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domingo, 13 de novembro de 2022

CAP. 16/20 - fichamento - livro - O NEGÓCIO DO JAIR - A História Proibida do Clã Bolsonaro - edição 09/2022 - Autora - Jornalista - JULIANA DAL PIVA

 capítulo 16/20

 

 

         Página 218 – os advogados de Flávio constataram que as provas que a justiça tinha em mãos não davam para ser contestadas.   Partiram para o caminho de “matar o caso processualmente”.  Tentar achar alguma falha no trâmite do processo na esfera da justiça para melar o processo.

         Fizeram reunião fora de agenda com órgãos de inteligência do governo federal para tentar encontrar algum eventual deslize na Receita Federal e nada encontraram, mas mexeram com a cúpula da Receita com indicações de Flávio.   (um absurdo atrás do outro – usar órgãos de Estado para o benefício de um réu)

         Capítulo 14 do livro – O caminho dos milhões em espécie.

         Flávio depõe e promotores mostram provas.   Nunes Marques é escolhido por Bolsonaro para o STF.   (apadrinhado pelo advogado Wassef)

         07-07-2020 -   Flávio no passado era contra o foro privilegiado, mas quando ele era o réu, correu para o foro privilegiado.

         Os novos advogados de Flávio são Luciana Pires, Rodrigo Roca e Juliana Bierrenbach.   Os novos defensores o convenceram a dar as caras e atender as convocações para depor no MP Ministério Público do RJ.

         “No mundo jurídico, e até na cena pública, um investigado em silêncio soa como réu confesso”.

         Processo em sigilo, o povo só ficava sabendo que ele prestou depoimento, mas não se sabia o que ele disse. 

          No ano de 2001, lá atrás, Flávio declarou ao TER-RJ como bens um carro Gol 1.0 do ano e nada mais.

         De 2001 a 2020 seu patrimônio foi para um total de mais de quatro milhões de reais.

         Flávio ao depor começou a ter lapsos de memória ao ponto de dizer que não se lembrava nem dos chefes de gabinete que ele nomeou. (pag. 223)

         Promotores interrogando Flávio.   Quando chegou na nomeação de parentes, ele alega... enquanto era permitido... mas a lei de 1988 (Constituição Federal, artigo 37) não permite contratar parentes para cargo público com base no princípio da impessoalidade.

         Promotor questionando sobre os assessores fantasmas, dos quais o parlamentar ficava com 80 a 90% do salário. Eram as rachadinhas.

         Perguntam também sobre o costume dele encarregar Queiroz de pagar muitas de suas contas.   Há o caso documentado do dia em 2007 que Flávio fez em sequência num caixa eletrônico 48 depósitos em dinheiro de dois mil reais cada.  

         Os promotores partem para focar nos imóveis transacionados por Flávio entre 2005 e 2010.   Nesse período “ele havia negociado dezenove imóveis que lhe renderam um lucro de três milhões de reais”.

         Os promotores já sabiam que as contas de Flávio e da esposa dele no período haviam sido irrigadas com depósitos de procedência desconhecida e em dinheiro vivo.

         “Adiante, Flávio envolveu o pai, os irmãos e outros funcionários em negociações e, por consequência, nas investigações em si”.    Todos faziam parte do Negócio do Jair...    (página 232)

         Flávio passa a ser o que mais  faz negociações de imóveis pelo Clã Bolsonaro.   Rastreado, se comprovou que de 2010 a 2014 a esposa de Flávio não fez um único saque na própria conta bancária.

         “Em 2010, Flávio informou que fez uma doação de 733.000 reais à sua mãe, em espécie (grana viva)”.  (página 235)

         O caso dos 27 cheques de Queiroz, totalizando 89.000 reais a Michelle Bolsonaro.   Descobertos em agosto de 2020 pelo repórter Fábio Serapião.  O caso foi noticiado e deu uma repercussão grande.    Deixou Jair e a esposa muito contrariados e a imprensa cobrou muito o casal.

         Um dia um repórter de O Globo perguntou ao presidente sobre os cheques e este ficou irado. Ameaçou:   “Minha vontade é de encher sua boca com uma porrada, tá?”    (página 236)

 

         Capítulo 17/20

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