Capítulo 14/22
Queiroz recomendava aos
parentes para apagar as mensagens de zap após lidas, mas o pessoal se descuidou
disso. A esposa de Queiroz teve seu
celular com sigilo quebrado pela justiça e não só tinha as conversas com o
marido, como até a localização dele”.
(página 181)
Capítulo 13 – O prisioneiro
do Sítio em Atibaia – SP
MP Ministério Público faz
busca e apreensão e descobre o esconderijo de Queiroz para prende-lo.
Resende-RJ, dezembro de
2019
Busca e apreensão na casa
de familiares de Cristina, ex de Bolsonaro.
Determinadas as buscas pelo Juiz Flávio Itabaiana. No mesmo dia o MP fez buscas em mais sete
endereços de suspeitos das rachadinhas em Resende-RJ ligados ao clã Bolsonaro.
Buscas também no RJ
envolvendo Queiroz e três familiares dele.
Mais buscas... “o sócio do
senador Flávio, Alexandre Santini, e a loja de chocolate dos dois”. Buscas em um total de 24 endereços
diferentes.
Dia 18-12-2019 os jornais
traziam manchetes sobre as buscas e apreensão do caso dos assessores fantasmas
do clã Bolsonaro. (pag. 187)
...”no caso de Flávio,
quando a equipe da Procuradoria leu o documento e viu que na lista estava a
loja de chocolates, a cúpula do MP tentou vetar a busca no local”. (o que não era praxe vetar ações da
Procuradoria).
A Procuradoria fez as
buscas mas não deu publicidade, diferente do modo de operar da Lava Jato que
fez um estardalhaço na imprensa.
...”parlamentares precisam
prestar contas à sociedade”.
“O MP apontava a
existência de uma organização criminosa dentro do gabinete do Senador Flávio
Bolsonaro...” (página 189)
Rachadinhas e o também
crime de lavagem de dinheiro”.
Queiroz figura central
como operador do esquema criminoso.
Entre 2007 e 2018 ele
movimentou em sua conta bancária (rastreada pela Justiça) 483 depósitos de
rachadinhas de 13 ex assessores de Flávio.
“num total de 2,062 milhões de reais”.
Já o núcleo envolvendo a família
de Cristina, ex esposa de Jair... “era
formado pro dez familiares que sacaram 4 milhões de reais em dinheiro vivo ao
longo do tempo em que essas pessoas estiveram nomeadas no gabinete de Flávio
Bolsonaro”.
O MP no caso acabou tendo
ajuda de pesquisas feitas por jornalistas investigativos que descobriram
pessoas e o caminho do dinheiro.
...”listaram uma série de
negociações imobiliárias de Flavio que não tinham lastro em suas contas e não
condiziam com seu salário...”
... voltando ao ano de 2012. Nesse ano Flávio comprou duas quitinetes no
RJ e envolveu pagamento de 600.000 reais em dinheiro vivo. (a autora cita o
banco, a agência e tudo o mais). Página
190
“Flávio nunca registrou
esses valores em documentos”.
Voltando à operação do MP
Ministério Público de 18-12-2019.
“Enquanto isso, o advogado
Wassef estava em Brasilia e foi ao Palácio do Planalto tanto no dia da operação
de busca e apreensão do caso como nos dias seguintes”.
Wassef atravessava no
trabalho do advogado que tocava a causa de Queiroz e Flávio. “Quem convive com Wassef sabe que ele não
pergunta a opinião de ninguém e faz o que bem entende”. Ele apostou numa estratégia diferente da
dos advogados da causa e perdeu. O que
resultou nas buscas e apreensões e o assunto vir a público via imprensa.
O caso de Flávio no STF
está nas mãos do Juiz Gilmar Mendes que é o relator do caso.
O advogado Wassef e
Bolsonaro. “Ambos se compreendem,
dividem valores, ideias e até acreditam nas mesmas teorias conspiratórias – das
fraudes nas urnas eletrônicas...”
O advogado que tocava a
causa de Queiroz deixou a causa e Queiroz ficou seis meses sem defensor. Ao ser preso, contratou o mesmo advogado
criminalista que defendeu o miliciano Adriano da Nóbrega, o advogado Paulo Emilio
Catta Preta. (página 196)
Este advogado tem
escritório em Brasilia e foi “achado” por Queiroz...
Continua no
capitulo 15/22
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