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segunda-feira, 15 de abril de 2019


RESUMO DO CITY TOUR EM DUBAI NO RETORNO DA ÍNDIA

         Viajamos numa missão técnica para a Índia, partindo de São Paulo, Brasil e o foco do grupo foi a cana de açúcar e seus produtos, uma vez que o Brasil é o maior produtor mundial e grande exportador e a Índia é o segundo colocado no setor.     O grupo foi articulado pelo PECEGE que é um programa de pesquisa ligado à ESALQ USP de Piracicaba SP onde eu fiz Engenharia Agronômica entre 1973 e 1976.   
         Como blogueiro amador, fiz várias matérias aqui para o blog da viagem pela ordem de chegada, ou seja:  Mumbai, Pune, Agra e Nova Delhi na Índia.    A visita a Dubai não constava do roteiro porque em princípio iriamos apenas fazer escala naquele ponto turístico de grande procura.     Na volta, o voo da Emirates atrasou um tanto entre a Índia e Dubai e não alcançamos o voo em seguida rumo a São Paulo.    Assim ficamos acomodados um dia e uma noite em Dubai por conta da companhia, o que foi um mal que veio pra bem.   
         Seria uma pena só passar por lá e não fazer ao menos um city tour, o que acabou acontecendo por conta do atraso do voo.    Eram 3 h de Nova Delhi a Dubai e 14 horas desta até São Paulo.




         Nossa delegação estava em oito e fretamos uma van com
 motorista para nos levar nos principais pontos turísticos da cidade que fossem possível num dia que ao nosso ver rendeu bem.   Em alguns pontos só passamos em frente e em outros paramos como se verá a seguir.
         Visitamos um Museu da cidade que tem seu lado de longa história, já que uma atividade do passado por lá era o cultivo de pérolas na costa marítima.    Amostras de armas primitivas e trabalhos do cotidiano dos antepassados remotos.




         Passamos pelos hotéis Atlantis

o_Burj Al Arab Hotel  que tem a forma de um barco e que seria o único hotel sete estrelas, quando a escala normal é até cinco estrelas.    Fica numa micro ilha artificial de aterro, numa praia. Foto abaixo:


         A praia em si onde fica o hotel é um pouco estranha, já que a areia fica alta e de quem olha da orla, da calçada, se vê o mar um pouco adiante mas não se enxerga o local onde as ondas morrem na praia.   Não vi como quebram as ondas no local e tinha pouca gente de banhista.   Parecia haver mais turistas como nós dando uma olhada no local para depois seguir adiante.

         O hotel Atlantis
fica na chamada palmeira artificial, ou seja, aterraram o mar em forma de uma palmeira imensa e nesta há várias edificações de luxo incluindo o hotel citado.   No caso só passamos em frente e seguimos adiante.   Foto abaixo:



         Visitamos junto ao cais onde o pessoal faz uma pequena travessia de barco num braço de mar bem estreito, um trecho de uns 700 m de água. 


         Por perto, há um local de comércio popular como uma rua de calçadão só para pedestres, coberta num trecho de uns dois quarteirões, com lojas de joias e artesanatos mais populares, mas muito bonitos.
         Em seguida fomos a um enorme Shopping
(Shopping Mall of the Emirates


Vista acima, parcial do aquário em um dos setores

 foto com os crocodilos acima no aquário

que entre outras coisas tem um aquário gigantesco com uma série de atividades para os turistas, desde passar por algo como um túnel de vidro transparente vendo os peixes, alguns de mais de um metro e meio de tamanho (arraias, tubarões, etc), até andar em grupo num barquinho onde o guia alimenta os peixes e eles fervilham ao redor do barco e das pessoas.  Barco de fundo transparente para não se perder nada de vista e das filmagens para recordação.    Fizemos esse passeio pelo aquário e valeu a pena e o custo.
         Um setor com pinguins e um setor com dois enormes crocodilos de uns dois metros cada.


         Jantamos no Shopping e no lado externo deste há o local com lago onde tem no cair da noite o show das águas com movimento, luz e música.  Um belo espetáculo.


(tentei colocar o video feito com celular e não consegui.  então pela primeira vez postei um video no Youtube e aqui vai o link




         Ao lado do Shopping e do lago citado, fica a famosa 

torre Burj Khalifa 


     Amador, de celular, consegui fotografar a torre toda fatiada...

que seria a mais alta do mundo.      Quando fomos ver para tentar subir na torre, fomos informados que pelo horário já meio tarde, eles levavam a uma etapa tipo no 80º dos 160 andares.    A torre tem 828 m de altura.     Quem do grupo se informou disse que para a primeira etapa o custo sairia em reais por pessoa a R$.525,00 e se fosse mais cedo, para chegar ao topo, seriam ao todo algo como R$.620,00.     O pessoal achou por maioria que não iria subir e ninguém subiu de fato.   Ficaram as fotos como recordação.

