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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

RESENHA - CHATÔ O REI DO BRASIL - Fernando Morais ( Parte II)



(resenha sem método da academia) por Eng.Agr.Orlando Lisboa Almeida   - PARTE II

106 - Anos 20, os barões do café paulistas patrocinaram a montagem da peça de teatro “O Contratador de Diamantes”. Perto do dia da estréia, as costureiras que estavam fazendo os trajes dos atores fizeram greve por salários inspiradas em movimentos grevistas da Europa. O prefeito de SP teve que intervir no movimento grevista, atender as reivindicações das costureiras e então a peça estreou dentro do programado.
106 – Entre as atrizes amadoras da peça (gente da Alta Sociedade Paulistana) estava Iolanda, 16 anos. Chatô se encantou por ela, entrou em contato e no primeiro encontro pediu Iolanda em casamento e ela não aceitou. Depois ele voltou a pedir umas dez vezes em outras ocasiões, sempre em vão. Um dia Santos Dumont falou ao Chatô: Pensei que era pela diferença de idade no meu caso, que levei um não dela, mas você é jovem. “Acho que ela não gosta de quem anda com a cabeça nas nuvens”.
109 – Na época (anos 20...) SP teve inclusive um jornal editado em alemão. Deutsche Zietung.
115 – Chatô entrevistando o sucessor de Engels na Europa – Kautsky. O marxista quis saber pelo Chatô como era o nosso Parlamento. Se era de esquerda, de direita, de centro, marxista, etc. Chatô disse: “O Poder legislativo no meu país é quase sempre um seio onde todos os deputados só aspiram a um objetivo: a bem querença do Poder Executivo”. (eu, resenhista digo: não mudou nadinha...)
120 – O Conde Francisco Matarazzo – o homem mais rico do Brasil na época.
122 – A Light tinha negócios na Russia desde os tempos dos Czares. Eletricidade e ferrovias. Aqui no BR, nos anos 20 por aí, na capital federal do BR – Rio de Janeiro, o representante maior da Light era o americano Farquhar. Chatô tinha contato com esse cidadão.
Farquhar quis contratar o Chatô (que já era influente na capital federal com suas empresas de comunicação) para o departamento jurídico da Light com a grande tarefa de conseguir Concessão para a empresa explorar minério de ferro em MG onde a empresa já tinha área de 3.000 alqueires.
Nessa época (anos 20) já havia no BR em geral e em MG em particular (em MG, com liderança de Artur Bernardes) um movimento nacionalista para evitar empresas estrangeiras explorando e espoliando como se fez no passado com o nosso ouro de MG, esgotando nosso ouro e depois dando no pé e nos deixando mais pobres.
126 – A Acesita (siderúrgica) e a Vale do Rio Doce foram do grupo da Light. No período da Segunda Guerra Mundial o BR nacionalizou essas empresas estratégicas.
126 – Chatô, empresário de sucesso no ramo da imprensa, tinha sua “frota” de carros de luxo. Rolls Royce, etc.
128 – Ele se recusou a participar da SEMANA DA ARTE MODERNA preparada por seus amigos intelectuais. Disse que a coisa era contra o capitalismo e assim não lhe interessava. Seu foco era no capital e nos seus jornais – e o poder.
129 – Em março de 1922 cria-se no Brasil o Partido Comunista. Em julho de 1922 ocorre a Revolta do Forte de Copacabana.
134 – Chatô morou no Hotel Copacabana Palace, que era um ícone da época na capital federal RJ. O Copa foi feito com cimento alemão, mármore italiano, cristais tchecos e talheres franceses. Inaugurado pelo rei Alberto – da Bélgica.
144 – Lindolfo Collor – deputado gaucho.
145 – Vargas sempre de charuto fedorento na boca.
150 – Luis Carlos Prestes estaria com 26 anos de idade quando comandou a Coluna.
152 – Irineu Marinho fez uma enquete para os leitores criarem um nome para o seu jornal que seria vespertino. O primeiro nome escolhido já tinha registro de terceiros e o segundo nome era O Globo. E assim surgiu o começo do plim plim.
161 – Chatô, em lua de mel em Campos de Jordão-SP, levou um calhamaço de papel para escrever artigos e dez lápis. O trabalho não podia parar, segundo ele. Teria escrito durante a lua de mel o livro Terra Desumana contra o presidente Artur Bernardes que governou o BR em Estado de Sítio.
164 – Diz que o mineiro Artur Bernardes, que não gostava do RJ, gostaria que a capital federal fosse em Goiás. (isto nos anos 20)
168 – Em fevereiro de 1927, depois da Coluna Prestes derrotar 18 generais no BR, entra na Bolívia e lá entrega as armas.
169 – Juarez Távora foi ex-comandante da Coluna Prestes. Prisão na Ilha de Trindade.
183 – Chatô não era muito “família”. Um dia sai pela orla do RJ para navegar com o filho pequeno e alguns amiguinhos deste. Algo dava errado e ele ficava p da vida. “Adoro ser professor, mas detesto ensinar.”
183 – Por volta do ano de 1927 Chatô compra o direito da revista O Cruzeiro e quer fazê-la de circulação nacional. Quer a revista em cores, grande tiragem, semanal. Na época gráfica para esse padrão, só na vizinha Argentina. Bancou isso.
187 - Para o lançamento da revista O Cruzeiro (sob nova direção), tendo a população do RJ (dezembro-1928) ao redor de 1,3 milhão pessoas, mandou imprimir 4 milhões de panfletos que foram jogados de aviões em vôos pela capital. Era época das compras para o Natal.
187 – Em cada artigo da revista O Cruzeiro tinha uma anotação do tempo que o leitor gastaria para ler, citando minutos e segundos.
A versão para o NEGO da bandeira da Paraíba, terra de João Pessoa. Teriam perguntado se ele apoiaria a tradição do café com leite (SP e MG) na campanha para a presidência do BR e ele teria respondido: NEGO. Na chapa de Getúlio Vargas (RS), João Pessoa saiu como candidato a vice. (João Pessoa era sobrinho de Epitácio Pessoa)
203 – Chatô surfa na vitória do seu conterrâneo João Pessoa (vice presidente) e consegue grana alta do governo para comprar jornais em locais estratégicos para a campanha da Aliança Liberal (grupo de Vargas). Jornais no RJ, RS, MG, fora os que Chatô já tinha no RJ, capital federal.
207 – Palavras de Chatô sobre os comunistas no RJ no ano de 1929, ano da grande crise. “O comunismo no RJ é uma aspiração de meia dúzia de iluminados. Não duvido da sinceridade desses líderes. Mas a perseguição cria o martírio e o martírio cria a dedicação, o fanatismo, a lenda.”
208 – Vargas – Criar uma legislação trabalhista para tocar a campanha da Aliança Liberal e mobilizar o povo.
......................................continua em breve................................

