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domingo, 20 de agosto de 2023

CAPITULO 8/8 (FINAL) - fichamento do livro - SANTOS DUMONT - O HOMEM VOA! - autor: HENRIQUE LINS DE BARROS

 capítulo final 8/8

 

         O empresário carioca Henrique Laje vinha investindo na construção de aeronave e Guedes Muniz pode aqui tocar seus projetos.

         A partir de 1937, produziram aviões para uso militar no Brasil e vendiam para nossas Forças Armadas.

         No Brasil “o avião passava a ser de interesse do Estado em um governo preocupado em buscar a unificação de um vasto  território”.

         “Em 1941 teve início a Campanha Nacional de Aviação com o lema Asas para o Brasil que, com o apoio de Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo  (do grupo Diários Associados – rádios, jornais), ajudou a fortalecer uma indústria que ainda engatinhava”.

         (Eu li uma biografia do Assis Chateaubriand chamada Chatô O Rei do Brasil de autoria do Jornalista Fernando Morais – revela muito das mazelas do nosso povo e das nossas autoridades, além da imprensa...)

         Nessa leva, muitos campos de aviação surgiram pelo Brasil.

         Em 1942 surgiu a Companhia Aeronautica Paulista que lançou o avião CAP-4, o Paulistinha.   Cerca de mil exemplares desse modelo de avião foram feitos na época.   Muitos deles foram exportados.

         Em 1942 foi criado o Ministério da Aeronáutica.

         O Brasil criou em 1941 a FNM Fábrica Nacional de Motores com o objetivo de fornecer motores para aeronaves.   Em 1942 a segunda guerra mundial estava em curso.    Porém a FNM só conseguiu produzir motores a partir de 1946, quando a guerra já tinha se encerrado e a demanda de aviões e motores para aviões estar reduzida.

         Nessa ocasião (1946) nossa fábrica de motores para aviões poderia “decolar” em sua produção, mas foi “abatida” por assim dizer, pela falta de demanda por conta do fim da guerra.     Então a FNM passou a fabricar motores para caminhões, os chamados FNM.

         A queda do governo Vargas e a mudança de rumo.   Os governos investem em veículos e rodovias e optam por comprar aviões e motores de aviões importados, já que o mercado pós guerra tinha ampla oferta e baixa procura e os preços eram atrativos.

         O esforço do Coronel Montenegro e a criação do ITA Instituto Tecnológico da Aeronáutica em 1945.   Se criou também o CTA Centro Tecnológico da Aeronáutica, ambos em São José dos Campos – SP.   No eixo Rio – São Paulo.

         O ITA revolucionou o setor de ensino de excelência, inclusive adotando regime de internato para os alunos.  Criou condições para se ter no Brasil, mão de obra altamente especializada para o setor aeronáutico.    Na década de 60 surge a EMBRAER já no contexto de contarmos com o ITA e o CTA.

         A Embraer fabrica ao longo do tempo modelos de aeronaves como o Xavante, Bandeirante, Xingu, Brasilia, Carioca, Corisco, Tucano, além dos eficientes e competitivos Jatos Regionais.

         Indústrias brasileiras também começaram a fabricar helicópteros.

         Governo Juscelino (anos 50), indústrias em expansão, inclusive o setor automobilístico.    Os veículos passaram a ser competitivos no transporte de pessoas e mercadorias pelo Brasil afora e a aviação passa por um período de menor destaque.     Isso resultou em se enfatizar a compra de aviões importados já que a demanda interna andava em tempos de baixa.

         1964 e o Golpe militar no Brasil.   No governo militar os governantes voltam a olhar para a interiorização das ações para “integrar” o Brasil.   Nesse novo contexto, a aviação volta a ter destaque por ajudar a vencer longas distâncias onde as estradas eram inexistentes ou muito precárias.

         O oficial da FAB Força Aérea Brasileira, Ozires Silva, formado pelo ITA em 1962, lidera articulações para uma retomada de foco em aviação.  Nesse tempo a fábrica Neiva, nacional, estava atuante no Brasil no setor aeronáutico.   A Neiva fabricou aqui o primeiro avião metálico, o modelo Neiva Regente.

         “A Embraer fez decolar nossa indústria aeronáutica, sucesso que orgulha o Brasil.”                                     FIM

 

         Final de leitura em 18-08-2023

 

         (próximo livro de cabeceira cuja resenha também será publicada em capítulos de duas páginas cada:   MANUAL DO INFINITO – Relatos de um Autista Adulto - escrito por um autor que fez filosofia, é professor, músico e escritor.   Autor: Henrique Vitorino – prefácio da Educadora Claudia Costin)