         Uma bela mesquita 



foi vista numa avenida que percorremos e paramos um momento para tirar foto e seguir adiante.   Consta que o município com pouco mais de 2.000.000 de habitantes teria mais de 300 mesquitas entre grandes e pequenas.
         O aeroporto local é muito lindo e amplo e eles informam que os passageiros tem que se pautar mais pelos avisos escritos porque evitam anúncios em alto falantes para não incomodar as pessoas.
         Em resumo, para um dia de passeio que nem estava previsto no nosso roteiro, foi um grande brinde mesmo para nós já meio cansados de quase dez dias de viagem pela Índia sempre com agenda de atividades.


domingo, 14 de abril de 2019


VISITA A NOVA DELHI – ÍNDIA – MARÇO DE 2019

         Fomos do Brasil à Índia numa expedição técnica com foco no setor da cana de açúcar e dos seus produtos até pelo fato do Brasil ser o primeiro produtor e grande exportador de açúcar e pelo fato da Índia estar em segundo lugar nesse campo.   Visitamos por lá Instituto de pesquisa no ramo, Bolsa de Mercadorias (em Mumbai), lavouras, indústria para trocarmos informações setoriais.   Foi uma experiência e tanto.   Nossa delegação foi composta de oito integrantes capitaneados por um Doutorando em Economia pela ESALQ-USP Piracicaba-SP, dentro do programa PECEGE. 
         Visitamos mais ao sul da Índia a litorânea Mumbai, que já foi objeto de publicação recente no meu blog.
         Em seguida, visitamos no interior da região de Mumbai o município de Pune que já fica acima de uma serra, numa região de planalto.   Esta também foi objeto de matéria neste blog.
         Na sequência, visitamos já em caráter cultural a histórica cidade de Agra onde a atração é o TAJ MAHAL que é tombado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.    Como nos demais, fiz também matéria recente.      Naquela cidade tem além do Taj Mahal, o majestoso Forte Vermelho que é uma verdadeira cidade murada e fortificada onde residiam em palácio, sucessivos reis Mongois que dominaram vasta região e de lá comandavam o império.    O prédio majestoso do Forte Vermelho, de 1565 é bem próximo do Taj Mahal e de um se avista o outro, tendo um rio próximo a ambos.     Vale ressaltar que o Taj Mahal é na verdade um mausoléu onde foi sepultada uma rainha de um dos reis mongóis da época.
        
         A pauta agora é a visita à capital federal Nova Delhi que segundo consta seria a segunda mais populosa cidade do mundo atrás de Toquio. 
         Em Nova Delhi nos hospedamos num hotel na parte nova, na região denominada de green city onde o custo de vida é bem mais elevado e o sistema viário é muito bom, amplo e tem ótima arborização e canteiros em avenidas muito bem cuidados.

     Além do trânsito sempre em mão inglesa (pela contra mão nossa), uma das coisas que chama a atenção por lá é o elevado número de tuc tuc que são uns triciclos feitos por adaptação de uma carroceria tipo automóvel, capota de lona, no chassi de uma motocicleta.     Faz a vez de parte dos taxis e são versáteis, passam em qualquer pequeno espaço e são econômicas, apesar de não serem um primor de segurança.


         As tuc tuc lá de Mumbai que são taxis tem a cor padrão preto/amarelo e as de Nova Delhi tem as cores verde/amarela.     Cheguei ver miniaturas delas no comércio, deixei para comprar depois e no fim voltei sem ela.   Arrependimento.   Faz parte de viagem isso.



         O destaque do que visitamos em Nova Delhi fica por conta de monumentos históricos, vários sendo tombados como Patrimônio da Humanidade, uns datados de 1311 e outros mais ou menos antigos.
         Visitamos também o monumental (com muito ajardinamento) memorial a Gandhi que é o herói nacional da libertação do povo indiano do império britânico, o que ocorreu em 1947.

         Na foto abaixo, detalhe de parte do Memorial de Gandhi em N.Delhi



  Acima  detalhe do local onde fica uma pira acesa ao longo do tempo.


