capítulo 04/12
Ajuste e
Eudaimonia
Eudaimonia
– (palavra grega) – “Indício de que a vida que escolhemos para viver é a
adequada”. Tem a ver com felicidade, só
que em grego, segundo o autor, o conceito é mais completo.
“Eudaimonia,
bem supremo. Soberano. A finalidade última.
... É a
vida que vale por ela mesma”.
Ele deu
um exemplo para algo sem Eudaimonia. O
filho do amigo dele estudando equações para a prova. Odiava equações. O autor projetou uma sequência hipotética
de vida sem ser feliz, sempre adiando...
Estudando
para passar no vestibular; entrando na faculdade; esforço sofrido para arranjar
emprego após formado; tolerar o emprego e ir adiando o ser feliz. “Para que no fim, quando nada ou pouca
coisa tenha valido por si mesma... alguém possa dizer que a verdadeira razão do
todo o vivido está fora da vida”.
(não entra a felicidade nesse tipo de vida citado)
“Uma
vida em que o que vale a pena está sempre adiante”. “Vida na esperança”.
O autor
diz que até os doze anos ele foi CDF
(estudante cu de ferro) que na versão atual chamam de nerd.
Cita as
aventuras de Tin Tin. Fala da
personagem Cecilia ilustrando um exemplo e um raciocínio.
O
professor do colégio jesuíta de São Paulo, tema Geografia, distribuiu assuntos
para os alunos estudarem e apresentarem seminário. O autor, aos 13 de idade, rachou e tema e
matou a pau no dia do seminário. Seu
tema era petróleo. Ele se descobriu
nessa empreitada. Marcou presença e
sentiu segurança em si.
“Desempenhando
com excelência a atividade para a qual fomos talhados e buscando a finalidade
que é a nossa como parte do todo”.
Aos 13
ele já despontava para a carreira de Professor.
Capítulo
3 – Vida Prazerosa
“O
prazer é sempre bom. Tudo de bom”.
...
quanto mais intensas e diversificadas as carências, maior a chance de um
encontro prazeroso com o mundo.
Esperança dos carentes. Tédio dos
abastados. (uma família bem pobre que
um dia consegue ir passar um fim de semana na praia terá mais alegria, pelo
suposto, do que uma família rica que vai passar uma semana na praia).
Prazer e
reputação.
Epícuro,
nasceu na Ilha grega de Samos em 341
aC. Estudou em Atenas. Viveu depois de Platão.
Epícuro
é da linha materialista. Hostil ao
platonismo que cria em matéria e alma.
O autor
destaca nele a noção de sociedade contemporânea. “sua tese central: a busca do prazer é condição e definição da
própria felicidade”.
Por ele
ter aliado à vida boa essa do prazer, lhe rendeu péssima reputação. Apelidaram ele de vários nomes, inclusive de
porco.
Fazer
frente a ... tudo que gera o temor e a
angústia”. A reduzir ou eliminar a dor
e o sofrimento”.
Epícuro
pretende preparar-nos para o mundo. Tal
como ele é.
“Dedica-se
assim a atacar ficções, como mitos, crenças, religiões e dogmas”.
“E desta
forma, promover a paz interior, do corpo e da alma, que constituem para ele,
uma só realidade”. (daí, materialista
– morreu o corpo, não permanece a alma)
Prazer e
Terapia
O autor
disse que é comum hoje em dia as pessoas indo buscar ajuda para mudar de
vida. ...”adultos, idosos, pais e mães
de família manifestam insatisfação com a própria existência, desejo de
mudança”.
O autor
diz que é positivo falar sobre a vida.
Diz... “essa iniciativa de falar
sobre a vida já era recomendada por Epícuro (século III aC) aos seus discípulos”.
Prazer e
Idade da Felicidade
Platão e
Sócrates costumavam tratar desses temas existenciais que incluíam a busca da
felicidade para pessoas com mais de 30 anos.
Achavam que se destinava a pessoa com alguma experiência de vida.
“A
juventude, segundo platônicos e aristotélicos, é afoita, faminta e estabanada
por saber ou, muitas vezes, indolente”.
Jovens não estariam preparados para entender a justiça, a coragem e a
prudência sem uma formação teórica adequada e um leque maior de experiência.
Continua
no capítulo 05/12