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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

CAPÍTULO 11/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo emericano JARED DIAMOND - out/2020

 CAP 11 do blog - 11/20

Capítulo 8 do livro – Leões e outros perigos
342 – Os carros são o risco número um no mundo ocidental. Alguns riscos importantes: cirurgias, agrotóxicos, etc.
Os riscos em sociedades tribais: violência humana; doenças infecciosas e parasitárias; fome (não nessa ordem).
Os riscos ambientais, dentre estes, o ataque de uma fera, causam impacto pelo efeito imediato, mas em termos de risco efetivo, está em terceiro lugar.
345 – Causas de mortes dos ocidentais: acidentes de carro; armas de fogo; álcool; cirurgias; acidentes com motocicletas.
Um americano foi para uma tribo e chegou lá e parte da tribo já tinha mudado para um sistema mais próximo do modo de vida do civilizado alegando que o novo sistema era mais seguro e confortável.
Em resumo: “arroz para comer e não ter mosquito”.
346 – O animal que mais mata na África é o hipopótamo.
348 – Risco de levar arranhão acidental por flechas envenenadas.
351 – Animais entram no acampamento, às vezes, principalmente cobras.
A cobra mamba negra, bem venenosa, pode medir até 2,5 metros.
Quando uma cobra venenosa entra no acampamento, os nativos mudam o acampamento para longe dali. Não matam a cobra.
352 – O povo tribal nunca dá uma de machão, de desafiar o perigo.
352 – “Evitar ativamente situações perigosas é considerado prudência, não covardia ou algo não masculino”.
354 – Violência humana. 356 – Os USA são o país mais homicida do Primeiro Mundo. Mesmo eles descontando entre os mortos, os que morreram em guerras. Entre as causas frequentes de mortes lá há as ocorridas em briga de trânsito.
360 – Doenças - Eles, os nativos, tem doenças agravadas por desnutrição. Por outro lado, nossas principais doenças quase não ocorrem entre eles, como aterosclerose coronariana, derrames, a maior parte dos cânceres.
No mundo civilizado só há dois séculos que conseguiu-se o controle de doenças infecciosas. Água potável, esgotos, vacinas, antibióticos, etc são relativamente recentes.
364 – Muitas de nossas doenças vieram de animais. Isto com destaque para o tempo que o ser humano passou a fazer agricultura e criar animais domésticos como bovinos, porcos, cães, gatos, etc.
A malária ainda afeta bastante as tribos da Nova Guiné. Povos nativos comem inclusive alguns tipos de larvas de insetos.
Misturam as causas para doenças com fatalidade, feitiço, descuido, etc.
Há na Nova Guiné, ilha enorme perto da Austrália, florestas tropicais e montanhas muito altas em algumas regiões da ilha. Ao ponto das mais altas terem neve eterna no cume.
Por lá há desnutrição, há fome e há carência crônica de certos elementos na dieta e algumas destas resultam em doenças fisiológicas.
Desnutrição causa baixa imunidade e a pessoa corre mais risco de morrer por doenças agravadas pela desnutrição.
É generalizado entre os caçadores coletores a partilha do alimento conseguido entre todos do grupo.
372 – Os Nueres e o cereal painço como principal componente da dieta.
A cada dez anos as geadas matam as lavouras de batata doce dos guineenses das terras altas e há fome.
Tribo peruana usam diversificar as áreas de plantio para diminuir risco de frustração de safra. Usam várias pequenas áreas dispersas, podendo chegar a 20 pequenas áreas por ano.
377 – Estudiosa fez cálculos estatísticos e no caso estudado, plantando acima de sete áreas diferentes, na média, elimina o risco de ter frustração de safra que leve a tribo à fome. Seguem um ditado popular de que não se deve transportar os ovos todos numa cesta só.
Outros cientistas só olhavam o lado da produtividade e da logística e viam pouca racionalidade nessa dispersão de áreas mas olhando pelo lado de eliminar o risco de fome, a estatística provou que os nativos estão corretos.
Já os guineenses tem por ano ao menos sete diferentes locais para suas roças para evitar frustração de safra. Variam de cinco a onze por ano.
Os andinos fazem de nove a dezesseis pequenas áreas cultivadas por ano com a média de 17 roças. Fugir do risco de fome. Tem áreas tão pequenas de até 15 metros x 15 metros. Trabalham o risco de forma mais responsáveis que os grandes conglomerados financeiros o primeiro mundo.
Continua na parte 12\20

sábado, 10 de outubro de 2020

CAPÍTULO 10/20 - FICHAMENTO - livro - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano JARED DIAMOND

 CAP 10                        ..........    outubro 2020

         Página 288 – Idosos – Coisas que mudam para melhor.  Na atualidade vivem mais, com mais saúde, mais opções de lazer e tem menos perdas de filhos do que em qualquer outra fase da humanidade.

