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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

cap. 2 - fichamento do livro: O FILHO DE OSUM - ficção - Autor: DECIO ZYLBERZTAJN

 capítulo 2                                 outubro de 2024

 

         O pai de Anna, amigo do também professor Mendel, era judeu polonês da cidade de Lodz.     Perseguidos de forma implacável pelos nazistas.

         Saul encaminhou a filha Anna para a casa do amigo Mendel que morava na Holanda para buscar protege-la dos nazistas na guerra.

         Os professores eram amigos desde a juventude quando estudaram e passavam férias na Alemanha.

         O filho Jos articulou uma migração de pessoas que partiram em pequenos barcos fugindo dos alemães.   Era considerado um herói pelos refugiados, mas ficou marcado pelos alemães.

         A mãe dele, Judith, desabafa:

         - “Meu querido filho é considerado um herói, mas eu quero um herói vivo”.

         Os alemães bombardearam inclusive o Porto de Rotterdam na Holanda.    Importante local de intercâmbio comercial da Europa.

         Os judeus sendo impedidos de ter suas áreas agrícolas, restrições no comércio e nem podiam nesse tempo de guerra, participar das piscinas públicas.

  •          Os “pogroms” (na web: todo movimento popular de violência dirigido contra uma comunidade étnica ou religiosa; carnificina ou massacre genocida organizado, especialmente de judeus) ocorreram inclusive na Holanda.    O pai de Jos querendo ficar na Holanda.

     “Eu gosto da Holanda e aqui você pode ficar até que os alemães desistam.  Daqui eles querem os portos, pois não há mais nada na Holanda, além dos holandeses”.

         Capítulo 5 -   Na resistência, 1941

         Cornélius, o dono do barco no qual Jos era um ajudante.    Cornélius gostava muito de ler e de escrever cartas.   E militava às escondidas, na resistência à ocupação alemã na região dele na Holanda.

         Cornélius mantem correspondência com o escritor Stefan Zweig.

         Consta que esse escritor e esposa, na Segunda Guerra Mundial se mudou com a esposa para o Brasil.   No Rio de Janeiro, se instalou na região serrana, Petrópolis, de clima mais ameno.    E que teria o casal se suicidado por desalento com a guerra.

         Capítulo 6 -  Resistência e Rendição

         Resistência, 1943

         Cornélius conhece o rio no qual navega desde menino.  É um navegador nato e habilidoso.   Deu até dicas para os soldados alemães na ocupação à sua região.  Era visto por estes como um aliado deles.    Vendia mercadorias no trajeto do rio.   Vendia mercadorias e cigarros inclusive para soldados alemães.

         5 de março de 1945, houve a rendição dos alemães.

         Jos após percorrer a casa onde morou e que estava abandonada e em condição miserável, após saqueada.   “Nada aqui lembra a minha família”.

         Jos viu um velho vizinho e perguntou pelos seus pais.   O vizinho informou que os pais dele foram colocados num trem pelos alemães e depois embarcados no caminhão que levaria eles até um campo de concentração.  Seria o fim dos pais de Jos.

         A cidade de Jos na Holanda, Wageningen é uma cidade medieval e tem uma parte murada.   Lá já havia no tempo de Jos a Universidade Agrícola de Wageningen.

         Jos foi ao cemitério, ajuntou duas pedras sobre um dos túmulos que lá encontrou e lá rezou pelos pais falecidos, mesmo sabendo que os restos mortais de seus pais estavam longe dali.

         Pegou em seguida parte de suas economias, comprou roupas e partiu para o Brasil para tentar encontrar Anna e talvez encontrar Deborah por quem tinha uma paixão.

         Dia 04 de maio de 2000 foi inaugurado na cidade de Wageningen o “Portal da Vida”, um monumento aos mortos da guerra.   Por acaso, o monumento ficou perto da casa onde morou a família de Jos.

 

         Segue no capítulo 3

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