Total de visualizações de página

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

CAP. 1/15 - fichamento do livro - MANUAL DO INFINITO - Relatos de um Autista Adulto - Autor: HENRIQUE VITORINO

 RESENHA LIVRO – MANUAL DO INFINITO   AGOSTO 2023

 

Sub título: Relatos de um Autista Adulto

         Autor: Henrique Vitorino   (meu amigo Mauaense)

         Editora – Nova Alexandria – São Paulo  (em fase de pré lançamento)

         Prefácio da Professora Cláudia Costin

 

         No final do prefácio a Professora Cláudia Costin (que é inclusive articulista de Jornal de circulação nacional), remata sua fala com a frase:

         “Recomendo a leitura não só a quem está inserido pessoalmente neste mundo, tem familiares no espectro ou uma atuação profissional na área, como também para aqueles que desejam construir uma sociedade mais diversa e justa”.

         O recado inicial do autor:   “Os conceitos aqui aplicados se baseiam na experiência de Henrique Vitorino como pessoa autista”.   “Alguns destes conceitos podem criticar ou divergir dos conceitos veiculados nos manuais da ciência, ou ainda das teorias relacionadas ao espectro autista”.   O autor.

         “Aqui está a confissão de minha vida: eu sou autista”.

         “Meus pensamentos são completamente autistas.  Todas as minhas emoções também”.

         Nota do leitor:  Henrique segue o Judaismo.

         “Minha conta bancária e minha profissão também são influenciadas pelo autismo”.

         Cita o livro:  O Cérebro Autista: Pensando Através do Espectro, da doutora em biologia, Temple Grandin.     “Comparando a ela, tenho grandíssimas disparidades:   ela é doutora em biologia, e eu sou filósofo...”

         ...”e eu estou no meu caminho para começar a entender a minha condição de neurodiverso...”        “eu descobri o meu diagnóstico depois de adulto”.

         “Aos três anos de idade o diagnóstico formal do médico foi de irritabilidade frustra difusa...”

         “A única abordagem deste livro (Manual do Infinito) é vivencial: como aquilo que sei através da minha experiência”.

         “Este livro, no entanto, deseja falar do autismo apenas sob a ótica de uma pessoa autista”.

         Há na sociedade “explicações” estereotipadas para atitudes dos autistas.   Tipo:  “ficou autista de tanto usar o computador”...

         É preciso romper o silêncio de forma intolerante – sim, intolerante.  Não se destrói um preconceito com um buquê de flores.

         ...”revoltar-se diante da segregação que nos considera malucos, doentes, endemoniados ou uma pandemia.”

         “Somos pessoas unidas por nossa diversidade”.

         “Existem autistas em todas as classes sociais”.   “Podemos ter namorados ou namoradas, noivas ou noivos.   Somos transsexuais, heterossexuais, homossexuais, assexuais e bissexuais.”     

         “Estamos todos orgulhosamente fora do padrão neurotípico”.

         “Um neurotípico nunca saberá o que é a alegria de encontrar uma pessoa tão parecida com ele mesmo – é como se encontrássemos um amigo de infância no outro lado do mundo”.

         “Somos pessoas diferentes, mesmo que estejamos no mesmo espectro.  Criou-se na sociedade uma ideia de haver  “autista padrão, homem, branco, de classe média.  Citam como anjo azul.   Ideia errada.   “Metamorfose de pessoas autistas em seres fofos que servem de enfeite na estante da casa”.

         ...”existem autistas que não compreendem figuras de linguagem...”

         (O autor Henrique Vitorino é jovem, filósofo, professor, ator, músico, poeta...)

         “Desejo inclusive que a comunidade autista vá muito além do que eu fiz”.  “Que os profissionais de saúde possam explicar a nós, pessoas do espectro, o que não sabemos sobre nós mesmos”.    

         “Que este livro seja o verdadeiro Manual do Infinito”.

 

         Continua no capítulo 2/15 

Nenhum comentário:

Postar um comentário