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segunda-feira, 12 de outubro de 2020
CAPÍTULO 11/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo emericano JARED DIAMOND - out/2020
sábado, 10 de outubro de 2020
CAPÍTULO 10/20 - FICHAMENTO - livro - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano JARED DIAMOND
CAP 10 .......... outubro 2020
Página
288 – Idosos – Coisas que mudam para melhor.
Na atualidade vivem mais, com mais saúde, mais opções de lazer e tem
menos perdas de filhos do que em qualquer outra fase da humanidade.
Expectativa
de vida no Primeiro Mundo – 79 anos em média.
84 anos no Japão. Já nas
sociedades tradicionais a média é aproximadamente a metade dessa.
No
Primeiro Mundo, 98% das crianças chegam à idade adulta e nas comunidades
tradicionais, apenas 50% somente.
289 –
Demografia. Cairam os nascimentos e
aumentaram os idosos. Menos pessoas na
população na fase economicamente ativa.
289 –
Dilema na Previdência. Poucos na ativa para
sustentar muitos velhos e se estes continuam na ativa, tomam mercado dos mais
jovens.
290 –
USA – costume do casal, ele casa mais velho que ela. E na média vive menos, daí mais viúvas do
que viúvos. Lá nos USA, 80% dos velhos
casados tem a esposa, já as mulheres, apenas 40% tem o marido, por ter ficado
viúva.
Tribal –
pessoa envelhece perto dos amigos e parentes.
Isto não ocorre no mundo civilizado.
291 –
Cerca de 20% da população dos USA muda de endereço a cada ano. Espalha a família.
291 –
Meio comum os velhos se mudarem para perto de
um dos filhos, mas longe dos velhos amigos. Aposentadoria é coisa nova no ser
humano. Vem do século XIX para cá.
292 –
Surgimento da aposentadoria – Alemanha do chanceler Bismarck, 1880. Nos USA surgiu em 1935.
Lado não
bom da aposentadoria – a pessoa perde o vínculo com os antigos colegas de
trabalho.
293 –
Primeira casa de repouso para idosos surgiu na Áustria em 1740 (ligada ao Estado).
294 –
Com a rapidez de mudança de tecnologia o que o velho conhecia logo já não vale
mais. Outros conhecimentos são buscados.
294 – O
que Fazer com os Idosos?
Os
idosos “perdem a maior parte da utilidade tradicional”. Pais trabalharem e a questão de quem cuida
das crianças. Pagar para cuidar tem
custo e a questão da confiabilidade.
Avós –
vantagens como cuidadores. Motivados,
tem experiência e atenção total à criança.
Trabalham sem remuneração. Só
que os jovens tem optado por ter filhos quando estão mais velhos e então os
avós já estão em idade na qual já perderam destreza e agilidade para atender
plenamente os netinhos.
297 – O
autor e seu filho então com 22 anos ouviu um relato de um ex fuzileiro naval
sobre uma batalha de 1943 no Atol de Trarawa de apenas meio km2. Eram 1.115 americanos contra 4.582
japoneses. Apenas 19 japoneses
sobreviveram. Foi um raro relato e pelo
absurdo, que se aprende para talvez evitar no futuro situações como essa.
Deixar
tarefas complexas como sequenciar DNA para os mais jovens e, sugere, deixar os
mais velhos com tarefas tipo – supervisão, administração. Orientação, ensino,
estratégia, síntese.
“Para as
pessoas mais velhas, o desafio é refletir sobre elas mesmas e encontrar
trabalhos que utilizem os talentos que agora possuem”.
301 –
Parte 4 do livro – Perigo e Resposta.
Atitudes
diante do perigo. 304 – Guineenses e o
medo de acampar debaixo de uma grande árvore morta. Eles com medo dela desabar sobre os
acampados.
Riscos
na cidade – no trânsito; subir em escada caseira e risco de escorregar,
inclusive debaixo do chuveiro.
306
- O autor já escorregou na neve da
calçada e quebrou o tornozelo quando jovem.
Ligou para o pai médico e resolveram a questão. Na tribo tudo é muito mais complicado em
caso de acidentes.
307 –
cita malária cerebral. Fala também de
produtos comestíveis como taro e palmeiras de sagu, comuns na Nova Guiné.