         Visitamos uma antiga mesquita 
          extremamente ampla onde o povo muçulmano (que é minoria no país) usa para fazer suas preces.    O local é bastante visitado por turistas.
 Nome da mesquita:  Jama Masjid.    Consta que é a maior da Índia, que não é um país de grande expressão do islã.    Mesquita edificada no tempo do imperador Mongol Shah Jahan e concluída em 1656.  Feita por cinco mil operários em seis 
anos.    Notar que a mesma está em plena atividade dos adeptos do Islamismo.



         A mesquita fica na parte antiga de Delhi e logo ao lado, um movimentado comércio de especiarias, artesanatos e assemelhados com um verdadeiro formigueiro de gente.    Mistura em ruas bem estreitas uma legião de pedestres disputando espaço aqui e ali com carrinhos de entregadores de mercadorias aos comerciantes, assim como pequenas motos carregadas de mercadorias e os triciclos movidos a pedaladas, que faz passeios com os turistas como se fosse um taxi.   Passeamos nesses triciclos e é uma sensação à parte até pela forma de caminhar no meio de tantos pedestres.
   Triciclos de aluguel onde o ciclista vai no pedal e os turistas no banco de trás curtindo o ambiente.  (acima, a fiação elétrica é bem caótica também)



         Visitamos o maior templo da religião sikh 
que tem menos seguidores do que o induismo, esta sim, a religião majoritária que seria seguida por ao redor de 82% do povo indiano.     Para visitar o tempo siqui a pessoa tem que cobrir a cabeça, mesmo os homens e pisar descalço pelo piso em geral de mármore.    Muita gente o tempo todo visitando o templo e muitos indo para cumprir seus ritos de fé.
Nome do templo (não é mesquita muçulmana) sikh :  Sri Bangla Sahib Gurdwara
         No salão anexo ao templo, um espaço enorme com filas de tapetes e pessoas sentadas ao chão, forma de costume, tomando refeição que é feita por uma legião de voluntários que se revezam na atividade.  Quem está tomando a refeição gratuita sempre, umas cinco mil refeições por dia, é pobre ou não pobre, sem distinção.     Eles tem um sistema de dízimo sólido que garantem o suprimento sem problemas.     Por uns minutos, na cozinha industrial, orientado pelo guia, ajudamos a assar uns pãezinhos parecendo massas de mini pizzas que logo seriam servidas no refeitório ao lado.
    


         Outra mesquita visitada, que data de 1311
e está bastante conservada, mas ao que parece, está mais como ponto de visitação pública.   É de uma enormidade no tamanho, toda em pedras de arenito avermelhado e amplo pátio interno descoberto para conter grande público.     Uma torre de pedra de 73 metros de altura, com a base toda trabalhada, chama a atenção pela magnitude de uma obra feita há mais de 700 anos.      Consta que seis povos em fases diferentes usaram Delhi como centro de poder ao longo de milênios.
             Torre isolada mais alta da Índia (com 73 m), o Qutb Minar (Torre da Vitória) marca o primeiro reino muçulmano iniciado em 1193 no norte da Índia.    Fica no complexo arquitetônico que engloba a Mesquita Quwwat-ul-Islan cuja vista parcial está na foto abaixo.






Detalhe da base da torre em pedras de arenito vermelho trabalhadas.
Acima, vista de parte da mesquita com seus pilares em pedra de arenito trabalhadas

         Visitamos na parte nova da cidade a parte onde fica o Palácio do Governo e nas imediações, um imenso parque que tem em seu ponto principal o Portal que representa uma homenagem aos 30.000 soldados indianos que morreram na guerra mundial (segunda) junto com os britânicos que eram então o império do qual a Índia era uma das colônias.

         Em resumo.    Uma cidade enorme que reúne em harmonia o antigo e o moderno e fervilha de gente e tudo azeitado pelo crescimento de PIB ao redor de seis por cento ao ano, o que é bastante acima da média mundial nestes tempos, talvez a metade disso.       Só para comparação, o metrô de São Paulo conta com 90 km de trilhos.   O de Nova Delhi,  300 km.


