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quarta-feira, 26 de julho de 2023

CAP. 26/30 - fichamento do livro - UMA GUERRA CONTRA O BRASIL - sobre a Operação Lava Jato - Autor: EMÍLIO ODEBRECHT

 capítulo 26/30

 

         Entre os objetivos da Lava Jato:  “Destruir.   Destruir o sistema de governança a duras penas constuido no Brasil desde 1985, primeiro ano da redemocratização.”

         O autor destaca o jornalista Janio de Freitas em artigo na Folha de São Paulo de 10-03-2016.     ...”mesmo nos dias que antecederam a detenção de Lula e levarem ele ao aeroporto.    Moro tentava leva-lo preso de forma ilegal.  Houve  reação popular em vários lugares do Brasil contra essa arbitrariedade.

         Continuavam vazando informações aos jornalistas e os da Lava Jato não conseguiam explicar quem concedia esses vazamentos.

         O delegado da PF Igor Romário de Paula  - “figura inabalável, este expoente policial da Lava Jato.   Difundiu insultos a Lula e Dilma pelas redes da internet, durante a campanha eleitoral.   Nada aconteceu contra ele por essa atitude”.

          O mesmo delegado era responsável pela PF de Curitiba quando o doleiro Alberto Youssef descobriu grampo na cela dele na Polícia Federal em Curitiba na qual o Chefe era o mesmo delegado Igor.  Ninguém foi punido.

         Capítulo – Um juiz sem escrúpulos sequer para respeitar a intimidade de uma adolescente.

         Moro mandou gravar e divulgar conversa particular entre a esposa de Marcelo Odebrecht e a filha dele de 14 anos de idade.   Um crime contra a privacidade prevista na Constituição  em seu artigo 5º.    Moro deixou gravar e deixou vazar para a imprensa.

         E saber que esse ex juiz que tanto atropelou a lei logo depois ainda veio a atuar no governo Bolsonaro como Ministro da Justiça.   

         Capítulo – O cenário atual da política brasileira e a herança que a operação nos deixou.

         Moro e Deltan prometeram o combate à corrupção mas “o que entregaram ao país foram duas calamidades gêmeas:  política e econômica.”

         “O remédio que eles adotaram causou mais danos ao país do que a corrupção que eles prometiam combater”.

         “O então juiz esmerou-se, a partir de março de 2014, em prejudicar o Partido dos Trabalhadores e, em especial, a transformar em um inferno a vida de Lula.”

         “Não descansou enquanto não o encarcerou em Curitiba”.

         Ano eleitoral, 2018, Lula preso.   Moro fez de tudo para mante-lo preso e fora da disputa pela presidência.   Chegou a interromper até férias para acudir ao seu modo para que Lula não fosse colocado em liberdade.

         “Ultrapassou todos os limites da decência quando ordenou à PF que não cumprisse uma ordem judicial que concedia a Lula um habeas corpus.”

         Em outra ocasião, Moro “divulgou ilegalmente uma conversa entre a então presidente Dilma e Lula”.     

         Por estas e outras, Moro foi recompensado com o cargo de Ministro da Justiça do governo Bolsonaro.

         Em agosto de 2019 Moro já ministro tentou transferir Lula ilegalmente do cárcere da PF de Curitiba para o presídio de segurança máxima de Tremembé II   (como ex presidente ele não poderia ir para um presídio de segurança máxima por força de lei)

         Essa transferência de presídio só não ocorreu porque a defesa de Lula recorreu ao STF e no julgamento deu 10 votos contra 1 entre os ministros do Supremo vedando a transferência e mantendo Lula em Curitiba.

        

                   Continua no capítulo 27/30

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