307 –
Certas tribos ainda praticavam o endocanibalismo na ilha Nova Guiné. Comer os próprios parentes quando
morriam.
311 – Um
acidente de barco. Naufragou numa
travessia entre ilhas num percurso que seria de 20 km. Barco pequeno e perto do por do sol. Depois de salvo, no hotel, conversou com um
homem que disse ter feito contato com os tripulantes daquele barco mas não
sentiu firmeza nos rapazes. Tomou outro
barco. O autor reconhece que no caso,
foi imprudente e quase lhe custou a vida.
Serviu de lição.
Apenas
um galho no Chão. Página 324.
Queriam
acampar num lugar ermo mas os nativos que o acompanhavam viram risco ao
encontrarem uma estaca afincada no chão.
336 –
Caçar antílope. Geralmente com flecha
envenenada com veneno de efeito lento.
Acerta a caça e ela foge e é perseguida.
Às vezes a caça vai morrer no dia seguinte e ao ser encontrada já pode
haver animais como hienas ou leões devorando a caça. Há táticas dos caçadores de afugentar os
predadores e salvar o que puder da caça.
338 –
Riscos e tagarelice. Os tribais da
região são bem tagarelas. Muitos
conversam até à noite, entre um sono e outro.
339 –
Falam bastante entre si inclusive porque não tem lazer como ouvir rádio,
internet, leitura, etc.
.......
segue no capítulo 11/20...................
CAPÍTULO 09/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano Jared Diamond
CAP 9 .......................... outubro - 2020
(repeti 3 parágrafos da etapa 8 para manter
contextualizado o tema)
261 – O autor tem trabalhado com grupos de guineenses
nos últimos 49 anos. O que chama a
atenção dos ocidentais nessas tribos:
...”ficamos impressionados com a segurança emocional, a autoconfiança, a
curiosidade e a autonomia dos indivíduos das sociedades de pequena escala, não
apenas como adultos, mas desde crianças.”
261 –
Tribal - sempre interagindo entre si e
se tornam craques em relações interpessoais.
Nada de ficar isolado vendo TV, vídeo game, internet, celular, leitura,
etc.
“Ficamos
perplexos com o desenvolvimento precoce de habilidades sociais em suas
crianças”. (inclui elas escolherem com
que e como brincar, não com nossas escolhas e também interagem com grupos de
diferentes idades).
“Essas
são coisas que a maioria de nós admira e gostaria de ver em nossos filhos, mas
desencorajamos o desenvolvimento dessas qualidades separando as crianças por
idade e constantemente lhes dizendo o que fazer”.
Nos
tribais em pauta não há nos adolescentes a crise de identidade dos jovens
ocidentais... O “pacote” que traz
isto tudo:
Amamentação
mais longa; contato direto com os pais; mais contatos com o vizinhos de
diferentes idades; cuidador por perto atendendo rápido quando choram, etc. Muito raro o castigo físico.
262 -
...” produzem indivíduos capazes de lidar com grandes desafios e perigos e, ao
mesmo tempo, desfrutar suas vidas”.
Os caçadores coletores viveram ao longo de 100.000 anos nessa
linha. Só nos 11.000 anos mais
recentes, já agricultores e menos livres.
Só 5.400 anos com Governo Estatal no mundo. Por isto o autor denomina o livro de O
Mundo até Ontem. Antes do advento da
agricultura que fixou o homem à terra.
Desfecho
do Capítulo. “As lições de todos esses
experimentos com a criação dos filhos, que perduraram por tão longo tempo,
merecem ser seriamente consideradas”.
Capítulo
6 - O Tratamento dado às Pessoas Idosas
No
sistema tribal de caçadores coletores.
Cuidar, abandonar ou matar?
E faz a
pergunta sobre nosso mundo atual: Para
as condições do idoso, melhor ou pior hoje?
263 – O
autor conversou com alguém de Fiji que visitou os USA e viu aspectos que achou
interessantes e outros que não achou. O
destaque negativo foi sobre a questão dos idosos nos USA. Na Fiji rural, os velhos vivem nas aldeias
onde sempre viveram, cercados de parentes, vizinhos de sempre.