         Expectativa de vida no Primeiro Mundo – 79 anos em média.  84 anos no Japão.   Já nas sociedades tradicionais a média é aproximadamente a metade dessa.

         No Primeiro Mundo, 98% das crianças chegam à idade adulta e nas comunidades tradicionais, apenas 50% somente.

         289 – Demografia.  Cairam os nascimentos e aumentaram os idosos.  Menos pessoas na população na fase economicamente ativa.

         289 – Dilema na Previdência.  Poucos na ativa para sustentar muitos velhos e se estes continuam na ativa, tomam mercado dos mais jovens.

         290 – USA – costume do casal, ele casa mais velho que ela.   E na média vive menos, daí mais viúvas do que viúvos.  Lá nos USA, 80% dos velhos casados tem a esposa, já as mulheres, apenas 40% tem o marido, por ter ficado viúva.

         Tribal – pessoa envelhece perto dos amigos e parentes.  Isto não ocorre no mundo civilizado.

         291 – Cerca de 20% da população dos USA muda de endereço a cada ano.   Espalha a família.

         291 – Meio comum os velhos se mudarem para perto de  um dos filhos, mas longe dos velhos amigos.   Aposentadoria é coisa nova no ser humano.  Vem do século XIX para cá.

         292 – Surgimento da aposentadoria – Alemanha do chanceler Bismarck, 1880.   Nos USA surgiu em 1935. 

         Lado não bom da aposentadoria – a pessoa perde o vínculo com os antigos colegas de trabalho.

         293 – Primeira casa de repouso para idosos surgiu na Áustria em 1740  (ligada ao Estado).

         294 – Com a rapidez de mudança de tecnologia o que o velho conhecia logo já não vale mais.  Outros conhecimentos são buscados.

         294 – O que Fazer com os Idosos?

         Os idosos “perdem a maior parte da utilidade tradicional”.    Pais trabalharem e a questão de quem cuida das crianças.   Pagar para cuidar tem custo e a questão da confiabilidade.

         Avós – vantagens como cuidadores.   Motivados, tem experiência e atenção total à criança.  Trabalham sem remuneração.   Só que os jovens tem optado por ter filhos quando estão mais velhos e então os avós já estão em idade na qual já perderam destreza e agilidade para atender plenamente os netinhos.

         297 – O autor e seu filho então com 22 anos ouviu um relato de um ex fuzileiro naval sobre uma batalha de 1943 no Atol de Trarawa de apenas meio km2.  Eram 1.115 americanos contra 4.582 japoneses.    Apenas 19 japoneses sobreviveram.  Foi um raro relato e pelo absurdo, que se aprende para talvez evitar no futuro situações como essa.

         Deixar tarefas complexas como sequenciar DNA para os mais jovens e, sugere, deixar os mais velhos com tarefas tipo – supervisão, administração. Orientação, ensino, estratégia, síntese.

         “Para as pessoas mais velhas, o desafio é refletir sobre elas mesmas e encontrar trabalhos que utilizem os talentos que agora possuem”.

         301 – Parte 4 do livro – Perigo e Resposta.

         Atitudes diante do perigo.  304 – Guineenses e o medo de acampar debaixo de uma grande árvore morta.   Eles com medo dela desabar sobre os acampados. 

         Riscos na cidade – no trânsito; subir em escada caseira e risco de escorregar, inclusive debaixo do chuveiro.

         306 -  O autor já escorregou na neve da calçada e quebrou o tornozelo quando jovem.   Ligou para o pai médico e resolveram a questão.   Na tribo tudo é muito mais complicado em caso de acidentes.

         307 – cita malária cerebral.    Fala também de produtos comestíveis como taro e palmeiras de sagu, comuns na Nova Guiné.