BRASIL - VISITA À ÍNDIA - MARÇO DE 2019 - VISTA DE NOVA DELHI (CAPITAL FEDERAL)


VISITA A NOVA DELHI – ÍNDIA – MARÇO DE 2019

         Fomos do Brasil à Índia numa expedição técnica com foco no setor da cana de açúcar e dos seus produtos até pelo fato do Brasil ser o primeiro produtor e grande exportador de açúcar e pelo fato da Índia estar em segundo lugar nesse campo.   Visitamos por lá Instituto de pesquisa no ramo, Bolsa de Mercadorias (em Mumbai), lavouras, indústria para trocarmos informações setoriais.   Foi uma experiência e tanto.   Nossa delegação foi composta de oito integrantes capitaneados por um Doutorando em Economia pela ESALQ-USP Piracicaba-SP, dentro do programa PECEGE. 
         Visitamos mais ao sul da Índia a litorânea Mumbai, que já foi objeto de publicação recente no meu blog.
         Em seguida, visitamos no interior da região de Mumbai o município de Pune que já fica acima de uma serra, numa região de planalto.   Esta também foi objeto de matéria neste blog.
         Na sequência, visitamos já em caráter cultural a histórica cidade de Agra onde a atração é o TAJ MAHAL que é tombado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.    Como nos demais, fiz também matéria recente.      Naquela cidade tem além do Taj Mahal, o majestoso Forte Vermelho que é uma verdadeira cidade murada e fortificada onde residiam em palácio, sucessivos reis Mongois que dominaram vasta região e de lá comandavam o império.    O prédio majestoso do Forte Vermelho, de 1565 é bem próximo do Taj Mahal e de um se avista o outro, tendo um rio próximo a ambos.     Vale ressaltar que o Taj Mahal é na verdade um mausoléu onde foi sepultada uma rainha de um dos reis mongóis da época.
        
         A pauta agora é a visita à capital federal Nova Delhi que segundo consta seria a segunda mais populosa cidade do mundo atrás de Toquio. 
         Em Nova Delhi nos hospedamos num hotel na parte nova, na região denominada de green city onde o custo de vida é bem mais elevado e o sistema viário é muito bom, amplo e tem ótima arborização e canteiros em avenidas muito bem cuidados.
Descrição: C:\Users\ORLANDO\Downloads\20190328_104720.jpg

     Além do trânsito sempre em mão inglesa (pela contra mão nossa), uma das coisas que chama a atenção por lá é o elevado número de tuc tuc que são uns triciclos feitos por adaptação de uma carroceria tipo automóvel, capota de lona, no chassi de uma motocicleta.     Faz a vez de parte dos taxis e são versáteis, passam em qualquer pequeno espaço e são econômicas, apesar de não serem um primor de segurança.

Descrição: C:\Users\ORLANDO\Desktop\04042019  fotos india 1779.jpg
         As tuc tuc lá de Mumbai que são taxis tem a cor padrão preto/amarelo e as de Nova Delhi tem as cores verde/amarela.     Cheguei ver miniaturas delas no comércio, deixei para comprar depois e no fim voltei sem ela.   Arrependimento.   Faz parte de viagem isso.
         O destaque do que visitamos em Nova Delhi fica por conta de monumentos históricos, vários sendo tombados como Patrimônio da Humanidade, uns datados de 1311 e outros mais ou menos antigos.
         Visitamos também o monumental (com muito ajardinamento) memorial a Gandhi que é o herói nacional da libertação do povo indiano do império britânico, o que ocorreu em 1947.

         Na foto abaixo, detalhe de parte do Memorial de Gandhi em N.Delhi

Descrição: C:\Users\ORLANDO\Desktop\04042019  fotos india 1739.jpg
  Abaixo detalhe do local onde fica uma pira acesa ao longo do tempo.
Descrição: Resultado de imagem para foto da pira do memorial de gandhi
         Visitamos uma antiga mesquita extremamente ampla onde o povo muçulmano (que é minoria no país) usa para fazer suas preces.    O local é bastante visitado por turistas.
Descrição: C:\Users\ORLANDO\Desktop\04042019  fotos india 1703.jpg
 Nome da mesquita:  Jama Masjid.    Consta que é a maior da Índia, que não é um país de grande expressão do islã.    Mesquita edificada no tempo do imperador Mongol Shah Jahan e concluída em 1656.  Feita por cinco mil operários em seis anos.