Nos USA
– asilo para muitos. Visitas esporádicas
dos parentes.
O de
Fiji diz: “Vocês (americanos) jogam
fora seus velhos e seus próprios pais”.
Há em
tribos extremos que vão de matar os velhos a outras em que os velhos mandam em
tudo e não deixam os filhos se casarem antes dos 40 anos de idade para
continuarem a cuidar dos idosos.
Mesmo
nos USA e outros países há muitas variações, desde muito cuidado e afeto, até o
afeto quase nenhum.
264 –
Quando é velho? Depende. Nos USA, legalmente aos 65 anos ou
mais. O autor está aos 75 anos ao
escrever este livro e no caso dele se sente no auge e vê a velhice mais
adiante.
A
Utilidade dos Idosos
273 –
“Outras áreas em que habilidades aumentam com a idade incluem a medicina,
religião, entretenimento, relacionamentos e política.”
(além de
cuidar dos netos para os adultos trabalharem ou caçarem, pescarem, arranjarem
comida para os netos, nos casos tribais)
Parteiras
– geralmente mais idosas. Curandeiros,
idem. Etc.
274 –
Sociedades tribais iletradas dependem de informação acumulada na memória dos
mais velhos.
“... as
mentes dos mais velhos são as enciclopédias e bibliotecas da sociedade”
276 –
Valores da Sociedade
Quanto
mais úteis os idosos, mais chances de serem respeitados.
276 –
Confúcio. Principalmente na China, Coréia,
Japão e Taiwan. Os filhos devem
obediência absoluta aos pais. Os filhos
(especialmente os meninos primogênitos) tem o dever sagrado de sustentar os
pais idosos.
277
- Nos povos industriais, os jovens se
casam e se forma um novo lar “neolocal”.
Mas no passado era totalmente
diferente. Apenas 5% dos jovens ao casar
formavam nova residência, pois em geral ficavam agregados aos pais no chamado
regime “Patrilocal”.
279 –
USA mercado de Trabalho
Dar
preferência aos mais jovens. Na
política hospitalar, idem. Não gastar muito com idosos.... “frágeis e precários...”
280 – O
Americano “Ensinam-nos a ser
independentes e contar apenas com nossos próprios recursos. Independência, individualismo e
autossuficiência são louvados como virtudes...”
Soma-se
a isso a busca da privacidade individual.
Só que ao chegar à velhice as coisas se complicam por lá. A independência e a privacidade afasta
filhos adultos dos pais e depois na velhice dos pais se cria a dificuldade de
lidar com a fase.
O idoso
no mundo tecnológico de hoje. O autor
cita o caso dele. Ele aos 75 e a esposa
aos 64. Antes as TVs tinham três
botões. Ligar, volume e seletor de
canais, nada mais. Hoje o controle
remoto da TV tem 41 botões. As vezes
tem que ligar para o filho para se esclarecer nisso.
Algumas
características ligadas à juventude:
velocidade de movimentos, resistência, força, agilidade e reflexos
rápidos. Os velhos vão perdendo essas
características.
.............
continua no capítulo 10/20
CAPÍTULO 8/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano Jared Diamond
CAP 8 .................... outubro/2020
227 –
Média de idade de desmame em sete tribos estudadas é de 3 anos, até porque eles
não tem outro tipo de leite ou comida para as crianças que não seja o leite
materno.
227 –
“Os estudos mostram que quanto mais tarde as crianças !Kung forem desmamadas,
elas tem mais chance de chegar à idade adulta”,
228
- Ainda nos !Kung. O trauma do desmame aos 3 a 4 anos. Muitas vezes para dar lugar ao irmãozinho que
nasce. A criança sofre um bocado; chora
e grita por uns tempos. Muitos idosos
de mais de 70 anos se lembram do trauma que tiveram na própria desmama.
230 –
Explica os mecanismos que “impedem a mulher tribal” que amamenta com
frequência, de engravidar no período de amamentação. E a diferença entre a mulher de padrão
civilizado que engravida mesmo amamentando.
Dois fatores fazem a diferença.
A mulher tribal amamenta com enorme frequência, à vontade da criança que
mama inclusive dormindo junto com a mãe e esta dormindo também.
