.

         A Ong Transparência Internacional – Brasil que antes apoiava a Lava Jato, diante do apoio de Moro a Bolsonaro, declara:    ...”Mas apoiar a luta contra a corrupção ao apoio ao candidato Bolsonaro é prestar imenso desserviço à causa e desvirtuar o que ela fundamentalmente representa”.

         Tempos antes, o desabafo de Bolsonaro em 02-12-2021 quando Moro deixou de ser ministro rompido e atirando verbalmente contra o presidente:

         “Moro faz papel de palhaço, sem caráter... Mentiroso deslavado... Saiu do governo pela porta dos fundos.   Traindo a gente”.

         Logo mais adiante, como vimos, voltam a reatar no segundo turno da eleição Lula x Bolsonaro.

         Agora rumo ao Senado, Moro volta a se alinhar a Bolsonaro.   Moro confessou a Bolsonaro sobre as conversas reveladas pelo hacker que delatou as falcatruas dos agentes da Lava Jato:   Fala de Bolsonaro:   “Moro me disse na ocasião:   “Eu apagava todas as mensagens, mas o Dallagnol não fazia o mesmo.  Deu nisso aí”.     A ação do hacker e a Vaza Jato que denunciou as conversas de ações ilegais da turma da Lava Jato.

         Deltan após deixar o Ministério Público Federal, já em campanha para deputado, argumentou:  “Posso fazer mais pelo Brasil”.

                   Capítulo final 30/30

Nenhum comentário:

Postar um comentário