         307 – Certas tribos ainda praticavam o endocanibalismo na ilha Nova Guiné.   Comer os próprios parentes quando morriam.  

         311 – Um acidente de barco.   Naufragou numa travessia entre ilhas num percurso que seria de 20 km.  Barco pequeno e perto do por do sol.   Depois de salvo, no hotel, conversou com um homem que disse ter feito contato com os tripulantes daquele barco mas não sentiu firmeza nos rapazes.   Tomou outro barco.   O autor reconhece que no caso, foi imprudente e quase lhe custou a vida.  Serviu de lição.

         Apenas um galho no Chão.   Página 324.

         Queriam acampar num lugar ermo mas os nativos que o acompanhavam viram risco ao encontrarem uma estaca afincada no chão.

         336 – Caçar antílope.   Geralmente com flecha envenenada com veneno de efeito lento.   Acerta a caça e ela foge e é perseguida.  Às vezes a caça vai morrer no dia seguinte e ao ser encontrada já pode haver animais como hienas ou leões devorando a caça.   Há táticas dos caçadores de afugentar os predadores e salvar o que puder da caça.

         338 – Riscos e tagarelice.    Os tribais da região são bem tagarelas.   Muitos conversam até à noite, entre um sono e outro.

         339 – Falam bastante entre si inclusive porque não tem lazer como ouvir rádio, internet, leitura, etc.

     ....... segue no capítulo 11/20...................

CAPÍTULO 09/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano Jared Diamond

 CAP 9   ..........................    outubro - 2020

(repeti 3 parágrafos da etapa 8 para manter contextualizado o tema)

261 – O autor tem trabalhado com grupos de guineenses nos últimos 49 anos.    O que chama a atenção dos ocidentais nessas tribos:    ...”ficamos impressionados com a segurança emocional, a autoconfiança, a curiosidade e a autonomia dos indivíduos das sociedades de pequena escala, não apenas como adultos, mas desde crianças.”

         261 – Tribal -  sempre interagindo entre si e se tornam craques em relações interpessoais.   Nada de ficar isolado vendo TV, vídeo game, internet, celular, leitura, etc.

         “Ficamos perplexos com o desenvolvimento precoce de habilidades sociais em suas crianças”.    (inclui elas escolherem com que e como brincar, não com nossas escolhas e também interagem com grupos de diferentes idades).

         “Essas são coisas que a maioria de nós admira e gostaria de ver em nossos filhos, mas desencorajamos o desenvolvimento dessas qualidades separando as crianças por idade e constantemente lhes dizendo o que fazer”.

         Nos tribais em pauta não há nos adolescentes a crise de identidade dos jovens ocidentais...     O “pacote” que traz isto tudo:  

         Amamentação mais longa; contato direto com os pais; mais contatos com o vizinhos de diferentes idades; cuidador por perto atendendo rápido quando choram, etc.    Muito raro o castigo físico.

         262 - ...” produzem indivíduos capazes de lidar com grandes desafios e perigos e, ao mesmo tempo, desfrutar suas vidas”.     Os caçadores coletores viveram ao longo de 100.000 anos nessa linha.   Só nos 11.000 anos mais recentes, já agricultores e menos livres.   Só 5.400 anos com Governo Estatal no mundo.     Por isto o autor denomina o livro de O Mundo até Ontem.   Antes do advento da agricultura que fixou o homem à terra.

         Desfecho do Capítulo.    “As lições de todos esses experimentos com a criação dos filhos, que perduraram por tão longo tempo, merecem ser seriamente consideradas”.

         Capítulo 6 -   O Tratamento dado às Pessoas Idosas

         No sistema tribal de caçadores coletores.   Cuidar, abandonar ou matar?

         E faz a pergunta sobre nosso mundo atual:   Para as condições do idoso, melhor ou pior hoje?

         263 – O autor conversou com alguém de Fiji que visitou os USA e viu aspectos que achou interessantes e outros que não achou.  O destaque negativo foi sobre a questão dos idosos nos USA.    Na Fiji rural, os velhos vivem nas aldeias onde sempre viveram, cercados de parentes, vizinhos de sempre.

         Nos USA – asilo para muitos.  Visitas esporádicas dos parentes.

