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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

CAP. 07/13 - fichamento - livro - A VIDA QUE VALE A PENA SER VIVIDA - Co autor: Professor da USP CLÓVIS DE BARROS FILHO

 capítulo 07/13 

         Tranquilidade e estoicismo romano

         Os textos de Zenão desapareceram.    Reflexões estóicas concentram-se em torno da ética e da boa vida.   Da arte de viver.

         “Esta última, como resultado de uma imersão em si mesmo”.   Em busca de uma perfeição pessoal.

         Sêneca era natural de Cordoba, atual Espanha, mas que na sua época era parte do Império Romano.  Ele nasceu no ano 1 dC.   É um dos maiores filósofos romanos e foi um Senador de destaque em Roma.

         Sêneca foi perceptor de Nero, algo como um personal.   O autor aqui diz que Sêneca apesar de destacado filósofo, como “personal” de Nero, teve lá seus fracos expostos.

         O filósofo em pauta era contra a ostentação, mas tinha status de Ministro de Roma.  Condenava o apego ao poder enquanto pensador, condenando também a riqueza, mas foi milionário.

         Tranquilidade e razão.    Tranquilidade e divina providência.

         Na teoria de Sêneca “Cada um de nós possui uma missão que deve ser cumprida”.   Para os muçulmanos, corresponde ao Maktub.

         “Alguns descobrem em vida o porquê de suas existências.  Outros pensam que descobrem, e outros nunca saberão”.

         Pois o efeito de suas obras só se fará notar em gerações futuras”.

         ...”ataques externos,   .... põe-se a enfrenta-los com calma e tranquilidade”.    Ele considera as adversidades como exercícios”.

         “Não é outra a ideia de sábio para os estóicos.  Não se trata de alguém que sabe tudo sobre o mundo, como se poderia pensar.   O sábio sabe viver.    Sua especialidade é a vida.

         Tranquilidade e ira

         Frustração de viver uma vida que não se sonhou.    Pessoas de posse costumam reclamar mais na fila de supermercado.  Muitas vezes vão a supermercados que até vendem mais caro por causa do status e na busca de serem atendidos sem espera.   “Fantasiam que o supermercado deve funcionar como eles querem”.   “Não cogitam a hipótese de se frustrar”.

         “E quando seus desejos são frustrados, explodem”.

         O pobre é mais resignado, enfrenta a fila no mercado, inclusive para aproveitar as promoções.    Não reclamam, ainda puxam assunto com desconhecidos na fila do caixa e assim fazem sua “terapia” do dia.

         Sêneca e seus pensamentos.    “A alternativa...  é adotar uma postura um pouco mais pessimista com relação à realidade.   Analisar a própria existência para se reconciliar com a realidade.   Pensar sobre os desejos e suas condições de realização.

         “Aceitar a frustração como condição da existência.    ...o mundo nunca será como nós queremos”.

         “Na perspectiva estóica só começamos a ser felizes quando aceitamos que o mundo não gira ao nosso redor”.

         ... buscar a conciliação com a realidade.     Sêneca nos propõe “o dever de reconciliar-se com o mundo.

         Lamentando menos, esperando menos e amando mais.    “No amor vivemos melhor”.

         Vida Sagrada

         Deus participa da nossa vida.    Quando acreditamos com fervor na sua existência.   “Deus e seus ensinamentos sempre estiveram presentes no mundo em que vivemos.  E, portanto, queiramos ou não, exerce influência na vida de quem quer que seja.   Porque não vivemos sós.    E mesmo quando você não dá muita bola para isso, o outro, com quem você interage, dá”.

         Antes de Cristo, era comum os povos terem seus deuses que não assumiram um corpo humano e habitou entre os humanos.

         Os mais antigos tinham seus deuses por contemplação.  Já Cristo dependia da credibilidade dos que aceitavam sua condição.  Credibilidade como fé. 

         Com o cristianismo, a virtude fundamental é a humildade, assim como a humildade do próprio Cristo.   A presença do cristianismo em muitas regiões implica que “a filosofia vai ocupar lugar secundário face à fé”.    Estará a serviço da religião.   Nesse contexto “a filosofia perdeu o direito de analisar a vida.    De ensinar a viver.

        continua no capítulo 08/13

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