O
organismo tem um teor de gordura que estando baixo, a mulher não ovula. Mas a mulher
moderna que não amamenta, se o faz, faz em intervalos maiores e se
alimenta bem, elevando o teor de gordura e desencadeia ovulação.
232 – A
mãe morcego carrega sua cria agarrada à barriga mesmo quando está voando e a
cria mama à vontade.
233 –
Criança no carrinho voltada para trás, sem ver o horizonte que a mãe vê
caminhando. Faria diferença no
desenvolvimento neuromotor da criança.
A criança na posição deitada no carrinho também não é a melhor.
A
criança pendurada adequadamente na frente da mãe e voltada para frente seria o
certo. A criança partilha o mundo à sua
volta. Isto é usado pelos !Kung e seria
um dos métodos mais avançados para o desenvolvimento neuromotor da criança.
240 –
Deixar chorar? O autor disse que há
50 anos viveu na Alemanha. Os pais eram
mais de deixar a criança chorar se sabiam que estavam sem dor. Diziam que era para desenvolver a
“autossuficiência” e o “amor pela ordem”, ou seja, obedecer ao desejo dos
outros.
Pais
alemães achavam que certos povos “estragam” as crianças, que ficam mimadas.
Os pais
americanos e ingleses das décadas de 20 a 50 seguiam mais ou menos o sistema
alemão de então.
240 –
Punição Física. Varia de geração em
geração numa mesma cultura e de povo para povo. Há casos de alternância numa família. Uma foi educada com castigo e quando adulta,
educa os filhos sem castigo e esta quando adulta, vai castigar os filhos.
243 – A
Suécia proíbe surra em criança.
Muitos
pais americanos cristãos evangélicos são adeptos de bater nas crianças. (alguns preceitos bíblicos ao pé da letra
levam a isso)
243 –
Atenienses e espartanos. Atenas –
crianças livres e não eram castigadas.
Esparta, criança apanhava dos pais e era aceito que apanhassem até dos
outros adultos.
247 – A
Autonomia das Crianças.
251 –
Grupos de Recreação Multi Etários.
Nas
sociedades industriais, jovens solteiros quando pais solteiros não tem chance
de lidar com crianças. Já os tribais,
por conviverem em comunidade, lidam com crianças das diferentes idades e quando
assumem o papel de pais, estão mais
preparados.
O autor
se tornou pai aos 49 anos de idade e viu uma mãe tribal de 14 anos que já tinha
um filho e traquejo para se desincumbir, tirando de letra, as tarefas de mãe.
254 –
Brincadeiras Infantis e Educação
As
crianças tribais ficaram admiradas ao saber que os povos industriais, as
crianças são treinadas em “aulas” até para ensiná-las a brincar. Onde a rua é perigosa e a criança fica
isolada em casa.
260 –
Incentivar as crianças a inventarem seus próprios brinquedos. Comum nas tribos.
261 – O
autor tem trabalhado com grupos de guineenses nos últimos 49 anos. O que chama a atenção dos ocidentais nessas
tribos: ...”ficamos impressionados com
a segurança emocional, a autoconfiança, a curiosidade e a autonomia dos
indivíduos das sociedades de pequena escala, não apenas como adultos, mas desde
crianças.”
261 –
Tribal - sempre interagindo entre si e
se tornam craques em relações interpessoais.
Nada de ficar isolado vendo TV, vídeo game, internet, celular, leitura,
etc.
“Ficamos
perplexos com o desenvolvimento precoce de habilidades sociais em suas
crianças”. (inclui elas escolherem com
que e como brincar, não com nossas escolhas e também interagem com grupos de
diferentes idades).
.................. continua no capítulo
9/20.................
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
CAPÍTULO 7/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano - JARED DIAMOND outubro 2020
CAP 7
204 – O
estudo mais abrangente sobre causas de guerra – por Carol e Melvin Ember, que
usaram amostra 186 sociedades. “Os
autores interpretam esse achado como significando que as pessoas entram em
guerra para tomar recursos (especialmente terras) de seus inimigos,
protegendo-se assim, de imprevisíveis insuficiências de recursos no
futuro”.