         O de Fiji diz:   “Vocês (americanos) jogam fora seus velhos e seus próprios pais”.

         Há em tribos extremos que vão de matar os velhos a outras em que os velhos mandam em tudo e não deixam os filhos se casarem antes dos 40 anos de idade para continuarem a cuidar dos idosos.

         Mesmo nos USA e outros países há muitas variações, desde muito cuidado e afeto, até o afeto quase nenhum.

         264 – Quando é velho?  Depende.   Nos USA, legalmente aos 65 anos ou mais.   O autor está aos 75 anos ao escrever este livro e no caso dele se sente no auge e vê a velhice mais adiante.

         A Utilidade dos Idosos

         273 – “Outras áreas em que habilidades aumentam com a idade incluem a medicina, religião, entretenimento, relacionamentos e política.”

         (além de cuidar dos netos para os adultos trabalharem ou caçarem, pescarem, arranjarem comida para os netos, nos casos tribais)

         Parteiras – geralmente mais idosas.   Curandeiros, idem.  Etc.

         274 – Sociedades tribais iletradas dependem de informação acumulada na memória dos mais velhos. 

         “... as mentes dos mais velhos são as enciclopédias e bibliotecas da sociedade”

         276 – Valores da Sociedade

         Quanto mais úteis os idosos, mais chances de serem respeitados.

         276 – Confúcio.   Principalmente na China, Coréia, Japão e Taiwan.  Os filhos devem obediência absoluta aos pais.   Os filhos (especialmente os meninos primogênitos) tem o dever sagrado de sustentar os pais idosos.

         277 -  Nos povos industriais, os jovens se casam e se forma um novo lar “neolocal”.     Mas no passado era totalmente diferente.  Apenas 5% dos jovens ao casar formavam nova residência, pois em geral ficavam agregados aos pais no chamado regime “Patrilocal”.

         279 – USA mercado de Trabalho

         Dar preferência aos mais jovens.   Na política hospitalar, idem. Não gastar muito com idosos....   “frágeis e precários...”

         280 – O Americano    “Ensinam-nos a ser independentes e contar apenas com nossos próprios recursos.   Independência, individualismo e autossuficiência são louvados como virtudes...”

         Soma-se a isso a busca da privacidade individual.     Só que ao chegar à velhice as coisas se complicam por lá.    A independência e a privacidade afasta filhos adultos dos pais e depois na velhice dos pais se cria a dificuldade de lidar com a fase.

         O idoso no mundo tecnológico de hoje.  O autor cita o caso dele.  Ele aos 75 e a esposa aos 64.   Antes as TVs tinham três botões.   Ligar, volume e seletor de canais, nada mais.   Hoje o controle remoto da TV tem 41 botões.    As vezes tem que ligar para o filho para se esclarecer nisso.

         Algumas características ligadas à juventude:   velocidade de movimentos, resistência, força, agilidade e reflexos rápidos.   Os velhos vão perdendo essas características.

         ............. continua no capítulo 10/20

CAPÍTULO 8/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano Jared Diamond

 CAP 8                 ....................  outubro/2020

          Os da tribo !Kungs – mulher se retira e se isola para o parto sozinha na mata e tem a atribuição de inspecionar o bebê na hora que nasce para saber se não tem deficiência física, etc.   Se achar defeito, por tradição, estrangula-o antes mesmo que a comunidade o veja.    A criança no momento que nasce, ainda não é considerada como um ser.  Só será ao receber um nome e ser apresentada à tribo.   Questão da cultura tribal.      Por sacrificarem um de gêmeos, na tribo não crescem crianças gêmeas.

         227 – Média de idade de desmame em sete tribos estudadas é de 3 anos, até porque eles não tem outro tipo de leite ou comida para as crianças que não seja o leite materno.

         227 – “Os estudos mostram que quanto mais tarde as crianças !Kung forem desmamadas, elas tem mais chance de chegar à idade adulta”,

         228 -  Ainda nos !Kung.  O trauma do desmame aos 3 a 4 anos.  Muitas vezes para dar lugar ao irmãozinho que nasce.   A criança sofre um bocado; chora e grita por uns tempos.   Muitos idosos de mais de 70 anos se lembram do trauma que tiveram na própria desmama.

