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sexta-feira, 11 de agosto de 2023

CAP. 04/08 - fichamento do livro - SANTOS DUMONT - O HOMEM VOA! - autor - HENRIQUE LINS DE BARROS

capítulo 4/8                        leitura - agosto de 2023

 

                   Os militares franceses já acompanhavam de perto a evolução dos balões que poderiam ser usados também na esfera militar.

         “A França já havia utilizado balões durante  o Cerco de Paris de 1870”.   Os USA, na Guerra da Secessão (1861 – 1865) e o Brasil na Guerra do Paraguai (1864-1870) usaram balões para monitorar os movimentos das tropas adversárias.

         “Mas a proposta de vir a se utilizar uma aeronave dirigível era um salto, uma verdadeira revolução na arte de guerrear”.

         Em 1904 quando Santos Dumont lançou o livro Dans L´Air, já dizia:  “Nossa única esperança de navegar no ar... devemos procura-la na natureza das coisas, no mais pesado que o ar, na máquina voadora ou aeroplano”.

         Os inventores franceses e trocas de experiências com os americanos.   Os americanos irmãos Wright, dentre eles.  Pelos anos 1903.   Tempos de voos planados.

         Santos Dumont e um voo de 12 segundos num planador protótipo.  Percorreu 36,5 metros voando.

         Os americanos procuravam não mostrar seus voos para talvez fechar contratos mais adiante por vultosas somas.   Já Santos Dumont dava ampla publicidade aos seus voos e também aos seus experimentos.

         Só em 1908 os americanos colocaram ao público seu protótipo mais elaborado.  Já não era pioneiro no voo em aeroplano mais pesado que o ar.

         O Aeroclube de Paris e os prêmios.    A quem decolasse sem vento, percorresse ao menos 100 m voando e pousassem sem acidentes.   Isto em 1904.

         “Em 06-06-1905, o francês Voisin apresentou-se com um planador rebocado por uma lancha.   Realizou três voos, o mais longo, de 600 metros.”

         Santos Dumont, sempre estudando os casos e presente nas apresentações dos inventores.   Em 1905 os irmãos americanos, que não deixavam especialistas inspecionarem seus voos de teste, anunciaram que voaram algumas dezenas de quilômetros.    A notícia gerou polêmica no Aeroclube de Paris.

         Um dos integrantes do clube matou a charada.   Na França se oferece um prêmio de 50.000 francos a quem voar apenas 1 km e por que os americanos não vem aqui fazer o voo e levar o prêmio?

         Em 1905, Santos Dumont lança o balão nº 14,   Um balão para competição.   Voava inclusive sobre o mar, o que atraia plateias ainda mais entusiasmadas.

         “Mas em 1906, Santos Dumont surpreendeu a todos ao apresentar...   um aparelho mais pesado que o ar.   Por que ele não disse que estava nessa corrente da aviação?”

         O protótipo de avião dele tinha células tipo caixa, motor de 25 cavalos, 10 metros de comprimento e 12 m de envergadura  (de asa a asa).

         “é o único avião da história em que o piloto vai em pé...”    O balão era número 14 e o avião também era 14 e o povo passou a chamar o avião de 14 Bis.

         Curioso é que muitos pilotos passaram por balão, depois para planadores e em seguida para aviões mais pesados que o ar.    Já Santos Dumont saltou da fase de balão, direto para os voos mais pesados que o ar.

         Em 13-09-1906  Concurso em Paris sobre voos.   Vários concorrentes e Santos Dumont em seu 14 Bis ultrapassou a meta de 100 m e voou 220 metros.  Voo a seis metros de altura, velocidade de 41 km/hora, ficando 21 segundos no ar.  Foi o ganhador do prêmio e entrou para a história.

         “O homem voava pela primeira vez:  um voo público, com testemunhas, com o rigor que tal situação requer”.    (página 28).

         O avião havia sido inventado.    Na premiação foi destacado que Santos Dumont não era engenheiro, mas sim um autodidata no setor.   Ele ficou muito feliz com sua invenção e agora seu desafio era tornar os voos mais seguros.

 

                   Continua no capítulo 05/08 

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