205 –
Fala inclusive em tribo que faz guerra também para adquirir uma reputação de
belicosidade e assim não animar adversários a ataca-lo.
208 – O
meteorologista Richardson – causa das guerras, período de 1820 a 1949. Estudo de 129 anos. No período a Inglaterra e França, cada uma
fez média de 20 guerras. No período,
Suiça, 1. Suécia, zero.
212 –
Emoções humanas. Amor, raiva, tristeza,
medo ao lado de vingança. As sociedades
desestimulam a vingança como algo primitivo.
214 –
Ordem para matar. Nos tempos atuais a
pessoa passa 18 anos da vida indo à igreja semanalmente e há o mandamento: Não matarás.
Aí entra para as Forças Armadas e recebe o treinamento e vai para a
guerra com ordem para matar.
“Aqueles
que matam acabam sofrendo uma duradoura síndrome de estresse pos-traumático –
como ocorre hoje, por exemplo, com cerca de um terço dos soldados americanos
que serviram no Iraque ou no
Afeganistão.”
215 –
Narra o ódio dos americanos pelos soldados japoneses. (O Cientista americano Noam Chomsky em seu
livro O Poder Americano e seus Mandarins coloca a guerra contra os japoneses na
II G.Mundial no contexto de USA e Inglaterra terem estrangulado as fontes de
suprimento e expansão comercial de Japão e Alemanha e não deixou a ao Japão
outro caminho que não fosse a guerra).
Chegaram tributar em até 100% produtos japoneses antes da guerra em si e
dificultaram ao máximo o suprimento de matérias primas do mesmo.
217 –
Parte 3 – Jovens e Velhos - Capítulo 5
Educando
as Crianças. Página 220 - Estudar uma tribo e não estudar só as
crianças para não ficar algo incompleto.
Uma razão, porque as crianças podem ser quase a metade da tribo e outra
que elas estão se “fazendo” para serem os adultos de amanhã.
Ele diz
que geralmente jovens pesquisadores vão a campo e ainda não são pais e não
conhecem bem os mecanismos de se comunicar com as crianças. Essa bagagem faria falta ao pesquisador
jovem.
221 –
Crianças educadas pelo Estado. Não
brincam com as de idades diferentes; não brincam com os pais; tem proteção do
Estado e polícia e não da família, etc.
Os
estudos para se aplicar à educação infantil são baseados em países poucos que
não representam a diversidade global.
221 –
Volta a citar os estudos baseados nas sociedades WEIRD – Ocidentais, Educadas,
Industriais, Ricas e Democráticas.
Estas que são pouco representativas da diversidade do mundo.
223 –
Parto. 225 – Infanticídios. Se houver na tribo em foco partos muito
próximos e ter que amamentar dois bebês e carregar ambos entre os caçadores
coletores que são nômades, fica inviável.
Há tribos nômades que sacrificam uma das crianças para suportar
amamentar uma e carrega-la nas andanças pela sobrevivência. Os casos em que isso ocorre, geralmente
envolve parto de gêmeos; parto de criança fraquinha ou com defeito; parto de
mulher que perde o marido.
A luta é
pela sobrevivência e envolve deslocamentos constantes.
A maioria
das tribos optam por preservar os meninos.
Estudo mostrou que numa certa tribo, morrem 14% dos meninos e 23% das
meninas.
226 –
China e Índia, preferência por filhos homens.
Agora que a ciência tem como saber o sexo do feto, abortam mais filha.
Continua no capítulo 8/20
CAPÍTULO 06/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano - Jared Diamond - outubro 2020
CAP 6
Página 190 -
Efeito do Contato com Europeus
191 – Os
Maoris se estabeleceram no passado remoto na Nova Zelândia mais ou menos no ano
1.200 depois de Cristo.
194 – O
estudioso vai a campo e não quer mostrar o “seu” povo (o objeto do seu estudo)
como um povo mau. Como quem faz guerra.
195
- Estados abandonam as tribos. ...”fazendo vistas grossas ao seu
extermínio”. (assistimos isto inclusive
com os índios no Brasil)
Se os
estudiosos caracterizam uma tribo como belicosa está “justificando” a ação do
Estado de abandonar essa tribo ao deus dará.