         230 – Explica os mecanismos que “impedem a mulher tribal” que amamenta com frequência, de engravidar no período de amamentação.   E a diferença entre a mulher de padrão civilizado que engravida mesmo amamentando.   Dois fatores fazem a diferença.    A mulher tribal amamenta com enorme frequência, à vontade da criança que mama inclusive dormindo junto com a mãe e esta dormindo também.

         O organismo tem um teor de gordura que estando baixo, a mulher não ovula.   Mas a mulher  moderna que não amamenta, se o faz, faz em intervalos maiores e se alimenta bem, elevando o teor de gordura e desencadeia ovulação.

         232 – A mãe morcego carrega sua cria agarrada à barriga mesmo quando está voando e a cria mama à vontade.

         233 – Criança no carrinho voltada para trás, sem ver o horizonte que a mãe vê caminhando.   Faria diferença no desenvolvimento neuromotor da criança.    A criança na posição deitada no carrinho também não é a melhor.

         A criança pendurada adequadamente na frente da mãe e voltada para frente seria o certo.   A criança partilha o mundo à sua volta.   Isto é usado pelos !Kung e seria um dos métodos mais avançados para o desenvolvimento neuromotor da criança.

         240 – Deixar chorar?     O autor disse que há 50 anos viveu na Alemanha.   Os pais eram mais de deixar a criança chorar se sabiam que estavam sem dor.  Diziam que era para desenvolver a “autossuficiência” e o “amor pela ordem”, ou seja, obedecer ao desejo dos outros.

         Pais alemães achavam que certos povos “estragam” as crianças, que ficam mimadas.

         Os pais americanos e ingleses das décadas de 20 a 50 seguiam mais ou menos o sistema alemão de então.

         240 – Punição Física.   Varia de geração em geração numa mesma cultura e de povo para povo.   Há casos de alternância numa família.  Uma foi educada com castigo e quando adulta, educa os filhos sem castigo e esta quando adulta, vai castigar os filhos.

         243 – A Suécia proíbe surra em criança.

         Muitos pais americanos cristãos evangélicos são adeptos de bater nas crianças.     (alguns preceitos bíblicos ao pé da letra levam a isso)

         243 – Atenienses e espartanos.   Atenas – crianças livres e não eram castigadas.  Esparta, criança apanhava dos pais e era aceito que apanhassem até dos outros adultos.

         247 – A Autonomia das Crianças.

         251 – Grupos de Recreação Multi Etários.

         Nas sociedades industriais, jovens solteiros quando pais solteiros não tem chance de lidar com crianças.  Já os tribais, por conviverem em comunidade, lidam com crianças das diferentes idades e quando assumem o papel de  pais, estão mais preparados.

         O autor se tornou pai aos 49 anos de idade e viu uma mãe tribal de 14 anos que já tinha um filho e traquejo para se desincumbir, tirando de letra, as tarefas de mãe.

         254 – Brincadeiras Infantis e Educação

         As crianças tribais ficaram admiradas ao saber que os povos industriais, as crianças são treinadas em “aulas” até para ensiná-las a brincar.    Onde a rua é perigosa e a criança fica isolada em casa.

         260 – Incentivar as crianças a inventarem seus próprios brinquedos.  Comum nas tribos.

         261 – O autor tem trabalhado com grupos de guineenses nos últimos 49 anos.    O que chama a atenção dos ocidentais nessas tribos:    ...”ficamos impressionados com a segurança emocional, a autoconfiança, a curiosidade e a autonomia dos indivíduos das sociedades de pequena escala, não apenas como adultos, mas desde crianças.”

         261 – Tribal -  sempre interagindo entre si e se tornam craques em relações interpessoais.   Nada de ficar isolado vendo TV, vídeo game, internet, celular, leitura, etc.

         “Ficamos perplexos com o desenvolvimento precoce de habilidades sociais em suas crianças”.    (inclui elas escolherem com que e como brincar, não com nossas escolhas e também interagem com grupos de diferentes idades).

.................. continua no capítulo 9/20.................  

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

CAPÍTULO 7/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano - JARED DIAMOND outubro 2020

 CAP 7

          Página 204 – continua sobre a II Guerra Mundial...   “Hitler escreveu e falou sobre a necessidade de a Alemanha adquirir lebensraum (espaço vital) a leste.  Daí a invasão da Polônia e depois a Rússia...”

