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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

CAP. 18/20 - fichamento - livro - O NEGÓCIO DO JAIR - A História Proibida do Clã Bolsonaro - edição 09/2022 - Autora - Jornalista - JULIANA DAL PIVA

capítulo 18/20                16-11-2022

        

         Página 250 – “Pouco depois da posse do Procurador Geral Mattos no MP do RJ, foi publicado outro despacho.   Para ajuizar ações, os grupos de procuradores precisavam doravante do aval do Procurador Geral da Justiça.  E muita coisa na área de combate à corrupção ficou parada”.

         “Naquele momento o GAECC (grupo de procuradores que tocava o caso Flávio Bolsonaro e outros) já tinha um documento pronto para pedir uma medida cautelar de quebra de sigilo bancário e fiscal de Carlos Bolsonaro, Ana Cristina Valle (ex de Jair) e uma série de investigados no gabinete de Carlos.”.    Nesse caso havia também delações...  Tudo brecado pela nova cúpula do MP RJ. 

         O MP RJ que antes tinha 21 grupos de trabalho específicos para focar certos crimes, foram praticamente desmontados.  Sobrou um grupo só.  Redistribuíram os processos para promotores individuais (o que expõe mais a pessoa a pressão externa).

         O processo de Flávio que ficou parado por seis meses no MP, devido agora a um pedido da defesa dele junto ao STF, visando definir o foro para correr o processo, lá no STF ficou mais seis meses na prateleira.  Assim o processo ficou o ano de 2021 parado.   (página 252)

         No STJ, um dos ministros é João Otávio de Noronha que é amigo do presidente Jair Bolsonaro que inclusive declarou em público que quando o conheceu “foi amor à primeira vista”.

         Noronha chegou a trabalhar nas férias dele para interagir no andamento do processo Flávio Bolsonaro.

         Na mesma época o MP RJ resolveu realmente extinguir o Gaecc que entre outras atribuições, tocava o processo de Flávio.  Daí tudo foi ficando mais perto da impunidade.

         ...Danielle foi a primeira mulher do miliciano Adriano da Nóbrega.  Quando ele foi executado, ele já vivia com a segunda companheira, Julia Lotufo.    Danielle foi por onze anos da assessoria de gabinete de Flávio Bolsonaro.   (página 259)

         Julia, depois da morte de Adriano, passou dias fugida da justiça.  Depois de conseguir prisão domiciliar, se entregou e se dispôs a fazer delação premiada.  Ela tinha muitos dados repassados anteriormente por Adriano sobre crimes e até sobre locais de ocultação de cadáveres.  O MP RJ não se interessou por isso tudo.

         “E ainda tinha supostas informações sobre a execução da vereadora Marielle Franco.”  ...”Ela, contudo, temia ser executada e gostaria de responder ao processo fora do Brasil”.

         Adriano não repassava no cotidiano de miliciano, suas ações e ela descobriu vários casos “fuçando” no celular dele escondida.   Ela alegou na justiça que não se envolveu nos crimes dele.    Ela não tendo cometido crimes, não se enquadrava na delação.

                 

         Continua no capítulo 19/20 

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