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domingo, 9 de janeiro de 2022

CAP. 03/05 - fichamento - livro - A VIDA NÃO É ÚTIL - autor: AILTON KRENAK - líder indígena, jornalista e ativista.

 capítulo 03/05                leitura em janeiro de 2022

 

         O século XX com todas suas guerras demostra isso.     Se temos armas suficientes para destruir o planeta, isto já comprova nossa desqualificação...  do nosso abuso dos outros seres”.

         “Todos os seres estão ofendidos com a nossa grosseria”.   Outros seres estão nos olhando e se perguntando:  “O que esses humanos estão fazendo?”   “Estamos vivendo uma tragédia global.    .... e o capitalismo teve metástase pelo mundo todo.     ...”é claro que o que estamos vivendo é uma crise, no sentido de erro.   Outro rumo – ele fala do “sonho coletivo...”

         Capítulo 3 do  livro – A Máquina de Fazer Coisas

         Diferentes narrativas indígenas – gente que já foi peixe.   Gente que já foi árvore...    Essa narrativa é recorrente em povos originários como os Ainu no Japão, os Guaranis, Yanomamis, índios do Canadá e dos USA.

         Lembrou das iniciativas para defender as florestas.  Citou inclusive a iniciativa do consagrado fotógrafo mineiro de Aimores-MG, Sebastião Salgado que reflorestou a propriedade da família e restaurou o ecossistema local através do Instituto Terra.    (Vi o Salgado quando expos suas fotos no MON Museu Oscar Niemeyer em Curitiba).   Li também o livro dele chamado Da Minha terra à Terra.   Muito relevador, por sinal.

         Krenak destacou que o Banco Mundial seguindo diretriz da ONU vem tentando proteger o meio ambiente.

         O Ailton Krenak opta por não usar automóvel nem combustível fóssil para locomoção.

         Muitos atenderam no mundo o chamado das autoridades para o distanciamento social na pandemia e o povo em geral colaborou.   Poderia o povo atender um chamado para proteger a natureza também.

         “Nas tradições que eu compartilho, não existe poder sobrenatural.   Todo poder é natural e nós participamos dele”.

         Os pajés, em suas diferentes cosmologias, saem daqui e vão a outros lugares no cosmos”.   Cita Davi Kopenawa em seu livro A Queda do Céu.

         “nos conta sobre o trânsito da cosmovisão Yanomami”.     ...”acho que nós estamos vivendo como uma situação-limite, acho que o que estamos passando é uma espécie de ajuste de foco no qual temos a oportunidade de decidir se queremos ou não apertar o botão da nossa autoextinção, mas todo o resto da Terra vai continuar existindo”.

         Os bilionários embarcando rumo ao espaço.    “uma tremenda infantilidade  espiritual, não consegue tecer críticas sobre sua história”.

         Estamos furando a camada de ozônio e não estamos nos importando com isso.   Diz que propor aos mais jovens desacelerar essa depredação e eles alegarão:   “Agora que chegamos à festa e vocês querem que ela acabe?”.

         O sistema capitalista nos viciou no “novo”.   Tudo que é novidade vem sendo agregada como mais outra necessidade humana.    “As pessoas hoje querem nascer em hospitais e depois viverem blindados quanto à possibilidade de morrer.    

         Faz uma breve referência a Gandhi criticando o consumismo do ocidente.   Cita também o livro Esferas da Insurreição, de Suely Rolnik que diz que o capitalismo virou o necrocapitalismo...

         Destaca:   “Os outros seres são junto conosco...”

        

         Segue no capítulo 04/05

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