capítulo 04/05
Capítulo
– O Amanhã Não Está à Venda
O povo
Krenak na pandemia se isolou na reserva que tem apenas 4.000 hectares no Vale
do Rio Doce em Minas Gerais.
As
desigualdades entre povos e sociedades pelo mundo.
“De modo
que há uma sub-humanidade que vive numa grande miséria, sem chance de sair dela
– e isso também foi naturalizado”.
Temos
que abandonar o antropocentrismo”.
(essa de colocar o ser humano como centro de tudo no planeta).
“Esse
pacote chamado humanidade via sendo descolado de maneira absoluta desse
organismo que é a Terra, vivendo numa abstração civilizatória que suprime a
diversidade, nega a pluralidade das formas de vida, de existência e de
hábitos”.
Há os
que ficaram esquecidos pelas bordas do planeta. Índios, aborígenes, quilombolas e
outros. “Eu não me sinto parte dessa
humanidade. Eu me sinto excluído
dela”. “Não sou um pregador do apocalipse,
o que tento é compartilhar a mensagem de um outro mundo possível”.
Cita o
livro A Peste de Albert Camus. Citado por Domenico De Masi, Camus teria dito
no passado: “A peste pode vir e ir
embora sem que o coração do homem seja modificado”.
“Não faz
sentido que, para trabalhar, uma mulher tenha de deixar seus filhos com outra
pessoa”.
Se após
a pandemia voltarmos à vida tal qual vínhamos levando...
“Aí,
sim, teremos provado que a humanidade é uma mentira”.
Capítulo
– A Vida Não é Útil
A
natureza é finita... nossos desejos são
infinitos... não tem limite...
Ele
lembra que na cosmovisão dos brancos, já houve um fim do mundo com o
dilúvio. Então ele acha que não devemos
achar tão estranho os índios alertarem para o colapso do planeta que estamos
causando.
Disse
que na floresta no passado a caça e a coleta estavam por perto e hoje com a
degradação da natureza tudo ficou mais escasso e mais distante. Já o povo das cidades não enxerga
isso. As coisas estão no comércio, ao
alcance da mão (para quem pode comprar).
“O mundo
ocidental formatou o mundo como uma mercadoria...”
Segue
no capítulo 05/05 (final)
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