capítulo 3/10 leitura em fevereiro de 2024 (24ª edição)
A lição da obediência
Chico era
jovem e não via mais a mãe em espírito, mas passou a sonhar com parentes e
conhecidos e contava o que via e ouvia.
O pai levou ele ao padre, afinal a família era católica. Após Chico se confessar, o padre recomendou
que o pai proibisse Chico de ler livros, revistas, jornais. Disse que algo de mal ele estava tendo por
más leituras. E que espíritos não
aparecem assim por aí.
Segundo o padre... “as
almas não voltam do outro mundo”.
A mãe de Chico em espírito aconselhou ele a não se indispor
com o pai nem com o padre. Guardar para
si as mensagens que recebia até um dia ser aceito com paciência e sem
desobedecer.
Separação Temporária
Na confissão ao padre, Chico relatava as falas com a mãe,
com o espírito dela. O padre disse que
aquilo era o demônio, não a mãe dele.
O pai de Chico, sendo católico, ficou do lado do padre nessa questão.
A mãe em espírito lhe pediu obediência ao pai e ao padre e
se afastou por sete anos. Quando
voltou, Chico já tinha mais claro o controle do seu lado mediúnico. (em 1931).
A Primeira Sessão
O jovem Chico seguia no catolicismo. Ia às missas, procissões, comungava.
Durante o curso primário foi trabalhar num armazém. Jornada das 6.30 h até 20 h.
Uma irmã de Chico caiu doente com obsessão. Quem a curou foi um médium, José Hermínio Perácio.
Na mesa da sessão, dois livros. O Evangelho segundo o
espiritismo e o Livro dos Espíritos de autoria de Allan Kardec
A irmã de Chico foi curada.
A mãe dele depois enviou mensagem pela mãe do médium
orientando cada filho dela. Para
Chico, escreveu: “Chico, meu filho, eis
que nos achamos juntos novamente. Os
livros à sua frente são dois tesouros de luz.
Estude-os, cumpra os seus deveres e, em breve, a bondade divina nos
permitirá mostrar a você os seus novos caminhos”.
O presidente frustrado
O médium que curou a irmã de Chico morava há cem quilômetros
da cidade de Chico. O povo local
resolveu criar um centro espírita na cidade onde Chico morava. Uma pessoa se candidatou a presidente do
centro e Chico ficou de secretário.
Depois o presidente, sendo católico, recuou e alegou que antes estava
sob efeito de álcool e não mais presidiria a entidade.
O entusiasmo apagado
Por uns tempos o Centro Espírita criado na casa de Chico
ficou restrito a poucos frequentadores.
Quase só da família.
Água santa
Foi uma dica do espírito da mãe dele para ele não responder
ofensas. Água na boca e assim não podia
falar. “Enquanto perdurar a tentação
de responder, guarde a água da paz, banhando a língua”. Deu certo.
A visita de Casimiro Cunha.
Ele no passado foi poeta de Vassouras – RJ. Desencarnado, um dia ditou um verso com
conselho para Chico. “Meu amigo, se
desejas
Paz crescente e guerra pouca
Ajuda sem reclamar
E aprende a calar a boca”.
Continua no capítulo 4/10