Total de visualizações de página

sábado, 12 de novembro de 2022

CAP. 15/22 - fichamento - livro - O NEGÓCIO DO JAIR - A História Proibida do Clã Bolsonaro - edição 09/2022 - Autora - Jornalista - JULIANA DAL PIVA

 capitulo 15/22

 

         O advogado que tocava a causa de Queiroz deixou a causa e ele ficou seis meses sem defensor.   Ao ser preso, contratou o mesmo advogado criminalista que defendeu o miliciano Adriano da Nóbrega, o advogado Paulo Emilio Catta Preta.    (página 196)

         Este advogado tem escritório em Brasilia e foi “achado” por Queiroz...       Nessa época, a repórter Andrea Sadi entrevistou o advogado Wassef.  “Na ocasião, ele entre outros comentários, defendeu de maneira veemente o miliciano Adriano da Nóbrega, dizendo que ele nunca tinha sido condenado por nenhum crime”.  

         “Os meses correram e depois de passar todo o ano de 2019 fugindo da polícia fluminense, o ex capitão da PM Adriano foi localizado em Esplanada no interior da Bahia do dia 09-02-2020 e acabou sendo morto durante uma nebulosa operação policial”.

         A família de Adriano ficou suspeitando de ter havido execução dele.  Familiar dele em telefonema grampeado pela polícia do RJ.   Fala de Daniela:  “Ele já sabia da ordem que saiu para que ele fosse arquivo morto”.   ... “complô.... fizeram uma reunião com o nome do Adriano da Nóbrega no Palácio do Planalto”.

         O advogado Catta Preta, da defesa de Adriano:  “Ele me disse assim, com estas palavras:  Doutor, ninguém está aqui para me prender.  Eles querem me matar.  Se me prenderem, vão matar na prisão”.  (página 197)

         ...”vão me matar por queima de arquivo”.

         O primeiro laudo saiu que não havia sinal de pólvora na mão de Adriano.  Isso derruba a versão de que ele trocou tiros com os policiais.

         Sobre as buscas do MP Ministério Público na família Valle, da ex mulher de Jair Bolsonaro, Cristina Valle.    Deixou a família muito preocupada.   “Ela queria que a defesa de Flávio resolvesse a situação de todos eles, ou seja, encontrasse alguma forma de livrar todos das acusações de rachadinhas”.   Ela queria que o Clã Bolsonaro pagasse os advogados das causas.    (página 204)

         Cristina, ex de Bolsonaro, se candidatou à Câmara de Deputados e para isso usou o sobrenome de Bolsonaro.  Não foi eleita.

         O juiz durão, Flávio Itabaiana, vem de uma família com vários juízes desde 1920.   Foram juízes o pai dele, o avô, o bisavô e o trisavô.

         “Itabaiana profere sentenças duras na 27ª Vara Criminal do TJ-RJ há dezessete anos”.

         No caso de Flávio Bolsonaro, este tentou denegrir a imagem do Juiz Itabaiana pelo fato do mesmo ter uma filha conquistado um cargo público no Rio de Janeiro.

         Policiais de SP, seguindo determinação da justiça, se encaminham cedo para Atibaia-SP para prender Queiroz.  Como na casa tinha placa do Advogado Wassef, tiveram o cuidado de conseguir um integrante da OAB para acompanhar a prisão no que seria um escritório de advogado.

         (Página 209)    Nada na casa lembrava um escritório de advocacia.   Queiroz detido, aos policiais:  “Disse que havia efetuado muitas prisões na vida, mas jamais imaginou passar por aquilo”.

         Em seguida, foi levado de São Paulo ao RJ em helicóptero e de lá, encaminhado para o presidio Bangu 8.

         Lá Queiroz ficou livre da imprensa e de dar satisfações.   Já o advogado Wassef que o escondeu por quase um ano e Bolsonaro foram bastante cobrados pela imprensa no caso.

         Bolsonaro, dois meses antes teve grande dor de cabeça com a ruptura com Sérgio Moro, seu Ministro da Justiça que saiu acusando o presidente de ter interferido indevidamente na PF Polícia Federal que estava sob a autoridade direta do Moro.   (Página 212)

         “Mas a prisão de Queiroz atingiu Wassef em cheio e deixou sua situação insustentável junto ao Clã Bolsonaro.”    Depois disso tudo Wassef, para não complicar ainda mais a situação do Clã, teve que se afastar do caso.

         No trâmite do processo contra Flávio Bolsonaro, por um erro grave do Ministério Público do RJ, houve perda de prazo na sequencia do processo.

         Queiroz conseguiu prisão domiciliar e a esposa dele, Marcia, foragida da justiça,  também conseguiu prisão domiciliar e só então ela se apresentou à justiça.    Justiça que foi muito criticada pela imprensa por essa decisão.

        

         Continua no capítulo 16/22

Nenhum comentário:

Postar um comentário