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quarta-feira, 16 de agosto de 2023

 Capítulo 06/08

 

         Em 1915 Santos Dumont, mais uma vez  demonstrou preocupação com o uso de aviões em guerras.

         Em 1918 Santos Dumont construiu uma pequena casa no Morro do Encanto em Petrópolis – RJ.  Deu à casa o nome de Encantada.

         Nessa casa, escreveu um livro de cem páginas com o nome:   “O que eu vi, o que nós veremos”.    Fala do futuro da aviação e fala da vida dele.

         Em 1919 através do Congresso Nacional, o governo brasileiro doa a ele a casa do Cabangu em MG onde ele nasceu.   Ele ficou muito agradecido e colocou até uma placa de agradecimento em frente à casa.

         Recebeu convites da França para voltar morar lá.  Em 1922, há aos 49 anos, resolveu retornar à França para morar.    Lá foi bastante homenageado.   Era homenageado na Europa junto com os destaques da aviação na guerra e se sentia angustiado.

         “Sentia-se mal, angustiado.   Internou-se para desfazer-se da ansiedade”.    Chegou a se tratar na Suiça.   Tempos depois, veio o diagnóstico: esclerose múltipla.

         Em 1927, Santos Dumont retorna ao RJ a pedido do povo e de autoridades.   Vem de navio.   Cientistas vem a bordo de um hidroavião na sua chegada, com ramalhetes de flores para lançar no navio que está atracando.   Era uma forma festiva de receber o inventor.

         Deu pane no avião e este caiu no mar e morreram os que estavam no voo.  “Santos Dumont também viu tudo”.    ...”caiu em prostração”.   Ficou no Brasil por pouco tempo.    Voltou a Paris.    “Mas não havia sido esquecido pelos amigos, colegas e era, sem dúvida, um mito da aviação”.

         1930.  Fim da Primeira República.  Movimento Tenentista no Forte de Copacabana, Coluna Prestes etc.   Prendem pessoas vistas como apoiadoras do velho regime.   Aumenta a melancolia de Santos Dumont.

         Prenderam inclusive um amigo dele.   Ele escreve:  “Caí doente com as notícias do Brasil e tenho medo de ficar louco.  Estou numa casa de saúde”.

         “Sua condição era crítica.   Não aguentava ficar mais em canto algum”.

         1932.   São Paulo se rebela contra o Governo Federal, governo de Getúlio Vargas.  Conflito e aviões de rondas pelos dois lados.

         Santos Dumont por uns tempos hospedado num hotel em Guarujá-SP, acompanhado de um sobrinho.   Isto aos 53 anos de idade.   Num descuido do sobrinho, Santos Dumont se suicida.

         São Paulo em revolução determinou que ele fosse embalsamado e o sepultamento seria em ocasião menos conturbada.    No final de 1932 acabou a revolução e o corpo dele foi levado para o Rio de Janeiro, capital federal, onde foi apresentado ao público, velado e sepultado no cemitério São João Batista.

         “Morreu um homem que soube ser simples apesar de sua projeção.”

         “Morria Alberto Santos Dumont que não deixou descendentes.”

         Nos tempos dos inventos em Paris, o hangar e oficina de trabalho dele eram visitados inclusive por celebridades como a Princesa Isabel, o rei da Bélgica e o rei da Espanha.

         Há várias fotos de Santos Dumont e seus aviões nas páginas 40/44.

         O Legado de Santos Dumont

         No Brasil, dia 23 de outubro é o Dia da Aviação.

         Aviões Tucano de acrobacias.   Motor de 750 HP.   Aviões usados inclusive na Esquadrilha da Fumaça, ligada à FAB Força Aérea Brasileira.

         A empresa Embraer produziu modelos como o Tucano, Bandeirante, Xingu e o ERJ 145 para voos regionais.

        

         Capítulo 07/08

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