         A mesquita fica na parte antiga de Delhi e logo ao lado, um movimentado comércio de especiarias, artesanatos e assemelhados com um verdadeiro formigueiro de gente.    Mistura em ruas bem estreitas uma legião de pedestres disputando espaço aqui e ali com carrinhos de entregadores de mercadorias aos comerciantes, assim como pequenas motos carregadas de mercadorias e os triciclos movidos a pedaladas, que faz passeios com os turistas como se fosse um taxi.   Passeamos nesses triciclos e é uma sensação à parte até pela forma de caminhar no meio de tantos pedestres.
Descrição: C:\Users\ORLANDO\Desktop\04042019  fotos india 1724.jpg
   Triciclos de aluguel onde o ciclista vai no pedal e os turistas no banco de trás curtindo o ambiente.  (acima, a fiação elétrica é bem caótica também)

         Visitamos o maior templo da religião sikh que tem menos seguidores do que o induismo, esta sim, a religião majoritária que seria seguida por ao redor de 82% do povo indiano.     Para visitar o tempo siqui a pessoa tem que cobrir a cabeça, mesmo os homens e pisar descalço pelo piso em geral de mármore.    Muita gente o tempo todo visitando o templo e muitos indo para cumprir seus ritos de fé.
Descrição: C:\Users\ORLANDO\Desktop\04042019  fotos india 1854.jpg
Nome do templo (não é mesquita muçulmana) sikh :  Sri Bangla Sahib Gurdwara
         No salão anexo ao templo, um espaço enorme com filas de tapetes e pessoas sentadas ao chão, forma de costume, tomando refeição que é feita por uma legião de voluntários que se revezam na atividade.  Quem está tomando a refeição gratuita sempre, umas cinco mil refeições por dia, é pobre ou não pobre, sem distinção.     Eles tem um sistema de dízimo sólido que garantem o suprimento sem problemas.     Por uns minutos, na cozinha industrial, orientado pelo guia, ajudamos a assar uns pãezinhos parecendo massas de mini pizzas que logo seriam servidas no refeitório ao lado.
     Descrição: C:\Users\ORLANDO\Desktop\04042019  fotos india 1861.jpg

         Outra mesquita visitada, que data de 1311 e está bastante conservada, mas ao que parece, está mais como ponto de visitação pública.   É de uma enormidade no tamanho, toda em pedras de arenito avermelhado e amplo pátio interno descoberto para conter grande público.     Uma torre de pedra de uns 50 metros de altura, com a base toda trabalhada, chama a atenção pela magnitude de uma obra feita há mais de 700 anos.      Consta que seis povos em fases diferentes usaram Delhi como centro de poder ao longo de milênios.
             Torre isolada mais alta da Índia (com 73 m), o Qutb Minar (Torre da Vitória) marca o primeiro reino muçulmano iniciado em 1193 no norte da Índia.    Fica no complexo arquitetônico que engloba a Mesquita Quwwat-ul-Islan cuja vista parcial está na foto abaixo.

Descrição: C:\Users\ORLANDO\Desktop\04042019  fotos india 1811.jpg

Descrição: C:\Users\ORLANDO\Desktop\04042019  fotos india 1830.jpg
Detalhe da base da torre em pedras de arenito vermelho trabalhadas.Descrição: C:\Users\ORLANDO\Desktop\04042019  fotos india 1819.jpg
Acima, vista de parte da mesquita com seus pilares em pedra de arenito trabalhadas

         Visitamos na parte nova da cidade a parte onde fica o Palácio do Governo e nas imediações, um imenso parque que tem em seu ponto principal o Portal que representa uma homenagem aos 30.000 soldados indianos que morreram na guerra mundial (segunda) junto com os britânicos que eram então o império do qual a Índia era uma das colônias.
Descrição: C:\Users\ORLANDO\Desktop\04042019  fotos india 1864.jpg
         Em resumo.    Uma cidade enorme que reúne em harmonia o antigo e o moderno e fervilha de gente e tudo azeitado pelo crescimento de PIB ao redor de seis por cento ao ano, o que é bastante acima da média mundial nestes tempos, talvez a metade disso.       Só para comparação, o metrô de São Paulo conta com 90 km de trilhos.   O de Nova Delhi,  300 km.


sexta-feira, 12 de abril de 2019

VIAGEM DO BRASIL À ÍNDIA - MARÇO DE 2019 - VISITA A AGRA - TAJ MAHAL E FORTE VERMELHO (PALÁCIO)

VIAGEM À ÍNDIA

Na sequência de matérias para o blog, já publiquei uma síntese das passagens por Mumbai (antiga Bombaim) que fica no litoral da Índia, mais ao sul. Também a passagem por Pune numa região de planalto após uma serra na ligação com Mumbai num trecho de uns 200 km. Na sequência vem Agra, mais ao norte, onde fica o Taj Mahal e depois a viagem termina no país com a visita a Nova Delhi que é a capital federal, enorme por sinal.
Todas as cidades visitadas são de civilizações milenares com edifícios com muitos séculos de existência ainda íntegros e sólidos como testemunhos do tempo. Muitos deles são tombados como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, órgão da ONU.
Estavamos em Pune e de lá voamos para Nova Delhi, a capital federal e desta, fomos de van por uma excelente autoestrada (pedagiada) até a cidade histórica de Agra onde ficam vários monumentos históricos com destaque para o TAJ MAHAL e o FORTE AGRA ou FORTE VERMELHO.