         204 – O estudo mais abrangente sobre causas de guerra – por Carol e Melvin Ember, que usaram amostra 186 sociedades.     “Os autores interpretam esse achado como significando que as pessoas entram em guerra para tomar recursos (especialmente terras) de seus inimigos, protegendo-se assim, de imprevisíveis insuficiências de recursos no futuro”.      

         205 – Fala inclusive em tribo que faz guerra também para adquirir uma reputação de belicosidade e assim não animar adversários a ataca-lo.

         208 – O meteorologista Richardson – causa das guerras, período de 1820 a 1949.   Estudo de 129 anos.  No período a Inglaterra e França, cada uma fez média de 20 guerras.   No período, Suiça, 1.  Suécia, zero.

         212 – Emoções humanas.  Amor, raiva, tristeza, medo ao lado de vingança.   As sociedades desestimulam a vingança como algo primitivo.

         214 – Ordem para matar.   Nos tempos atuais a pessoa passa 18 anos da vida indo à igreja semanalmente e há o mandamento:  Não matarás.  Aí entra para as Forças Armadas e recebe o treinamento e vai para a guerra com ordem para matar.

         “Aqueles que matam acabam sofrendo uma duradoura síndrome de estresse pos-traumático – como ocorre hoje, por exemplo, com cerca de um terço dos soldados americanos que serviram no Iraque ou  no Afeganistão.”

         215 – Narra o ódio dos americanos pelos soldados japoneses.   (O Cientista americano Noam Chomsky em seu livro O Poder Americano e seus Mandarins coloca a guerra contra os japoneses na II G.Mundial no contexto de USA e Inglaterra terem estrangulado as fontes de suprimento e expansão comercial de Japão e Alemanha e não deixou a ao Japão outro caminho que não fosse a guerra).    Chegaram tributar em até 100% produtos japoneses antes da guerra em si e dificultaram ao máximo o suprimento de matérias primas do mesmo.

         217 – Parte 3 – Jovens e Velhos    - Capítulo 5

         Educando as Crianças.     Página 220 -  Estudar uma tribo e não estudar só as crianças para não ficar algo incompleto.   Uma razão, porque as crianças podem ser quase a metade da tribo e outra que elas estão se “fazendo” para serem os adultos de amanhã.

         Ele diz que geralmente jovens pesquisadores vão a campo e ainda não são pais e não conhecem bem os mecanismos de se comunicar com as crianças.    Essa bagagem faria falta ao pesquisador jovem.

         221 – Crianças educadas pelo Estado.   Não brincam com as de idades diferentes; não brincam com os pais; tem proteção do Estado e polícia e não da família, etc.

         Os estudos para se aplicar à educação infantil são baseados em países poucos que não representam a diversidade global.

         221 – Volta a citar os estudos baseados nas sociedades WEIRD – Ocidentais, Educadas, Industriais, Ricas e Democráticas.   Estas que são pouco representativas da diversidade do mundo.

         223 – Parto.      225 – Infanticídios.    Se houver na tribo em foco partos muito próximos e ter que amamentar dois bebês e carregar ambos entre os caçadores coletores que são nômades, fica inviável.   Há tribos nômades que sacrificam uma das crianças para suportar amamentar uma e carrega-la nas andanças pela sobrevivência.  Os casos em que isso ocorre, geralmente envolve parto de gêmeos; parto de criança fraquinha ou com defeito; parto de mulher que perde o marido.

         A luta é pela sobrevivência e envolve deslocamentos constantes.

         A maioria das tribos optam por preservar os meninos.    Estudo mostrou que numa certa tribo, morrem 14% dos meninos e 23% das meninas.

         226 – China e Índia, preferência por filhos homens.   Agora que a ciência tem como saber o sexo do feto, abortam mais filha.

 

            Continua no capítulo 8/20

CAPÍTULO 06/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano - Jared Diamond - outubro 2020

 

CAP 6 

         Página  190 -  Efeito do Contato com Europeus

         191 – Os Maoris se estabeleceram no passado remoto na Nova Zelândia mais ou menos no ano 1.200 depois de Cristo.

         194 – O estudioso vai a campo e não quer mostrar o “seu” povo (o objeto do seu estudo) como um povo mau.  Como quem faz guerra.

