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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

CAP. 04/05 - fichamento - livro - A VIDA NÃO É ÚTIL - Autor: AILTON KRENAK - líder indígena da tribo Krenak, jornalista e ativista.

 capítulo 04/05

           As ferramentas mais antigas não davam ao homem as condições de exaurir o planeta, já as ferramentas mais modernas têm esse poder, nos dão esse poder.   “Ou você ouve a voz de todos os outros seres que habitam o planeta junto com você, ou faz guerra contra a vida na Terra”.

         Capítulo – O Amanhã Não Está à Venda

         O povo Krenak na pandemia se isolou na reserva que tem apenas 4.000 hectares no Vale do Rio Doce em Minas Gerais.

         As desigualdades entre povos e sociedades pelo mundo.

         “De modo que há uma sub-humanidade que vive numa grande miséria, sem chance de sair dela – e isso também foi naturalizado”.

         Temos que abandonar o antropocentrismo”.   (essa de colocar o ser humano como centro de tudo no planeta).

         “Esse pacote chamado humanidade via sendo descolado de maneira absoluta desse organismo que é a Terra, vivendo numa abstração civilizatória que suprime a diversidade, nega a pluralidade das formas de vida, de existência e de hábitos”.

         Há os que ficaram esquecidos pelas bordas do planeta.   Índios, aborígenes, quilombolas e outros.   “Eu não me sinto parte dessa humanidade.   Eu me sinto excluído dela”.    “Não sou um pregador do apocalipse, o que tento é compartilhar a mensagem de um outro mundo possível”.

         Cita o livro A Peste de Albert Camus.   Citado por Domenico De Masi, Camus teria dito no passado:   “A peste pode vir e ir embora sem que o coração do homem seja modificado”.

         “Não faz sentido que, para trabalhar, uma mulher tenha de deixar seus filhos com outra pessoa”.

         Se após a pandemia voltarmos à vida tal qual vínhamos levando...

         “Aí, sim, teremos provado que a humanidade é uma mentira”.

         Capítulo – A Vida Não é Útil

         A natureza é finita...   nossos desejos são infinitos... não tem limite...

         Ele lembra que na cosmovisão dos brancos, já houve um fim do mundo com o dilúvio.   Então ele acha que não devemos achar tão estranho os índios alertarem para o colapso do planeta que estamos causando.

         Disse que na floresta no passado a caça e a coleta estavam por perto e hoje com a degradação da natureza tudo ficou mais escasso e mais distante.    Já o povo das cidades não enxerga isso.   As coisas estão no comércio, ao alcance da mão (para quem pode comprar).

         “O mundo ocidental formatou o mundo como uma mercadoria...”

                   Segue no capítulo 05/05 (final)

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