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

RESENHA LIVRO - CHATÔ - O REI DO BRASIL

RESENHA DO LIVRO – CHATÔ – O REI DO BRASIL  (Parte I)
Autor:  Jornalista e escritor – Fernando Morais
Editora – Companhia das Letras – 2ª edição – 1994 -  731 páginas

Resenha (sem rigor acadêmico) pelo Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida

     Nome do Chatô -  Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello.   Francisco de Assis porque nasceu no dia do Santo (04-10), Chateuabriand porque seu pai resolveu homenagear um escritor Frances e Bandeira de Mello, sobrenome de família.     Nasceu na cidade de Umbuzeiro, interior da Paraíba e era gago quando criança.   Foi alfabetizado em idade próxima dos dez anos.    Ao longo da vida estudou até fazer a Faculdade de Direito e muitos dos seus estudos foram como autodidata, principalmente em idiomas como francês e alemão.
     Página 16 – O autor faz uma citação dos bens do Chatô, quando este já tinha empresas jornalísticas, revistas e emissoras de TV.
     Chatô era um mulherengo assumido. 
     17 – “Não preciso de médicos, nem de conselhos. ... quem pode atestar minha boa saúde são as mulheres.”
     17 – Em 1957, foi embaixador do BR em Londres por indicação de JK Juscelino.
     18 – A cidade de Brasília foi construída por determinação do presidente JK em três anos.
     18 – Chatô, já influente na política, criticava JK pela construção de Brasília, chamando-o de Faraó Kubitchek.
     18 – Tática do Chatô com seus veículos de comunicação (jornais, revistas, TV, rádios) – acender uma vela para cada santo e ter sempre as portas abertas...
     18 – Ao jornalista David Nasser, repórter e amigo.      Sendo o David Nasser contra a construção de Brasília, Chatô lhe perguntou por que ele não mudava de idéia.   A resposta:  - Por que eu tenho a minha opinião.
     - Opinião?   Se você quer ter a sua opinião, compre uma revista.
     19 – Quando foi nomeado para Embaixador em Londres, era senador pelo Maranhão.
     20 – Chatô era inimigo do jornalista Samuel Wainer do jornal Ultima Hora.
     48 -  Chatô busca aprender alemão e ganha uma biblioteca do ramo.   Recebe ajuda dos padres franciscanos nas traduções.
     49 -  A potência econômica que eram os Lundgren (Casas Pernambucanas).  Família de origem escandinava radicada no Recife.
     55 – Chatô lia em francês e alemão fluente.
     56 – Na época do seu curso de direito em Recife os alunos desse curso andavam de fraque, cartola, polainas e até de luvas em pleno nordeste.
     59 – Chatô era raquítico e quis entrar no exército para praticar exercício e aprender a nadar.   Foi reprovado no exame de admissão e ao contrário do senso comum, acionou um pistolão para ser aprovado.   E ralou muito no exército.
     60 – Ser jornalista “Polemista” dava um prestígio enorme pelo ano de 1900 e adjacentes.
     64 – Silvio Romero, sergipano, na época o maior crítico literário do Brasil.
     64 – O paraense José Veríssimo “disputava”  o topo como intelectual com Silvio Romero na época.    Geralmente via artigos de jornais.
     66 – Num embate entre os polemistas, Silvio Romero chamou José Veríssimo de mulato e outros adjetivos tentando denegrir a imagem do adversário.
     66 – Chatô resolveu (jovem que era) entrar na polêmica.   “Vou responder esse fdp...”    Pegou tiras de aparas do jornal da redação para usar como rascunho no seu manuscrito.  Usava fazer seus textos originais à lápis em sobra de papel jornal.
     Chatô saiu com esta sobre Silvio Romero.    Estudando um livro do Romero, viu que as citações deste em alemão, na verdade vinham de tradução para o francês.  Provou que o Romero não manjava assim de alemão e enganava o povo em seus escritos.
     69 – “ O senhor Romero estrangulou a metafísica, supliciou o romantismo, matou a polidez”.
     69 – Chatô também desancou o poeta e jornalista Osório Duque Estrada, autor do nosso hino.    Era um abusado, desde jovem.