O Taj Mahal é enorme e lindo, só que não é um castelo e sim abriga em seu conjunto arquitetônico um Mausoleu onde estão sepultados uma rainha e outra pessoa da família real de uma dinastia do povo Mongol que dominou toda a região e reinava a partir do Forte de Agra ou Forte Vermelho, este sim, um palácio fortificado.
     Acima, uma visão do Taj Mahal com uma legião de turistas visitando o mausoleu

     Aqui é o portal de entrada do Taj Mahal feito em granito avermelhado com detalhes em marmore branco.

 Acima, nos fundos do Taj Mahal, se avista o Rio que fica logo após o muro.   Ver que toda a obra é em mármore branco.
 Acima, no "coração" do mausoleu que é o Taj Mahal, o anteparo que proteje as tumbas da rainha que lá está sepultada e também a tumba de outra pessoa da família real.   Dinastias dos Mongois que dominaram a região por séculos e de Agra (do Forte Vermelho) comandavam o Império Mongol

Acima, mais uma visão do Taj Mahal com detaque para os seus jardins que são imensos e cercados por moradas fortificadas em pedras de arenito avermelhado.


O Taj Mahl é em mármore branco todo trabalhado. Foi construido em 22 anos a partir de 1632 como uma homenagem à esposa do imperador da época que morreu num dos partos.
O mausoléu fica à margem do Rio Yamuna e por lá água é bem escassa.
Fica o monumento dentro de um complexo de edificações com um portal, muros altos com construções de apoio, jardins internos, o Taj Mahal ao fundo e do lado esquerdo dele uma mesquita para acesso da família real e nobreza e à direita, um prédio semelhante ao da mesquita, para apoio e suprimento. É enorme a quantidade de público que visita o local diariamente. O pouco assédio das pessoas que tentam vender lembrancinhas aos visitantes fica restrito à imediação do portal de entrada, já que o acesso é mediante pagamento de ingresso e revista por questão de segurança.


FORTE VERMELHO DE AGRA, FORTE DE AGRA OU LAL QILA


     Acima, uma visão de parte do Forte Vermelho que é enorme.  Por razão de segurança, não deixaram entrar com câmeras e ficaram apenas dois registros.    O de cima, do portal de entrada do Forte.

       A foto acima, é de uma das janelas do Forte Vermelho que fica de um lado do rio e desta janela se enxerga a 2.500 m, do outro lado do rio, o Taj Mahal.

O nome do forte tem a ver com o material do qual foi construido, que é composto de pedras de granito de cor avermelhada. O acabamento é a própria pedra e assim ao longo dos séculos mantem a aparência sem necessidade de revestimentos que podem descaracterizar a obra.
O Forte era o Palácio Real dos Mongois que dominavam vasto império numa vasta reghião a partir deste local. O Forte foi construido entre 1565 e 1573 também ao lado do Rio Yamuna e do Forte se avista o Taj Mahal.
O Forte na verdade era uma cidade fortificada que abrigava acomodações da família real em palácio com praças, mesquita, alojamentos para soldados em grande escala e pessoal da corte. É uma construção de tamanho incomum. Assim como o Taj Mahal, é patrimônio da humanidade tombado pela Unesco.
O palácio era suntuoso e tinha um local com muitas pedras preciosas fixadas nas paredes e teto que resistiram aos saques ao longo dos séculos e teriam sido subtraidos pelos britânicos em 1905 segundo o guia local.
No espaço de refeição do palácio, há um mezzanino onde ficavam as esposas dos nobres esperando eles comerem para depois elas descerem ao local e tomarem as refeições.
Os quartos do palácio tinham a parte frontal aberta por assim dizer, para amenizar o calor e eram vedadas por ricas cortinas no passado. Vigilância é o que não faltava no palácio.
No jardim interno, num deles, havia a feira uma vez por semana onde os feirantes traziam as mercadorias para o pessoal da corte fazer as compras sem ter que se deslocar do palácio.
Há um local que acomodava uma tribuna onde o rei se postava em casos de audiências de julgamento de pessoas do povo. À frente, amplo espaço para o público da corte assistir o julgamento.