         195 -  Estados abandonam as tribos.      ...”fazendo vistas grossas ao seu extermínio”.   (assistimos isto inclusive com os índios no Brasil)

         Se os estudiosos caracterizam uma tribo como belicosa está “justificando” a ação do Estado de abandonar essa tribo ao deus dará.

         Mesmo que sejam belicosos.... “a razão é que é injusto maltratá-los”.

         “Os direitos de povos indígenas devem ser afirmados e defendidos com base em princípios morais e não por meio de afirmações falsas suscetíveis de refutação”.

         196 – Chimpanzés e a guerra.   Número de mortos por 10.000 indivíduos.    35 por 10.000, ou 0,36%.   É um índice semelhante ao de tribos humanas tradicionais.

         196 – Os bonomos (um tipo de macacos) ou “chimpanzés pigmeus” não são de fazer guerra.

         198 – Os Sirionos da Bolívia vivem tão isolados que nem dá para se pensar em guerra tribal.

         199 – Exemplo de tribos pacíficas – os pigmeus africanos.

         199 -  Na década de 1950, os britânicos recrutaram pessoas da tribo dos Semangs (povo pacífico) para ajudar a abater os comunistas na Malásia.  Esses recrutados “mostraram grande entusiasmo em matar”. 

         “É igualmente infrutífero discutir se os humanos são intrinsecamente violentos ou intrinsecamente cooperativos.   Todas as sociedades humanas praticam tanto a violência quanto a cooperação; o traço que parece predominar depende das circunstâncias”.

         199 – Motivos Para a Guerra Tradicional

         Comumente as sociedades tradicionais vitoriosas obtem muitos benefícios.

         199 – Obter – alimentos; áreas de caça; áreas de pesca; mulheres; minas de sal; prestígio, etc.

         200 – Por quê a guerra tribal.   A resposta mais comum é vingança.

         200 – A origem da treta que gera morte e vingança mais comum entre tribos da Nova Guiné são mulheres e porcos.

         Os Ianomamis da Amazonia também colocam as mulheres como a mais relevante causa de disputas tribais.

         200 – Guerra de Troia, teria sido por causa de Helena, esposa de Menelau, disputada por Páris, filho do Rei Príamo.

         Nova Guiné – porco não é só fonte de proteína.   “São a principal moeda de riqueza e prestígio e, por serem componentes essenciais do preço de uma noiva, são conversíveis em mulheres”.

         Porcos se desgarram e são fáceis de serem roubados.  Daí conflitos frequentes.     Para os guineenses, vacas e cavalos também tem essa de moeda de troca.    Lembrado que eles não usavam o dinheiro convencional.

         201 – De tribos canibais, cita várias partes do mundo, inclusive os índios Caraibas do Brasil.

         202 – Até magia/feitiçaria é motivo de guerra tribal.   Achar que alguém da outra tribo (um bruxo)  seria causador de alguma doença ou desgraça ao inimigo.    Achar que somos “bons” e os adversários é que são maus, ou mesmo, não humanos.

         202 – Razões Últimas.

         203 – O Motivo micro que desencadeou a Primeira Guerra Mundial.   Em Saravejo, dia 28-06-1914.   Assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando, pelo nacionalista sérvio Gavrilo Princip.     Ferdinando era o herdeiro do trono do Império Habsburgo.

         204 -  O mais amplo motivo.   O sistema de alianças de então, o nacionalismo, ameaças de dois impérios multiétnicos.  O Império Habsburgo e o Império Otomano.   Disputas....   “e o crescente poder econômico da Alemanha”.

 

.................. continua no capítulo 7/20

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

CAPÍTULO 05/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano Jared Diamond - outubro-2020

 

CAP 5

         Sobre a dieta incorreta, o autor cita que o grande músico Juan Sebastian Bach no retrato aparece de rosto e mãos inchadas, supostamente por diabete, o que ocasionou inclusive a perda gradativa da visão dele.

         155 -  Guerras tribais.  Aldeias são pilhadas e queimadas e a violência atinge inclusive mulheres e crianças.

         157 – As guerras e as ligações com o hábito de dar satisfação aos ancestrais.   “Desafio para uma batalha foi feito por um lado e aceito pelo outro”.   As armas rudimentares dos nativos não são tão letais.   Uma guerra citada, com 400 guerreiros no embate e ao fim do dia, vinte feridos e até caçoadas dos adversários.