     67 – No tempo do seu embate com o polemista Silvio Romero, Chatô estava no terceiro ano do curso de Direito.    Quando Romero descobriu isso fez uma crítica tipo: Não vou polemizar com um pirralho.
     68 – Alvarenga – um tipo de barquinho para se abordar um navio na costa.    Quando algum navio de passageiros chegava no porto do Recife, comumente o Chatô era escalado (por dominar vários idiomas) para ir de Alvarenga até o navio para entrevistar autoridades quando era o caso.    Entrevistador e cicerone dessas pessoas.  Conhecia assim muitos ilustres do Brasil e do exterior.   Inclusive o empresário Delmiro Gouveia, que teve tecelagem na região da cachoeira de Paulo Afonso.    (95)  Delmiro Gouveia foi assassinado, supostamente, a mando do lobby têxtil britânico.
     70 – Sobre o poder do “Conselheiro” Rosa e Silva.  Nos anos 1890 havia câmara e senado estadual.   Rosa e Silva “fazia” os governadores e senadores do Pernambuco.   Corria a prosa:   Quem tem Rosa tem o Norte do Brasil – sem Rosa ninguém se elege e contra Rosa, ninguém governa.
     72 – O Rosa e Silva era dono do mais antigo jornal da América Latina.   O “Diário de Pernambuco”.     No ano de 1911 ele já tinha 86 anos de idade.    Seu hobby era assistir brigas de galo.
     76 – O empresário Arthur Lundgren (Casas Pernambucanas) era um dos maiores galistas do BR.   Galos de briga.
     80 – Em 1913, Chatô foi o primeiro brasileiro a voar num avião de um francês Lucien Deneau)  que atravessou o Atlântico com uma pequena aeronave experimental.
    A chegada do avião foi um furor em Recife e um jornalista graduado (e parrudo) teria sido destacado para fazer um vôo com o piloto francês.  Um vôo histórico.    O Chatô buscou um meio de puxar o tapete do jornalista concorrente.   Soube que o avião comportava digamos o piloto mais um passageiro de até 56 kg.    Deu um jeitinho de avisar o piloto que o outro candidato ao vôo pesava uma arroba a mais.    E o Chatô fez o vôo histórico, mesmo tendo que puxar o tapete. 
     95 – Aos 25 de idade, no Rio de Janeiro, a estratégia do Chatô era se aproximar das pessoas influentes.   Montou escritório na Rua do Ouvidor.
     97 – Fala do grande agiota da época que cobrava juro “excorchante” de 8% a.a.
     Chatô emprestou dinheiro a juro para comprar um carro de luxo e faz sua explicação ao seu avalista sobre a importância de marcar presença num carro de luxo.
     “A fortuna não anda à pé...”    (faz uma argumentação bem curiosa)
     100 – No Rio de Janeiro, pela década de 1910, havia Casas para fumar ópio.
     100– No RJ da época, só se ia à praia para tomar banho por conselho médico.
      102 – Em 1918 o navio britânico Demerara trouxe a gripe espanhola para o Brasil.   Nessa época na Europa morreram ao redor de 20 milhões de pessoas da gripe espanhola.  No RJ e SP em pouco tempo a gripe matou ao redor de 25 mil pessoas.   No Brasil todo, foram ao redor de 300 mil mortes da gripe espanhola.
     104 – Rui Barbosa, septuagenário, sai candidato a presidente da república.   Foi o primeiro no Brasil, inspirado nos USA, a falar da “questão social”.   Colocar o ser humano num patamar mais importante que o capital  (ao menos no discurso).    Rui saiu candidato contra Epitácio Pessoa.    Desta vez, o estado de SP não se uniu com o RJ que apoiava Rui Barbosa e este perdeu para Epitácio Pessoa, um paraibano da terra natal de Chatô – Umbuzeiro.
     Epitácio Pessoa durante toda a campanha permaneceu na França e mesmo assim ganhou a eleição para presidente do Brasil.     Com isso rompeu-se uma tradição de quase três décadas de presidentes mineiros (3) e paulistas (3), na chamada política do café com leite.
     105 – Com seu conterrâneo Epitácio Pessoa presidente, Chatô já há tempos com jornal no RJ (capital federal) indicou  o nome para Ministro de Viação e Obras Públicas do Brasil.
           
