Total de visualizações de página

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

cap. 08/13 - fichamento - livro - A VIDA QUE VALE A PENA SER VIVIDA - Co autor: professor da USP CLÓVIS DE BARROS FILHO

 Cap.   08/13

         Sagrado e moral aristocrática

         Aristocracia na antiga Grécia.    Os mais bem preparados e talentosos tinham poder e aceitação acima dos demais.     Para governar, a escala entre os poderes com base na “superioridade natural dos seres” na visão deles.

         Os filósofos no alto, os guerreiros no meio e o baixo ventre dos artesãos.

         Sagrado e igualdade

         Na moral cristã, esta entra em confronto com a moral aristocrática grega.  Na moral cristã entra o princípio da igualdade.    “Uma nova concepção de humanidade”.    Igualdade por filiação a Deus.   Todos filhos de Deus.

         “Costumamos entender por moral – influenciados pela moral cristã – a resistência que oferecemos aos caprichos do próprio corpo.   Porque agora a natureza não é mais fundamento.”   Por isso, toda concessão a estes caprichos é condenada.

         Santo Agostinho – século IV dC

         Felicidade -    “Se quer bens e os tem, é feliz; se, por outro lado, quer coisas más, ainda que as tenha é infeliz”.

         Talentos pessoais que os gregos usavam como parâmetro para hierarquizar poder, se nota que podem ser usados para fazer o bem ou para fazer o mal.

         “Esses talentos em si mesmos são o que são.   Não tem nenhum valor moral”.     Veremos o valor moral do trabalho.

         Sagrado e trabalho    - Os deuses gregos no Olimpo não trabalhavam.

         Já o Deus cristão, criou o mundo.   Em seis dias.    Trabalhou.

         Na perspectiva da Grécia Antiga – aristotélica – só quem trabalha é o baixo clero, a ralé.

         Grecia antiga – os superiores se exercitam e buscam a cultura.   Era nobre ter talento.

         Cristianismo -   nobre é o uso do talento – o trabalho.

         “No momento que o foco da moral se desloca do talento para seu uso, o trabalho se mostra transformador do mundo.”

         Aqui a preguiça se converte em motor de todos os vícios.   “Assim o trabalho é recomendado, não por imitação de Deus, que trabalha, mas por condição de moralidade e de dignidade da vida.      ...”a preguiça é um grande mal”.

         Max Weber em sua obra Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo.   “Diz por gracejo a voz do povo:  bem comer ou bem dormir, há que se escolher.” No presente caso, o protestante prefere comer bem, enquanto o católico quer dormir sossegado.

         Sagrado e salvação

         O Deus cristão cuida de nós e ouve nossos pedidos.   “Cuida de cada fio de cabelo da nossa cabeça inclusive”.

         Os estóicos relacionavam o amor ao apego.   E o apego à dependência afetiva da existência do outro.   Que quando interrompida, nos deixava a ver navios.  Sofrendo.

         Estoicismo – a pessoa morreu, tudo acabou.   “Como discurso cristão, seus problemas acabaram”.   Apeguem-se sem medo.  Porque a morte não mais separa.  Mas reúne.  Para toda a eternidade.    Qual o preço de tudo isso?  - Ter fé.   Sem esta, nada feito.   Você perde tudo.

         Capítulo 6 – Vida Potente – Potência e Essência

         Somos ilhas afetivas.   O mundo não para de nos afetar.    “Nós não paramos de afetar o mundo.”

         Potência e livre arbítrio.     O conceito de livre arbítrio está no âmbito das crenças judaico-cristãs.    “A liberdade da vontade de escolha entre várias opções”.

         Potência de agir -  As potências positivas -alegrias.   As negativas – tristezas.

         Potência e resistência -   “Podemos dizer que somos orientados por um movimento natural de insistência na própria existência”.  Por isso, existir é insistir.

         O pensador Espinosa chama de conatus -   “Todos os seres são dotados necessariamente dessa força interna de autopreservação.  Eis a sua essência.

         Potência de Pensar -   “Porque a tristeza, essa faz parte.   E lutar contra ela, também”.

         Continua no capítulo 09/13

Nenhum comentário:

Postar um comentário