Total de visualizações de página

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Cap.2/10 - fichamento do livro 8/1 A Rebelião dos Manés - Coautores - PEDRO FIORI ARANTES E OUTROS - 1ª edição 2024

 ... uma legião de "Guerreiros prontos para a morte pelo Capitão"

        Convite ao "estranhamento" do 8 de janeiro.

        Na ditadura militar, nunca a esquerda cogitou sequer atacar os Palácios de Brasilia, sede do poder.

        Houve passeatas de diversos grupos populares em Brasília em eventos anteriores, mas nunca atacaram Palácios.     ..."sempre respeitaram a intocabilidade de Brasília".

        Qualquer "marcha" para Brasília é facilmente detectável e controlável pelo poder constituído.    Até pelos deslocamentos que as pessoas tem que fazer para chegar ao centro do Brasil.

        Houve algumas "ocupações" do Congresso em ocasiões em que grupos buscavam resguardar interesses em votações.

        "Ocupações temáticas, mais ou menos violentas, ocorreram em votações por garantia de direitos ou contra a supressão de direitos".

        Máscaras dos Anonymous (inspiradas em Guy Fawkes) apareceram em manifestações.

        No governo Temer, houve protesto em Brasília e ele decretou GLO Garantia da Lei e da Ordem, acionando o Exército.   Houve então forte reação por conta do exagero da medida e no dia seguinte, o Temer revogou a GLO.

        A Constituição em seu artigo 142 prevê GLO ..."mas estabelece que o papel das Forças Armadas como garantidor dos poderes Constitucionais.  Isto não significa  que autoriza as FFAA a arbitrar conflitos entre poderes como poder moderador".

        Desde a proclamação da república, temos longo histórico de dez golpes e intentonas (tentativas de golpes) militares no Brasil.

        "a convocação de uma GLO em Brasília em meio a uma rebelião pode levar a uma ruptura da ordem democrática e não à sua garantia".

        No 8/1 os manifestantes tinham a intenção de provocar uma GLO para os militares tomarem o poder.   Queriam uma Ditadura.

        O jurista conservador Ivens Gandra era um incentivador da GLO no caso do 8/1.

        "Sobre a invasão e depredações nos palácios no 8/1:  A autoria foi dos autodenominados 'patriotas', 'cristãos' e 'cidadãos de bem' ".

        "No caso do 8/1 normalizado pela mídia como atos antidemocráticos ou atos golpistas, utilizaremos diferentes termos conforme o ponto em discussão mas consideramos mais correta a definição como rebelião e insurreição".

        Na nota de rodapé:  "Lembramos que o impeachment da Dilma não foi só resultado da voz das ruas, mas uma confabulação que envolveu Parlamento, Judiciário, grande mídia e interesses do capital".

        Recordando:  (página 36) -  "A ascensão do fascismo, do nazismo e das ditaduras sul-americanas sempre recebeu o apoio dos principais capitalistas e das máfias locais".

        Capítulo - Os cidadãos de bem em fúria

        A direita se tornou insurgente?

        "Desde novembro de 2022, parcela dos 'patriotas' se apresenta como 'manés da revolta' contra o STF e o TSE Tribunal Superior Eleitoral.

        Conjurados...  Essa do mané foi depois do episódio no exterior quando um bolsonarista irritou na entrada do Hotel onde o Ministro Barroso do STF estava chegando e foi abordado aos gritos pelo bolsonarista que estava num grupinho para hostilizar o ministro.    Este se irritou e soltou a frase:    "Perdeu, mané.  Não amola".

        Essa frase causou grande ressentimento nos fanáticos da direita.   Os revoltosos inclusive picharam a estátua da Deusa da Justiça em frente ao Palácio com os dizeres:  "Perdeu, Mané".    O caso repercutiu muito e a autora do ato respondeu processo.

        Os  revoltosos do 8/1 imputavam à Justiça (TSE e STF) a derrota deles nas urnas.   Na época da eleição de 2022, o STF já havia aberto inquéritos contra o chamado Gabinete do Ódio e as mídias digitais.   Estes que espalhavam em massa, materiais antidemocráticos nas redes sociais.

        O poder Judiciário era o poder que agiu com mais vigor contra os atos ilegais e antidemocráticos.   A ira da direita cria a frase:  "Supremo é o povo e não o Tribunal".

        Já em 2018 o Eduardo Bolsonaro na bravata já falava em fechar o STF "com um jipe, um soldado e um cabo".     Ameaçava uma Ditadura.

        continua no capítulo 3/10

    (gratidão aos leitores que vem seguindo nossas resenhas extensas que não seguem metodologia formal)                            junho de 2025































Nenhum comentário:

Postar um comentário