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

RESENHA DE PALESTRA SOBRE ISLAMISMO – CURITIBA – PR

RESENHA DE PALESTRA SOBRE ISLAMISMO – CURITIBA – PR
     Palestrante:   Sr.Omar Nasser Filho
     Palestra proferida  em Curitiba – 30-01-2015

Anotações feitas pelo Eng. Agr. Orlando Lisboa de Almeida

     Tema:  ISLÃ, HISTÓRIA, CONCEITOS E ATUALIDADES
     A imprensa ocidental passa a idéia de que o Islã é uma religião violenta.   Disse dos sete séculos de presença muçulmana na Península Ibérica e não foi incutido o Islamismo aos povos conquistados por tão longo tempo.
     Nascimento do Islamismo.      Arábia pré islâmica.  Ano 612 da era cristã.  Meca.  O islamismo começa com a ação do Profeta Mohammad Ibn Abdallah   (Maomé)
     Os seguidores do islamismo entendem que todo ser humano tem a ver com o islamismo por ser criatura de um ser superior  (Alá).
     Eles consideram Jesus um dos profetas.     Segundo a crença do Islamismo, houve ao todo uns 124.000 profetas ao longo dos tempos.
     Há no Alcorão (o livro sagrado do Islã) um capítulo sobre Maria.   No Brasil os muçulmanos fazem encontros inter religiosos em homenagem a Maria.  Houve um desses em Foz do Iguaçu-PR onde há uma grande comunidade muçulmana.   
     Peregrinação a Meca.   Antes de Maomé, havia muitas religiões na região, inclusive muita gente que não seguia religião nenhuma.   Lembrou que todo centro de peregrinação das diferentes religiões acaba se tornando também um pólo comercial e centro de poder.   Com o tempo, Maomé se muda para um lugar menos comercial.
     Hijra.   Sucessão.
     O profeta Maomé  era humano e não queria ser idolatrado.   No tempo da sucessão, indica um parente para seu sucessor.   Nesse tempo houve dissidência e dois grupos seguiram rumos algo distintos.   Sunitas,  Xiitas.
     Califa – um líder religioso no Islã.
     Um pouco do roteiro de expansão do Islã ao longo dos tempos.   Arábia > Irã > China > Indonésia ... Malásia, Norte da África...
     O pai do presidente Barack Obama era queniano muçulmano.
     Na Bahia, uma das revoltas dos escravos teve dentre os integrantes escravos africanos muçulmanos, sendo que entre estes havia escravos que sabiam ler e escrever no idioma de origem dos mesmos.
     Quem chega a outras terras, influencia com a sua fé e é influenciado em sua fé.
     Não há uma autoridade única acima das diversas correntes do Islamismo.  Existe o Islã.
     No caso dos muçulmanos que usam a burca, é um costume que precede o Islamismo.  Vem do induismo.    Destacou que entre 1 e 2% dos muçulmanos usam a burca.    Mas os jornalistas ocidentais gostam de dar destaque para isto como algo que oprime a mulher e passa a impressão que meio mundo do Islã usa burca, distorcendo a realidade.
     Islã – que a mulher se vista com recato preservando seu corpo.     O islã condena os vícios como alcoolismo, etc.
     1,6 bilhão de pessoas segue o Islamismo.   Equivale a ¼ aproximadamente da população mundial.
     O Islamismo se espalhou pelo mundo por sua mensagem de paz.   Hoje 70% dos praticantes do Islamismo são de fora do mundo árabe.   São exemplos países como Filipinas, Indonésia, etc.
     Imã – guia/orientador.     Eles acreditam no juízo final.  Prestar contas.
     Ramas da Religião / oração / jejum / peregrinação / zakat / jihad / ordenação pelo bem / proibição.
     JIHAD -  A luta do indivíduo no caminho do bem, no conceito do Islã.    Tem a ver com distanciamento dos inimigos de Alá.
     Os ocidentais apelidaram a Jihad de Guerra Santa.    Lembrou que o Papa Urbano VI foi quem ordenou as Cruzadas, a que seria segundo o ponto de vista do Islamismo, uma guerra santa.    (pontos de vista)
     Atualidades
     Os conflitos atuais na região dos muçulmanos estariam mais ligados a questões de geopolítica, questão do petróleo, de poder, etc.
     Um dado estatístico bastante revelador:   Média de fertilidade dos muçulmanos:  8,1.  Na Europa é pouco mais que 1 filho por casal.
     França – 30% dos jovens com menos de 20 anos de idade são muçulmanos.
     Holanda -  no passado colonizou a Indonésia e na atualidade há muitos imigrantes  indonésios na Holanda e a maioria destes são muçulmanos.
     Bélgica -  25% da população atual é muçulmana.    50% dos nascimentos naquele país atualmente é de muçulmanos.
     Alemanha -   Relevante presença de muçulmanos no país.  Na projeção, em 2050 a maioria do povo da Alemanha será muçulmana.
     USA – a comunidade muçulmana está em torno de 9 milhões de pessoas.
     Sharia – A lei muçulmana com inspiração divina.   O Irã é um dos países que aplica a sharia.      O brasileiro (traficante) que foi executado recentemente na Indonésia foi julgado segundo a sharia, naquele país de maioria muçulmana.
     Sobre a importância da mulher, lembrou que o Islã entende que ambos são originados da mesma essência, diferente do Cristianismo que tem nesse pormenor a simbologia de que foi da costela de Adão que se fez Eva.  