Mesmo
que sejam belicosos.... “a razão é que é injusto maltratá-los”.
“Os
direitos de povos indígenas devem ser afirmados e defendidos com base em
princípios morais e não por meio de afirmações falsas suscetíveis de
refutação”.
196 –
Chimpanzés e a guerra. Número de mortos
por 10.000 indivíduos. 35 por 10.000,
ou 0,36%. É um índice semelhante ao de
tribos humanas tradicionais.
196 – Os
bonomos (um tipo de macacos) ou “chimpanzés pigmeus” não são de fazer guerra.
198 – Os
Sirionos da Bolívia vivem tão isolados que nem dá para se pensar em guerra
tribal.
199 –
Exemplo de tribos pacíficas – os pigmeus africanos.
199
- Na década de 1950, os britânicos
recrutaram pessoas da tribo dos Semangs (povo pacífico) para ajudar a abater os
comunistas na Malásia. Esses recrutados
“mostraram grande entusiasmo em matar”.
“É
igualmente infrutífero discutir se os humanos são intrinsecamente violentos ou
intrinsecamente cooperativos. Todas as
sociedades humanas praticam tanto a violência quanto a cooperação; o traço que
parece predominar depende das circunstâncias”.
199 –
Motivos Para a Guerra Tradicional
Comumente
as sociedades tradicionais vitoriosas obtem muitos benefícios.
199 –
Obter – alimentos; áreas de caça; áreas de pesca; mulheres; minas de sal;
prestígio, etc.
200 –
Por quê a guerra tribal. A resposta
mais comum é vingança.
200 – A
origem da treta que gera morte e vingança mais comum entre tribos da Nova Guiné
são mulheres e porcos.
Os
Ianomamis da Amazonia também colocam as mulheres como a mais relevante causa de
disputas tribais.
200 –
Guerra de Troia, teria sido por causa de Helena, esposa de Menelau, disputada
por Páris, filho do Rei Príamo.
Nova
Guiné – porco não é só fonte de proteína.
“São a principal moeda de riqueza e prestígio e, por serem componentes
essenciais do preço de uma noiva, são conversíveis em mulheres”.
Porcos
se desgarram e são fáceis de serem roubados.
Daí conflitos frequentes. Para
os guineenses, vacas e cavalos também tem essa de moeda de troca. Lembrado que eles não usavam o dinheiro
convencional.
201 – De
tribos canibais, cita várias partes do mundo, inclusive os índios Caraibas do
Brasil.
202 –
Até magia/feitiçaria é motivo de guerra tribal. Achar que alguém da outra tribo (um
bruxo) seria causador de alguma doença
ou desgraça ao inimigo. Achar que
somos “bons” e os adversários é que são maus, ou mesmo, não humanos.
202 –
Razões Últimas.
203 – O
Motivo micro que desencadeou a Primeira Guerra Mundial. Em Saravejo, dia 28-06-1914. Assassinato do Arquiduque Francisco
Ferdinando, pelo nacionalista sérvio Gavrilo Princip. Ferdinando era o herdeiro do trono do
Império Habsburgo.
204
- O mais amplo motivo. O sistema de alianças de então, o
nacionalismo, ameaças de dois impérios multiétnicos. O Império Habsburgo e o Império Otomano. Disputas.... “e o crescente poder econômico da Alemanha”.
.................. continua no capítulo 7/20
quinta-feira, 8 de outubro de 2020
CAPÍTULO 05/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano Jared Diamond - outubro-2020
CAP 5
Sobre a
dieta incorreta, o autor cita que o grande músico Juan Sebastian Bach no
retrato aparece de rosto e mãos inchadas, supostamente por diabete, o que
ocasionou inclusive a perda gradativa da visão dele.
155
- Guerras tribais. Aldeias são pilhadas e queimadas e a
violência atinge inclusive mulheres e crianças.
157 – As
guerras e as ligações com o hábito de dar satisfação aos ancestrais. “Desafio para uma batalha foi feito por um
lado e aceito pelo outro”. As armas
rudimentares dos nativos não são tão letais.
Uma guerra citada, com 400 guerreiros no embate e ao fim do dia, vinte
feridos e até caçoadas dos adversários.