         157 – Batalha com dia marcado, que pode ser aceita ou não.  Se começar e depois vier chuva, para a batalha.

         163 – De todas as lutas de abril a setembro de 1961 resultaram onze mortes.

         163 – Ataque de 11-09-2001 às Torres gêmeas de NY resultou em 2.996 mortos numa só vez.     (eu, leitor, chamo aquele ataque de Revide)

         165 – Capítulo 4 - Um capítulo mais longo sobre muitas Guerras.

         Sempre lembrando que a Nova Guiné é a segunda maior ilha do mundo e fica na proximidade da Austrália, portanto não é na África.

         170 – Havia até no século XX em Nova Guiné a prática do canibalismo.

         173 – Nativos morarem em penhascos de difícil acesso para se defender de inimigos humanos e animais.   Nessa condição, fica difícil eles terem acesso à água que tem que ser transportada com dificuldade, penhasco acima.

         Já nas cavernas há pinturas milenares com cenas de guerras com arcos, flechas, clavas, etc.  Guerras, caçadas.

         174 – Faziam guerras navais com navios de guerra, os povos antigos de certas regiões entre alguns Estados já existentes por volta de 3.000 anos antes de Cristo.

         176 – Honduras x El Salvador.   Já houve luta armada por ocasião de disputa de vaga para a copa do Mundo de 1970.  Os dois países já andavam de rusgas e na perda da vaga, houve alguns atos de guerra passageiros.

         177 – Taxa de mortalidade em guerras tribais.   Em geral agricultores se fixam no local e fazem investimentos, tipo armazéns, sistema de irrigação, etc. para permanecerem com suas lavouras e criações.   Há portanto um patrimônio a ser defendido.     Por isso, mais propensos à guerra até para defender o patrimônio.   Já os caçadores coletores em geral são nômades e ficam migrando e há menor chance de guerra.

         Em uma série de estudos com dezenas de tribos, os autores constataram quatro vezes mais mortes entre tribos de agricultores do que de nômades caçadores coletores.

         178 – Índice de mortes em guerra no século XX.  Principais: Alemanha e Rússia.   0,16% e 0,15% da população da época dos respectivos por grupos de 10.000 pessoas.  Ou seja, 16:10.000 e 15:10.000

         O Império Asteca era bastante sanguinário.   Atingia índice de 0,25% ou 25 mortos para cada 10.000 habitantes.    Império que depois foi detonado pelos Imperialistas espanhóis.

         181 – Romanos usavam como uma das armas, catapultas que lançavam projeteis até 800 m de distância, o que era uma proeza para a época.

         181 -  A Primeira Guerra Mundial – Alemanha – tinha canhões (o Big Besther) que alcançava 110 km e que podia alcançar Paris a partir de onde estavam alojados.

         182 – Estudos revelaram que nas duas Guerras Mundiais, aproximadamente 50% dos soldados tinham dificuldade de ter que acertar o adversário por tirar a vida de outro ser humano.

         186 – Na guerra de Estados há exército profissional e busca dizimar o exército adversário.   Poupar civis e bens que podem ser apossados pelo vencedor.   Pode manter adversários presos, alimentá-los e ter o que fazer com eles.    Já os tribais não tem como prender e alimentar adversários e os que perdem a guerra são abatidos.

         Há 5.000 anos, Estados da Mesopotâmia em guerra e soldados cegaram os inimigos presos para depois eles colocarem esses prisioneiros para executar trabalhos escravos possíveis para cego.   Tecelões, etc.

         187 – Napoleão invadiu a Russia em 1812 com 600.000 soldados, um número bastante elevado para os padrões da época.   Eram ao redor de 10% da população da França de então.

         189 – “Todos os homens admitiam que sentiam medo quando lutavam”

         O caso de policiais australianos botando ordem nas tribos da Nova Guiné.   Destruiam armas como lanças, etc.   Compravam um porco da tribo e abatiam a tiro em local público para os nativos verem que as armas de fogo dos policiais eram pra valer.

         Essas e outras, fizeram com que os nativos respeitassem a novidade de terem um Estado impondo a ordem e passaram a fazer menos guerra.

         Continua no capítulo 6/20...............................