capítulo 2 outubro de 2024
O pai de Anna, amigo do também professor Mendel, era judeu
polonês da cidade de Lodz.
Perseguidos de forma implacável pelos nazistas.
Saul encaminhou a filha Anna para a casa do amigo Mendel que
morava na Holanda para buscar protege-la dos nazistas na guerra.
Os professores eram amigos desde a juventude quando
estudaram e passavam férias na Alemanha.
O filho Jos articulou uma migração de pessoas que partiram
em pequenos barcos fugindo dos alemães.
Era considerado um herói pelos refugiados, mas ficou marcado pelos
alemães.
A mãe dele, Judith, desabafa:
- “Meu querido filho é considerado um herói, mas eu quero um
herói vivo”.
Os alemães bombardearam inclusive o Porto de Rotterdam na
Holanda. Importante local de
intercâmbio comercial da Europa.
Os judeus sendo impedidos de ter suas áreas agrícolas,
restrições no comércio e nem podiam nesse tempo de guerra, participar das
piscinas públicas.
- Os
“pogroms” (na web: todo movimento popular de violência dirigido contra uma
comunidade étnica ou religiosa; carnificina ou massacre genocida
organizado, especialmente de judeus) ocorreram inclusive na Holanda. O pai de Jos querendo ficar na
Holanda.
“Eu gosto da Holanda e aqui você pode
ficar até que os alemães desistam. Daqui
eles querem os portos, pois não há mais nada na Holanda, além dos holandeses”.
Capítulo 5 - Na
resistência, 1941
Cornélius, o dono do barco no qual Jos era um ajudante. Cornélius gostava muito de ler e de
escrever cartas. E militava às
escondidas, na resistência à ocupação alemã na região dele na Holanda.
Cornélius mantem correspondência com o escritor Stefan Zweig.
Consta que esse escritor e esposa, na Segunda Guerra Mundial
se mudou com a esposa para o Brasil. No
Rio de Janeiro, se instalou na região serrana, Petrópolis, de clima mais ameno. E que teria o casal se suicidado por
desalento com a guerra.
Capítulo 6 -
Resistência e Rendição
Resistência, 1943
Cornélius conhece o rio no qual navega desde menino. É um navegador nato e habilidoso. Deu até dicas para os soldados alemães na
ocupação à sua região. Era visto por
estes como um aliado deles. Vendia
mercadorias no trajeto do rio. Vendia
mercadorias e cigarros inclusive para soldados alemães.
5 de março de 1945, houve a rendição dos alemães.
Jos após percorrer a casa onde morou e que estava abandonada
e em condição miserável, após saqueada.
“Nada aqui lembra a minha família”.
Jos viu um velho vizinho e perguntou pelos seus pais. O vizinho informou que os pais dele foram
colocados num trem pelos alemães e depois embarcados no caminhão que levaria
eles até um campo de concentração. Seria
o fim dos pais de Jos.
A cidade de Jos na Holanda, Wageningen é uma cidade medieval
e tem uma parte murada. Lá já havia no
tempo de Jos a Universidade Agrícola de Wageningen.
Jos foi ao cemitério, ajuntou duas pedras sobre um dos
túmulos que lá encontrou e lá rezou pelos pais falecidos, mesmo sabendo que os
restos mortais de seus pais estavam longe dali.
Pegou em seguida parte de suas economias, comprou roupas e
partiu para o Brasil para tentar encontrar Anna e talvez encontrar Deborah por
quem tinha uma paixão.
Dia 04 de maio de 2000 foi inaugurado na cidade de Wageningen
o “Portal da Vida”, um monumento aos mortos da guerra. Por acaso, o monumento ficou perto da casa
onde morou a família de Jos.
Segue no capítulo 3
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