157 –
Batalha com dia marcado, que pode ser aceita ou não. Se começar e depois vier chuva, para a
batalha.
163 – De
todas as lutas de abril a setembro de 1961 resultaram onze mortes.
163 –
Ataque de 11-09-2001 às Torres gêmeas de NY resultou em 2.996 mortos numa só
vez. (eu, leitor, chamo aquele ataque
de Revide)
165 –
Capítulo 4 - Um capítulo mais longo sobre
muitas Guerras.
Sempre
lembrando que a Nova Guiné é a segunda maior ilha do mundo e fica na
proximidade da Austrália, portanto não é na África.
170 –
Havia até no século XX em Nova Guiné a prática do canibalismo.
173 –
Nativos morarem em penhascos de difícil acesso para se defender de inimigos
humanos e animais. Nessa condição, fica
difícil eles terem acesso à água que tem que ser transportada com dificuldade,
penhasco acima.
Já nas
cavernas há pinturas milenares com cenas de guerras com arcos, flechas, clavas,
etc. Guerras, caçadas.
174 –
Faziam guerras navais com navios de guerra, os povos antigos de certas regiões
entre alguns Estados já existentes por volta de 3.000 anos antes de Cristo.
176 –
Honduras x El Salvador. Já houve luta
armada por ocasião de disputa de vaga para a copa do Mundo de 1970. Os dois países já andavam de rusgas e na
perda da vaga, houve alguns atos de guerra passageiros.
177 –
Taxa de mortalidade em guerras tribais.
Em geral agricultores se fixam no local e fazem investimentos, tipo
armazéns, sistema de irrigação, etc. para permanecerem com suas lavouras e
criações. Há portanto um patrimônio a
ser defendido. Por isso, mais
propensos à guerra até para defender o patrimônio. Já os caçadores coletores em geral são
nômades e ficam migrando e há menor chance de guerra.
Em uma
série de estudos com dezenas de tribos, os autores constataram quatro vezes
mais mortes entre tribos de agricultores do que de nômades caçadores coletores.
178 –
Índice de mortes em guerra no século XX.
Principais: Alemanha e Rússia.
0,16% e 0,15% da população da época dos respectivos por grupos de 10.000
pessoas. Ou seja, 16:10.000 e 15:10.000
O
Império Asteca era bastante sanguinário.
Atingia índice de 0,25% ou 25 mortos para cada 10.000 habitantes. Império que depois foi detonado pelos
Imperialistas espanhóis.
181 –
Romanos usavam como uma das armas, catapultas que lançavam projeteis até 800 m
de distância, o que era uma proeza para a época.
181
- A Primeira Guerra Mundial – Alemanha –
tinha canhões (o Big Besther) que alcançava 110 km e que podia alcançar Paris a
partir de onde estavam alojados.
182 –
Estudos revelaram que nas duas Guerras Mundiais, aproximadamente 50% dos
soldados tinham dificuldade de ter que acertar o adversário por tirar a vida de
outro ser humano.
186 – Na
guerra de Estados há exército profissional e busca dizimar o exército
adversário. Poupar civis e bens que
podem ser apossados pelo vencedor. Pode
manter adversários presos, alimentá-los e ter o que fazer com eles. Já os tribais não tem como prender e
alimentar adversários e os que perdem a guerra são abatidos.
Há 5.000
anos, Estados da Mesopotâmia em guerra e soldados cegaram os inimigos presos
para depois eles colocarem esses prisioneiros para executar trabalhos escravos
possíveis para cego. Tecelões, etc.
187 –
Napoleão invadiu a Russia em 1812 com 600.000 soldados, um número bastante
elevado para os padrões da época. Eram
ao redor de 10% da população da França de então.
189 –
“Todos os homens admitiam que sentiam medo quando lutavam”
O caso
de policiais australianos botando ordem nas tribos da Nova Guiné. Destruiam armas como lanças, etc. Compravam um porco da tribo e abatiam a tiro
em local público para os nativos verem que as armas de fogo dos policiais eram
pra valer.
Essas e
outras, fizeram com que os nativos respeitassem a novidade de terem um Estado
impondo a ordem e passaram a fazer menos guerra.
Continua
no capítulo 6/20...............................