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sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Cap. 1 - fichamento do livro de ficção - O FILHO DE OSUM - Autor: Decio Zylberztajn

 

  outubro de 2024

 

         O livro é uma obra de ficção pautada na trajetória de personagens judeus no tempo da segunda guerra mundial.   Familia holandesa que está na mira dos alemães nazistas que invadiram inclusive a Holanda.  

         Personagens que fogem da guerra e que chegam ao Brasil buscando reconstruir suas vidas, mesmo tendo perdido familiares e amigos durante a ocupação nazista no seu país de origem.

         Vamos à obra:

         Capítulo 1 – Preta Lina de Osum, Bairro Bom Retiro – São Paulo, ano 1893.

         Ariaxé, nome do centro do terreiro, onde moram os Orixás.

         Preta Lina, a Ialorixá.   O som do atabaque.   Uma devota entra em transe.

         Após o rito...  “Agora Preta Lina tinha maioridade, era Egbon, deixava de ser uma Yawo.”

         A Ialorixá fala ao ouvido de Preta Lina, agora uma iniciada, filha de Osum.

         ...” que Osum guie teus passos na vida.”

         Capítulo 2 -  Anna Lea na biblioteca do bordel, ano de 1952

         Anos da jovem no bordel.   Ora na cama com os clientes, ora na biblioteca com seus livros.

         ...” Agora a estante está vazia e eu com mais de trinta anos vou ter que mudar de cidade.   Uma puta velha é o que sou.   Por treze anos de trabalho no bordel foram os livros que me salvaram”.

         ... “bordel na Rua Aimorés”   (perto dos trilhos do trem)   SP capital.

         O governador e o prefeito mandaram fechar o bordel.

         Antes ali era um lugar estratégico.    A estação de trem trazia os viajantes e vinham também os clientes do bordel.

         Preta Lina, velha, lá da favela da várzea do Rio Tietê vem visitar a prostituta Anna.

         “Preta Lina, ela não gosta que eu  chame a sua morada de favela.”. 

         ... só quatro pessoas tinham acesso à biblioteca do bordel de Anna.  Inclui Egídio, que gostava da dona do bordel, Anna.    Termo curve para designar prostituta em hebraico pelo suposto.

         “A curve fugitiva de Lodz”.     Ela dizia:   “Sou impura e não posso rezar na sinagoga.    ...não terei direito a enterro decente”.

         Bracha – oração em hebraico.

         Egídio, “protetor” de Anna era um ex-delegado de polícia.

         A decadência da casa de prostituição de Anna.   “Vou vender esta casa e mudar para um lugar onde ninguém saiba que foi Anna Lea.   Na verdade acho que ninguém sabe quem é Anna Lea, nem você, nem eu mesma”.

         Capítulo 3  A caminho do Brasil.

         Anna Lea num trem na Holanda em 1938, perto de completar 18 anos.

         Anna em companhia do Professor universitário Mendel Litvak e sua esposa Judith.  Junto, Jos, filho do casal.    Ela, filha de um professor judeu, estava sob a proteção da família Litvak por conta da ocupação nazista na sua região na Holanda.   

         O risco crescente e a família que a acolhia resolveu embarca-la sozinha para o Brasil, viagem de navio a partir de Genova na Itália.

         Anna insistiu e trouxe bastante livros na bagagem.   Viagem de trem até Amsterdam.  De lá embarcaria sozinha em navio de Genova rumo ao porto de Santos no Brasil.      Anna era natural de Lodz na Polônia.

         No navio rumo ao Brasil, estavam cinco jovens desconhecidas entre si.  Ficaram trancadas num local insalubre.   O navio era um misto de cargueiro com algum setor para passageiros.

         Não demorou muito para os marinheiros, alcoolizados, invadirem o aposento delas e violenta-las uma a uma.

         Capítulo 4     Na casa do Professor na cidade de Wageningen em 1941

         O Professor Mendel morava numa casa que já tinha mais de duzentos anos.   Nessa casa, a família morava há anos e Anna passou a morar com eles por dois anos por conta da perseguição à família dela que era também judia.

         O pai de Anna, amigo do também professor Mendel, era judeu polonês da cidade de Lodz.     Perseguidos de forma implacável pelos nazistas.

         Continua no capítulo 2

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