     Isto foi o que consegui anotar e espero que seja útil para trazer mais informação para as pessoas sobre esse assunto que na atualidade é pauta mundial.    (eventual falha fica por conta do resenhista aqui)     orlando_lisboa@terra.com.br



quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

PARTE FINAL - RESENHA LIVRO - TEMPO BOM TEMPO RUIM - DO DEPUTADO JEAN WYLLYS

    119 – Sobre os comentaristas de TV em relação a  menores e violência:    “... trata a delinqüência com métodos de tortura ou execução sumária, ignorando o sistema que as produz.”
     119 – “Desacreditar o Estado Democrático de Direito em cadeia nacional de TV para defender o linchamento de um adolescente negro, pobre e supostamente delinqüente é apodrecer nossa época.   Isso, sim, é fazer do Brasil o cu do mundo.”
     122 – As drogas e o crime organizado.     “Existe quem usa droga (que faz uso recreativo dela) e existe quem abusa da droga...”
     “O tabaco é a droga que mais mata e ninguém vai preso por consumi-lo.”
     123 – Dados do Escritório da ONU para o Combate às Drogas e ao Crime  (ONUDC).   As drogas movimentam por ano no BR 1,5 bi de reais e no mundo, 320 bi de dólares por ano, mesmo com toda a repressão que há a isso tudo.
     124 – Ainda dados da ONU.     No mundo, ao redor de 210 milhões de pessoas que consomem drogas ilícitas; destas, 165 milhões consomem a maconha – o que faz da guerra às drogas, na prática uma guerra à maconha.     (Defende descriminalizar o uso em condições controladas e assim se desarma todo o mundo do crime ligado ao tráfico). Bom é ler toda a argumentação do autor no livro para não distorcer a posição dele.
     125 – “Mas a nossa função, como políticos, é assumir riscos, inclusive eleitorais, para defender idéias em que acreditamos e promover os debates que achamos necessários ao bem estar do país.  Este é um deles.”  (a questão das drogas).
     129 – Declaração Universal dos Direitos Humanos.    ONU 1948.
     “A conquista de direitos não se efetiva sem a luta...”
     131 – Na Câmara Federal tem a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) que recentemente esteve comandada pelo Pastor Feliciano que batia de frente contra as Minorias e suas lutas.    O Bolsonaro também era dessa comissão e batia contra as minorias.  
     133 – Algumas pautas dos que defendem as minorias no BR
     Legalização do aborto em caso de gravidez indesejada; o casamento civil igualitário e a regulamentação do consumo da maconha.
     134 – BR e o Plano Nacional dos Direitos Humanos (de 1996).   Em 2014 a chamada Bancada Evangélica na Câmara dos Deputados estava em 170 deputados.      Em função das barreiras que os progressistas que lutam pelas minorias encontraram na Comissão de Direitos Humanos e das Minorias na Câmara, acabaram criando como alternativa a chamada Frente Parlamentar dos Direitos Humanos, esta que inclusive abre as portas para o debate inclusive para entidades defensoras de minorias e dos Movimentos Sociais de um modo mais abrangente.
     139 – Sobre a “união civil” e o casamento igualitário.    Diz que a chamada união civil não resolveria a questão da união de homossexuais.   Faz as explicações ao longo do texto.     Não pleiteiam um casamento religioso, trata-se de casamento no civil.
     140 – Cita trecho de sentença do Tribunal Supremo de Massachusetts, nos USA.  Sobre o casamento igualitário.     “Nossa obrigação é definir a liberdade de todos e não aplicar o nosso próprio código moral”.
     142 – Lutam para colocar na lei que a homofobia passe a ser crime, assim como é o racismo e outros crimes.    Defendem penas socioeducativas alternativas para crimes de homofobia, pois a prisão simplesmente não é solução.
     153 – Cita uma fala do Papa Francisco a integrantes da Jornada Mundial da Juventude.   “Se uma pessoa é gay e procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?   O catecismo da Igreja Católica explica isso de maneira muito linda.”
     Mas...
     “E o que o catecismo da Igreja diz?     ... os atos homossexuais são contrários à lei natural e não podem ser aprovados”.      Os homossexuais, segundo o texto, podem ser acolhidos pela Igreja com respeito e compaixão, mas se deve exigir, deles, o celibato.”
     Lidar com a (in) Visibilidade
     157 -  Os GLBT são invisíveis no mundo do trabalho: têm enorme dificuldade para serem aceitos nos empregos e, além disso, no caso das travestis, a sociedade parece acreditar que a prostituição é seu emprego “natural”, como se isso não fosse produto da discriminação que lhes impede o acesso a outras profissões.
     159 – Cirurgias para mudança de sexo.    “tratamentos garantidos por lei e já se realizam através do SUS.”
     160 – Fala de projeto de lei de 2012 tramitando no Congresso para legalizar a atividade dos(as) profissionais do sexo.
     “Na Atenas do século VI a.C  as meretrizes já eram regulamentadas e pagavam impostos ao Estado.”
     164 – Fala do termo orgulho GLBT.    Busca elevar a auto estima dos integrantes que costuma ser baixa.   Orgulho no sentido de que os integrantes não se sintam inferiores aos demais cidadãos (contraponto ao sentimento de vergonha no caso).     Nesse sentido não acham que cabe o contraponto de alguns que falam em criar o Orgulho  Hétero, se estes não são afetados na auto estima como cidadãos.
     166 – Cita a jurista brasileira Flavia Piovesan.    “... importa assegurar a igualdade com respeito à diversidade.”
     171 – Frase contra os fundamentalistas.   Aos bons... “Que estes se façam ouvir, pois nada mais danoso que o silêncio dos bons ante a tagarelice dos maus.”
     172 – Sobre a “cura gay”.   “... contrariando inclusive a resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe tais terapias.”
     181 – Internet – O ódio no mundo digital.     “... levam para lá o que tem de pior – racismo, homofobia...   “a vontade de negar a humanidade do outro, o desejo de exterminar o diferente”.    

