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sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

CAP. 05/10 - fichamento - livro - MODERNIDADE LÍQUIDA - Autor: Filósofo e Sociólogo ZYGMUNT BAUMAN - Edição em 2000.

 CAP. 05/10                    leitura em janeiro de 2021

         Propagandas na TV:  “Imagens poderosas, mais reais que a realidade”.

         “Estabelecem os padrões da realidade e de sua avaliação, e também a necessidade de tornar mais palatável a realidade vivida.    A vida desejada tende a ser a vida vista na TV”.

         A vida na telinha diminui e tira o charme da vida vivida:  é a vida vivida que parece irreal...

         Mundo atual  -   “A produção de mercadorias como um todo substitui hoje o mundo dos objetos duráveis pelos produtos perecíveis projetados para a obsolescência imediata.”    (um exemplo bem prosaico:  No tempo do meu pai, fazer barba era ter um porta lâminas “gilete” com cabo e só se trocava a lâmina.   Hoje em dia quem usa lâmina compra o kit descartável total).

         Jeremy Seabrook afirma:  “O capitalismo não entregou os bens às pessoas; as pessoas foram  crescentemente entregues aos bens...   cuja venda é o que dá forma e significado a suas vidas”.

         Página 110 – “A obediência aos padrões...  tende a ser alcançada hoje em dia pela tentação e pela sedução e não mais pela coerção – e aparece sob o disfarce do livre arbítrio, em vez de revelar-se como força externa”.

         113 – Cita um provérbio:  “Viajar com esperança é melhor do que chegar”.    ... os pobres nunca vivem numa cultura separada da dos ricos...   mesmo mundo que foi planejado em proveito daqueles que tem dinheiro.

         “Numa sociedade sinóptica de viciados em comprar/assistir, os pobres não podem desviar os olhos, não há mais para onde olhar”.

         114 -  ... o pobre .... o desejo de experimentar, ainda que por um momento fugaz, o êxtase da escolha”.

         “Quanto mais escolha parecem ter os ricos, tanto mais a vida sem escolha parece insuportável para todos”.

         Sub Título:   Separados, Compramos.

         115 – Separação e filhos...   ruptura de certos vínculos...  os que estão do lado que sofre nunca são consultados, e menos ainda tem chance de exercitar sua liberdade de escolha.

         Capítulo 3 – Tempo/Espaço.

O arquiteto George Hazeldon  projetou para perto da Cidade do Cabo na África do Sul um verdadeiro mundinho à parte com luxo, conforto e segurança.    (o país tem certo paralelo com o Brasil com poucos ricos muito ricos e muito pobre dolorosamente pobres).

         “Uma cidade sob medida para indivíduos que querem administrar e monitorar seu bem estar juntos”.   (eu diria ao invés de querem, o podem...)

         Nome dado ao ambiente projetado:  Heritage Park.     Grande, cercado com cerca elétrica de alta voltagem e guarnecida por guardas armados.

         O autor do projeto vende o sentido de “comunidade” em que viveu em Londres quando criança onde os vizinhos interagiam e o local era seguro...

         “Nunca e em nenhum lugar faltaram pessoas prontas a encontrar uma lógica para sua infelicidade, frustrações e derrotas humilhantes atribuindo a culpa a intenções malévolas alheias.”

         Injustiça social e a criminalidade.   “Endurecer contra o crime construindo mais prisões...    militarização do espaço público – fazendo das ruas, parques e mesmo lojas lugares mais seguros mas menos livres...    enclaves defensáveis com acesso seletivo; separação no lugar de vida em comum – essas são as principais dimensões da evolução corrente da vida urbana”.   

          (lembrar que shopping é um local público e hipoteticamente de livre acesso como em lojas, mas tem lá os seguranças para tentar evitar que gente “miúda” entre lá...    Uma vez em Curitiba foi dito que as vigilâncias dos Shopping iriam apertar o cerco para evitar que os jovens da perifa, os carçudos, entrassem nos estabelecimentos)

         121 – Sub Título – Quando estranhos se encontram

         Na rotina das cidades há convívio entre estranhos.   “O encontro de estranhos é um evento sem passado”.   Os cafés e outros ambientes para “ação”, ir lá e tomar café, mas não de “interação” com outros clientes que de passagem lá estão no momento”.

         125 – Lugares êmicos, lugares fágicos, não lugares, espaços vazios.

         127 – “Os lugares de compra/consumo oferecem o que nenhuma realidade real externa pode dar:  o equilíbrio quase perfeito entre liberdade e segurança.” 

         “Dentro de seus “templos (de consumo), os compradores/consumidores podem entrar, além disso, o que zelosamente e em vão procuram fora deles: o sentimento reconfortante de pertencer – a impressão de fazer parte de uma comunidade.

                   Próximo capítulo – 06/10