CAP. 26/27 -
Página 400 –
Apêndice do livro - Uma radiografia do
comportamento dos grandes veículos de comunicação na guerra contra Lula e seu
partido.
Estudo elaborado pelos
Economistas do DIEESE Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos
Sócio Econômicos chegou aos seguintes números relativos às consequências da
Operação Lava Jato:
“O Brasil perdeu 172 bilhões de reais em investimentos e levou ao
desemprego de 4,4 milhões de trabalhadores brasileiros”. Grandes empresas que atuavam no setor de
obras públicas foram fechadas.
O pessoal da Lava Jato
dizia que reembolsou ao Tesouro Nacional 4,3 bilhões de reais e o estudo do
DIEESE mostrou que as perdas decorrentes da Operação foram danosas em 40 vezes
o que dizem ter reavido para o Tesouro.
Depois o jornalismo investigativo
do site The Intersept Brasil mostrou o que se chamou de Vaza Jato, apontando a
condução ilícita dos procuradores e do ex juiz Moro na Operação Lava Jato.
Estudo elaborado pela Ong
alemã que acompanha as mídias pelo mundo, a MDM Media Ownership Monitor e a
francesa Reporteres Sem Fronteira mapearam a influência dos poderosos na nossa
mídia.
“Nove dos mais influentes
meios de comunicação do Brasil pertencem às Organizações Globo”. Cinco pertencem ao Grupo Bandeirantes; cinco
pertencem ao grupo pentecostal IURD Igreja Universal do Reino de Deus, sob
comando de Edir Macedo.
A audiência da TV Globo
chega a 24,7 pontos e a Band, 2,5 pontos.
A Globo tem um potencial largamente maior de fazer estrago agindo
tendenciosamente como fez no caso Lula.
O Jornal Nacional chega a 50 milhões de pessoas assistindo.
Citou o Manchetômetro,
entidade de pesquisa que mede as manchetes da mídia. Nesta entidade sediada em Nova Iorque, atua
o cientista político João Ferez Junior que coordenou pesquisa sobre nossas
mídias no período da Lava Jato. A
entidade tem registro no CNPq Conselho
Nacional de Pesquisa Científica.
Pesquisa do Manchetômetro revelou que os três principais jornais (Folha
de SP, O Estado de SP e O Globo) tiveram picos de manchetes negativas contra
Lula.
“em média mais de uma
manchete diária contra Lula”. Em março
de 2016, foram 33 manchetes contra ele em 44 publicações”. Em 2018, mesmo depois de Bolsonaro eleito,
os jornais continuaram com suas recorrentes manchetes e editoriais contra Lula.
Há no livro dados e
gráficos resultantes dos estudos citados.
Nos jornais acima, em 2016
mesmo os textos de opinião foram francamente contra Lula. Em março de 2016, foram 114 textos contrários
a Lula, 23 neutros e apenas 9 favoráveis a ele. O jornal que mais bateu no Lula foi O
Estado de São Paulo e isso foi medido no estudo citado.
O Jornal O Globo em março
de 2016 publicou 100 matérias contrárias a Lula.
Nada chegou perto do
ataque da Rede Globo de TV via Jornal Nacional. No período
de 2014 a 2021 o Manchetômetro mediu:
foram 705 notícias contra Lula, 403 neutras e 21 positivas.
No JN foram 163.529
segundos batendo no Lula, o equivalente a 45 horas ininterruptas. No JN Jornal Nacional, em março de 2016,
metade do jornal diariamente era matéria contra Lula.
Acusações sem provas. Triplex do Guarujá, sitio de Atibaia,
palestras de Lula acusado das palestras serem de fachada.
“O juiz Moro e os
procuradores de Curitiba utilizaram secretamente informações do Departamento de
Justiça dos USA – comprovadamente do FBI e supostamente da CIA, a agência de
espionagem americana – para fundamentar as acusações a Lula”. (página 408 do livro)
“Como nenhuma referência a
essa cooperação estrangeira aparece nos processos contra Lula, Moro e os
procuradores cometeram crime, segundo as leis do Brasil”.
Tiraram a liberdade de
Lula e tiraram dele a disputa da eleição de 2018 na qual ele era franco
favorito.
Setores da imprensa e da
justiça fizeram tudo isso para não só
tirar Lula da disputa, como tentar colar nele a fama de corrupto. Buscavam queimar Lula e queimar o PT.
Com toda a perseguição a
Lula, no pleito de 2018, a pesquisa mostrava ele na ponta em agosto de 2018 com
39%, seguido de Bolsonaro com 19%, Marina com 8 e Ciro com 5%.
Continua no
capítulo 27/27