                                                     Fim                 (recomendo a leitura deste livro)
Resenha feita (de forma simples, sem pretensão acadêmica por Orlando Lisboa de Almeida                  orlando_lisboa@terra.com.br   )

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

RESENHA - LIVRO TEMPO BOM TEMPO RUIM - JEAN WYLLYS III

               PARTE III      (as outras partes, seguem em matérias anteriores aqui no blog) 
O Nome do Mal
     76 – “Homofobia é o nome que se dá ao medo, aversão ou ódio irracional que algumas pessoas nutrem em relação a gays, travestis e transexuais.”
     77 – “Nada livra um gay, lésbica ou travesti da homofobia: nem dinheiro, nem prestígio, nem fama.   Se ele for assumido ou não for enrustido o suficiente, em algum momento de sua vida será vítima dela.”
     77 – Conquista dos que lutam contra a homofobia.    17 de maio, Dia Mundial de Combate à Homofobia.     17-05-1990 a ONU aprovou a retirada do código 302.0 da Classificação Internacional de Doenças   (CID), declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão.”
     A Palavra dos Mortos
     78 – “Como não pedir ao leitor que jamais se esqueça de que não só políticas públicas e identidades que estão em jogo, mas, antes afetos e vidas”.
     81 -  Sobre crime de homofobia que ele acha que deveria figurar no Código Penal Brasileiro.    “... e estou convicto de que os crimes motivados por homofobia devem receber o mesmo tratamento dispensado aos crimes motivados por racismo.”
     82 – As minorias...    “ – a necessidade de amar, viver, existir em sociedade.”      Reclama inclusive das igrejas fundamentalistas.
     86 – “... a um mesmo coletivo constituído pela mitologia judaico-cristã como pecador, doente, degenerado, antinatural, corruptor e anormal.”
     88 – “Não há espaço de convivência – da família ao local de trabalho, passando pelas escolas, igrejas, clubes, praças e shoppings – em que a homossexualidade não seja insultada ou sirva de motivo para injúrias e humilhações.”
     88 – “O que há é a reação legítima à violência que sempre foi praticada contra nós e a cobrança de respeito à nossa dignidade humana.”
     90 – Preconceito – médicos chamando o pessoal GLBT de “grupos de risco”.
     91 – Cita o filme Kids, de Larry Clark que trata do tema da homossexualidade.
     92 – Caso de gay soropositivo.   Dois estigmas, além da dor.
     93 -  “Como a doença conduz a uma morte social talvez mais dolorosa que a morte física e alimenta fantasias sinistras...”    Fala do livro do gaucho Caio Fernando de Abreu que se revelou ser soropositivo em livro.
     105 -  “Claro que sou a favor da reforma política.  ... em minha opinião, seu primeiro passo seria o financiamento público exclusivo para as campanhas eleitorais.”
     107 – “O financiamento público poderia ser combinado com o privado, desde que este fosse limitado a pequenas contribuições.”        ... “com limites às despesas de campanha, bem como sistemas de auditoria e controle...”
     108 – “A maioria dos parlamentares atualmente em exercício é representante de direito da sociedade, uma vez que foi eleita, mas não o é de fato.”
     O Luto Ausente    
     109 – “Se pensarmos bem, não fizemos também o luto do colonialismo nem da escravidão.”
     110 – Ele como deputado, fala das lideranças na Câmara.    “Diria que os que entendiam menos eram aqueles quase alheios à vida em rede trazida pelas novas tecnologias da comunicação e da informação.  Eles estranhavam a nova forma de fazer política e o novo ativismo que vêm emergindo.”
     O Retorno do Fascismo
     111 -  “As primeiras sombras do retorno do fascismo recalcado pela expansão da democracia já se levantaram no horizonte do Brasil.”  ...”expressaram-se abertamente em discursos de apresentadores de telejornais de grande audiência e de colunistas de revistas semanais importantes.”
     112 – Cita trecho de Veja com artigo sobre os relezinhos:  “São bárbaros incapazes de reconhecer a própria inferioridade, e morrem de inveja da civilização”.
     114 – (Os dos rolezinhos na visão do J.Wyllys)   “São criminalizados por ousarem cruzar as fronteiras simbólicas que os separam dos privilégios das elites e os distinguem destas.”
     115 -  “Ora, se estamos construindo uma sociedade não de cidadãos, mas de consumidores, regulada pelas regras do mercado e não por aquelas derivadas do direito e da dignidade da pessoa humana...”       ...”ostentando as grifes como signos do sucesso  na vida...”
     117 -   ...”afinal, como a antiga classe média e a classe alta brasileiras se comportariam se as elites americana e européia decidissem fechar suas fronteiras aos ‘rolezinhos’ que muitos membros dessas classes costumam dar em centros como Miami, Nova York e Paris”.

