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terça-feira, 25 de janeiro de 2022

CAP. 06/13 - fichamento do livro - A VIDA QUE VALE A PENA SER VIVIDA - Co autor: Professor da USP - CLÓVIS DE BARROS FILHO

 capítulo 06/12

         Na sociedade moderna com as sofisticações que se criam ao comer, beber, vestir etc.   – há muitos desejos desnecessários.

         E nós que na vida social de hoje achávamos que muita coisa era essencial para nós...

         Capítulo 4 – Vida Tranquila

         Fugimos das preocupações.   “As relações familiares também são valoradas dos aborrecimentos que uns trazem aos outros”.

         Uma mãe falando ao telefone à vizinha:   - Vou aproveitar que todo mundo saiu para ter um pouco de paz dentro de casa.

         ... “a falta de tranquilidade no mundo profissional acaba atrapalhando todos os outros setores da vida”.

         Todo mundo busca uma vida tranquila.    “Em que momento essa vida tranquila se torna objeto de reflexão filosófica?”

         Já foram abordadas ideias de Sócrates, Platão, Epícuro.    Agora o professor vai focar os Estóicos.    “São eles que vão conferir à vida tranquila um estatuto filosófico”.    Os primeiros estóicos eram gregos e depois houve os estóicos romanos.   

                   Principais estóicos gregos aqui a abordar:  Zenão, Cleanto e Crisipo.   Já os romanos:  Sêneca, Epicteto e Marco Aurélio.

         Os estóicos gregos eram politicamente marginalizados.  Já os estóicos romanos se aproximaram do poder.    Tanto que Marco Aurélio chegou ao posto de Imperador Romano.   Zenão nasceu em 333 aC em Chipre.    Era imigrante e morando em Atenas, não podia por lei ter em Atenas um imóvel.   Falava aos seus seguidores debaixo do pórtico da cidade e em função disso surgiu o termo estoicismo, relacionado a porta.

         “Aquele que se encontra na porta” – o estóico.

         Estoicismo, assim como Epícuro, nega o transcendental da vida.   Estóicos – “Redução do mundo ao observável”.   “Ênfase à reflexão e ao ensino da ética, denominada por eles a arte de viver”.

         E a felicidade, como escopo da vida.     ...”a redução epicurista da felicidade e da vida boa ao prazer.  Isto é, o fato de nada haver na vida feliz para além do prazer.

         ...estóico ...  sugere postura mais defensiva.    Porque, segundo sua perspectiva, estaria presente – em tudo que vive – uma tendência de conservação em si”.

         ...”tendência de evitar tudo que lhe for contrário...”

         Tranquilidade e Conformidade...

         ... Brilhante companheiro!

         “A nossa vida boa vai depender das condições de aproximação de tudo que se harmoniza conosco e de distanciamento de tudo que se opõe a nós.”    Não é na vida real fácil ficar à distância do que não bate com nosso jeito.   Tem a vida social, o estudo, o trabalho etc

         O autor usa por vezes uma palavra que eu, leitor, ouvia do meu pai que era paulista do interior.   Inclinação.   Ter uma “queda” para algo em especial, digamos assim.

         “A vida feliz, portanto, deve ser a vida harmonizada com o resto da natureza”.   No ser humano.    “Instinto é pré-racional”.

         Tranquilidade e razão:    o logos divino

         Para os estóicos o que nos separa dos outros animais é o humano ter raciocínio.    Ter natureza racional.

         Tranquilidade e Deus

         Os estóicos defendem .. “que no homem se manifesta o logos divino.  Só que o deus na visão dos estóicos é “inseparável da matéria”.

         Encontra-se portanto, em tudo.    É tudo.   Não seu criador.

         Tranquilidade e Alma

         Os estóicos tem uma visão particular de alma que não é essa transcendental, por exemplo, da crença cristã.

         Tranquilidade e estoicismo romano

         Os textos de Zenão desapareceram.    Reflexões estóicas concentram-se em torno da ética e da boa vida.   Da arte de viver.

        

         Continua no capítulo 07/12

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