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terça-feira, 23 de novembro de 2021

CAP. 20/35 - fichamento - livro - HUMANOS DE NEGÓCIOS - Histórias de homens e mulheres que estão (re) humanizando o capitalismo - Autor: RODRIGO V CUNHA - Ed. Voo - ano 2020

CAP. 20/35

         Continuação – Humana de Negócios – Maure Pessanha

         Kelly, fundadora da Artemisia, que  convidou Maure, então uma voluntária, a se juntar ao time em 2006.

         “O que mais gostou foi a visão de desenvolver empreendimentos sociais com viabilidade financeira”.     Se inspirou também no bengalês Yunus que ganhou Prêmio Nobel de Economia por seu trabalho em microcrédito.   Ele está à frente dentre outras, da Yunus Investiments que atua na captação de fundos para aplicar em empreendimentos sociais.

         A caminhada nessa linha do empreendedorismo social demandou a criação do Movimento Choice que fomenta, já nas universidades, esse jeito de pensar, e a aceleradora de negócios sociais, criada em 2011.   Algo até inédito na América Latina.   Viram o modelo nos USA e pensaram.    Por que não implementar aqui?

         “A gente sempre estudou muito.   Esse negócio de aprender fazendo sempre foi muito forte”.

         A busca do equilíbrio nos negócios sociais.   “Nós somos muito idealistas nos nossos sonhos, valores e no que queremos alcançar, mas muito pragmáticos nas decisões, em função de clientes, de foco ou de sustentabilidade financeira”.

         A rede da Artemísia – mais de 400 projetos apoiados, 170 negócios acelerados e 112 milhões de reais investidos.   Há parceiros como o Facebook, o BID Banco Interamericano de Desenvolvimento, a Caixa Econômica Federal.   

         “Maure, hoje diretora executiva da Artemísia, brinca que seu trabalho lhe custou um casamento, mas também lhe trouxe o ‘amor de sua vida’, o empreendedor social Claudio Sassaki, fundador do Geekie, também personagem deste livro”.

         “No fundo, o que queremos é que cada um se conecte com o humano que há no outro”.

 

         Bate papo com Maure Pessanha

         Os tempos dela na FEA USP apoiando o cursinho que criaram para pessoas carentes da comunidade.   Os colegas dela em geral de olho em estágios em multinacionais, banco ou grande empresa.   E eu comecei a ir para a área social.

         Ela teve uma professora que apoiou essa de área social.   Cita o nome da professora no livro.   O mote do Terceiro Setor  (o social) estava despontando no Brasil.    A própria família dela fez alguma pressão para ela não ir para esse setor onde o futuro seria mais incerto.

         Os amigos dela que seguiram o caminho convencional tinham uma finança pessoal mais sólida e viajavam mais.    Ela se envolveu tanto no terceiro setor....   “passei por várias fases – inclusive a de querer morar em uma favela, largar tudo...”    De tanto que se envolvia com as histórias, com os projetos, com as pessoas”.

         “Eu sempre fiz tudo com o coração”.

         Em Harvard, inclusive teve aulas de Direitos Humanos.   Conheceu o conceito do Amartya Sem, Prêmio Nobel de Economia de 1998 sobre vulnerabilidade e pobreza e ela aplicou o conceito na Artemísia.

         Ela disse que muita gente pensa em empreender para o grupo AAA, alta renda onde existe muito dinheiro.    “Por que não para resolver problemas de educação, de habitação?

         Projeto Vivenda para reforma de casas aos de baixa renda.    A Artemísia focou em saúde, moradia e educação.

         Para divulgar o programa deles em 2009, o slogan “entre mudar o mundo e ganhar dinheiro, fique com os dois”.   (mensagem final dela)

        

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