                                                                      (em breve, trecho final)

sábado, 10 de janeiro de 2015

RESENHA DO LIVRO TEMPO BOM TEMPO RUIM - JEAN WYLLYS

PARTE II       (resenha simples, de leitor, sem carater acadêmico) por este blogueiro

     40 – “... entendemos que  a telenovela é representação e, como toda representação, ela não apenas reproduz a realidade, mas também a produz, isto é, desencadeia reações nos telespectadores.”
     41 – “Há quem diga que as tramas das novelas são ‘abstrações’ e, como tais, inócuas.  Não é verdade.  As representações são a matéria-prima do pensamento.  E o pensamento é a ponte do corpo para o ato – no mínimo para o ato lingüístico que é o insulto ou a injúria.  O preconceito social, os discursos de ódio e os crimes contra os homossexuais são complementares.”
     42 – Cita casos de novelas específicas da Globo em que se inseriram “imagens positivas” para evitar o preconceito.
     44 – “De todos os autores da Globo, Aguinaldo Silva é aquele que seguramente representou mais homossexuais em suas novelas, talvez por ter sido, quando jovem, ativista do então incipiente movimento homossexual no Brasil.”
     48 – “Sempre acreditei que, como cidadãos, todos nós podemos intervir na vida política.  Esse é o cerne da democracia e significa pensar a sociedade e participar do debate social como cidadão e trabalhador.  Desde a minha adolescência, procurei atuar politicamente dentro da parte que me cabia: como estudante, jornalista, professor.”
     49 – “Não há socialismo sem a idéia de liberdade.”
     Armar-se em Palavras
     51 – “As palavras transformam o mundo e as pessoas. Tem o poder de machucar e humilhar, assim como de salvar, curar e devolver a dignidade.”
     52 - ...”Signo de Peixes, mas meu ascendente é Aquário, o dono da nova era.  Acho que estou na fronteira entre o amor e a razão.”
     53 – “Só o amor pode fazer com que o inevitável ‘clube da luta’ que é a vida se torne um lugar também de felicidade.”
     Consumir a Cidadania
     61 – “Ser esquerda, hoje, é priorizar as questões ecológicas, incluindo os direitos ambientais entre os direitos humanos, trabalhando em prol do ambiente saudável e sustentável.  É defender as florestas e restringir o agronegócio – não extingui-lo, mas controlá-lo”.    (ele alinha uma série de outras ações que ao modo dele tem a ver com o perfil de esquerda)
     O Lugar do Armário
     64 – “Ainda que o fato de se assumir publicamente não livre o homossexual de toda discriminação, somente a aceitação e a valorização de si mesmo pode servir de apoio a uma resistência eficaz contra as agressões e a estigmatização dos homossexuais em nossa sociedade.”
     65 – Falando de religião cita José Saramago, que era ateu.   “Bíblia é um desastre, cheia de maus conselhos, como incestos e matanças.”    
     66 – Cita frase de Jorge Amado em entrevista a Clarice Lispector:   “Eu escrevo como me agrada; não há escritor mais livre neste país.”
     68 – Santo ou Orixá.   Por pai, tem algo do Candomblé e pela mãe, do catolicismo, mas hoje ele tem uma religiosidade e não uma religião.
     Tempos de Luta
     73 – Sobre as ações dos “guardiões da ordem social”.     Se opõem às reivindicações das minorias.    “A atitude freqüente desses mantenedores da ordem e da moral majoritária consiste em desqualificar os movimentos das minorias por meio de acusações infames e falácias.”
     74 – Cita o filósofo Bordieu e a “dominação masculina”.
     75 – O autor, como Deputado Federal, esteve a convite em conclave no México para dar palestra.  IV Encontro sobre Dissidência Sexual e Identidades Sexuais e Genéricas.

Isto em 2013.

RESENHA LIVRO - TEMPO BOM TEMPO RUIM - JORNALISTA JEAN WYLLYS

PARTE I

RESENHA DO LIVRO – TEMPO BOM TEMPO RUIM
Autor do livro:   Deputado ativista Jean Wyllys
Resenha (simples, sem regra acadêmica) – por Orlando L de Almeida
(Editora Paralela, 1ª edição – 2014 – SP – 190 páginas)

     Ganhei este livro no dia que fui com minha filha Antropóloga assistir na UFPR a palestra com o autor do livro, que foi convidado para a Semana Acadêmica de Comunicação.     Diga-se de passagem, de casa cheia.

     O autor é baiano de Alagoinhas e teve uma infância muito pobre, filho de funileiro de automóveis.   O pai era alcoólatra.  Mãe lavadeira.   Passou fome na infância.
     Página 13 -  Lembra da frase do Maluco Beleza (Raul Seixas)    “É de batalhas que se vive a vida.  Tente outra vez.”  Vale para as batalhas dele ao longo da vida.   Formado em Jornalismo, com mestrado e está se doutorando em Antropologia do Consumo.
     15 – Falando sobre o ciclo da pobreza.   “O que me afastou desse fado foi a leitura, a escola, a educação.”
     15 – Foi coroinha na infância, inclusive para ter acesso ao que ler na biblioteca da igreja.    Foi menor estagiário da CEF Caixa Econômica Federal.
     16 – Estudioso e leitor, na adolescência passou num duro teste seletivo e foi para a Fundação José Carvalho, em Pojuca, região metropolitana de Salvador.  Colégio de excelência.
     16 – Fez Jornalismo na UFBA  Universidade Federal da Bahia.   Fez mestrado e ministrou aulas por bom tempo em universidades.
     17 – Foi para o RJ e continuou lecionando no ensino superior.
     17 – Atualmente (2014), faço doutorado em Antropologia do Consumo na Universidade Federal Fluminense.    (exerce mandato de Deputado Federal também)
     18 – Recordação da infância.    A mãe grávida dele, assistindo da janela da casa do único vizinho do bairro que tinha TV, a novela Carinhoso.    Uma pitada de quebra da dura rotina que ajudou sua mãe a enfrentar a dura realidade.
     20 – A igreja e a  Teologia da Libertação  (as CEBs – Comunidades Eclesiais de Base).   Sua família se ligou às CEBs.  Ele freqüentou a CEB, a Pastoral da Juventude e foi inclusive leitor de Frei Betto.  Militou na política estudantil.  Conheceu o Marxismo.
     20 – Teve influência da Teologia da Libertação.
     21 – Militância no Grupo Gay da Bahia e do Movimento Negro Unificado.
     21 – Algumas disciplinas que já ministrou: Cultura Brasileira, Estudos Culturais, Teoria do Jornalismo e outras.
     22 – Infância – só gostava de brincadeiras de meninas.
     26 -  “... imaginário equivocado acerca da homossexualidade, carregado de preconceitos e  confusamente ligado a noções como marginalidade, clandestinidade e travestismo”.
     26 - ...” num país preconceituoso como o nosso, há uma dificuldade maior para os homossexuais alcançarem a felicidade, todavia, parece-me mais difícil viver na vergonha, fechado no armário”.      (ele participou de um Big Brother -   BBB)
     29 -  O fascínio quando, após a vida de internato, ele entrou numa boate freqüentada pelos homossexuais da capital baiana.  Disse ao amigo:   “O paraíso é aqui”.
     29 – Fala do pertencimento que o público e o local passavam.
     31 – Sua religiosidade.   “lembro-me aqui de João Cabral de Melo Neto, o ateu mais convicto, que rezou no momento de sua morte.”
     31 – Pelo lado do pai, é adepto do Candomblé.  Reclama que os terreiros foram todos empurrados para a periferia por intolerância das pessoas.
     31 - ...” coloco-me contra todo fundamentalismo religioso.  Por isso repito:  tenho uma religiosidade e não uma religião.”
     33 -  Lá por 1980 no interior, ainda na ditadura militar, o povo não tinha consciência do problema da repressão, etc.   Ele leu na biblioteca do Salão Paroquial o livro Brasil Nunca Mais (organizado pelo Bispo Dom Paulo Evaristo Arns), livro que lhe abriu os olhos para o que estava ocorrendo no Brasil.
     34 – Um tal tenente Cruz (em sua terrinha) e a repressão – em Alagoinhas-BA.
     35 – “Sabemos hoje que, durante a ditadura militar, o perigo rondava o conhecimento.”...
     36 – Cita a Comissão Nacional da Verdade e cita a “tagarelice” do ultra direitista Jair Bolsonaro.
     37 – Ele defende o trabalho da Comissão da Verdade.   O povo tem o direito de saber o que se passou.

     38 – A importância da mídia e os riscos dela.               Continua na etapa II em breve