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domingo, 16 de fevereiro de 2020

FICHAMENTO DO LIVRO BOY ERASED - Autor: Garrard Conley (Auto biografia)


FICHAMENTO DO LIVRO – BOY ERASED – Uma Verdade Anulada
Autor do livro: Garrard Conley    (auto biografia) –Editora Intrínseca – RJ ano de 2019 a edição brasileira  - 320 páginas  (li em fevereiro de 2019)
         Fichamento pelo leitor Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida
                                                   orlando_lisboa@terra.com.br
         Dedica o livro:    “Aos meus pais”  
         No prólogo do livro, apresenta uma cronologia da entidade AEA Amor em Ação    (que promete cura aos homossexuais)
         1973 – A Psicologia dos USA, a Associação Americana de Psicologia tira o homossexualismo da lista de doenças mentais.
         O pessoal contra, através de igrejas fundamentalistas cristãs, cria a AEA prometendo curar os “vícios sexuais”.
         1977 – Um integrante da AEA há quatro anos, Jack MC – Jack McIntire se suicida.  Bilhete de despedida:
         “Prostraram-me diante de Deus continuamente, pedir perdão e fazer promessas que não vou conseguir manter é mais do que posso suportar”.
         A AEA e a Exodus International se espalham pelo mundo.  Holanda, Portugal, Austrália, Brasil.    John Evan – co fundador da AEA.
         O mesmo John Evan, em 1993 desnuda a AEA no The Wall Street Journal:     “Eles estão destruindo a vida das pessoas.   Se não fizer o que eles querem, você não é de Deus, vai para o inferno.  Eles estão vivendo num mundo de fantasia.”
         No ano de 2000 há em Quito (Equador) uma conferência da AEA.  Ela já está expandida para a China, Índia, Indonesia, Malásia, México, Scri Lanka e Taiwan.
         2003 – A AEA começa com o Programa Refúgio.
         2004 – O autor deste livro, jovem (19 anos), passa pelo tratamento.
         Página 13 – O manual a ser seguido pelos internos em tratamento contém 274 páginas.   Os Doze Passos para Ação.
         14 – O manual fala do que é desvio sexual no conceito da entidade.
         15 – Conselho ao novato e ao grupo.   “manter a cabeça aberta”.
         O protagonista disse que estava ali por escolha própria.  Sentia vergonha desde que os pais descobriram que ele era gay.     No internato do tratamento, o mestre era um ex- gay.
         16 – “Os gays estão usando o pecado para preencher o vazio da falta de Deus”.
         17 – O jovem vem de uma família Cristã Batista, que nos USA tem mais de 100 diferentes ramificações.
         Norma:   Ao entrar aqui, deixe tudo para trás.  Aqui só a Bíblia e o manual...
         18 – Literaturas escolhidas pela direção da casa, além de textos com depoimentos de ex gays vitoriosos.
         18 – Ora para si algo que vira um mantra:   Senhor, torne-me puro.
         19 – A mãe o levou de carro para internação.  Programa de duas semanas das 9 h até as 17 horas.   Após as sessões, pousava com a mãe num hotel próximo.  Noites com tarefas a cumprir (e confinado).
         24 – Na matrícula – entrega do celular à Casa.   O da recepção avisa, por “regra” que vai ver todas as fotos e mensagens do celular.
         25 - ... sobre foto com namorado... medo de revelar a vergonhosa vontade de ter um namorado.
         O diário dele.   Teve que entregar na recepção também.   O rapaz da recepção arrancou as páginas... no grupo.
         30 – No grupo a maioria vinha do Sul dos USA, do chamado cinturão da Bíblia.    Pais e o ultimato...   mude isso senão...   corte de mesada, etc.
         30 – A maioria dos internos era para um programa de três meses ou mais.
         32 – Primeiro passo:  admitir o erro e querer mudar.
         32 – Saiu num jornal.   No início, o guru local colocou para um interno:   É melhor se matar do que...   (e o rapaz se matou).   Houve outros suicídios de pessoas em tratamento.
         33 – Medos que evitam o suicídio:  medo da vergonha e medo do inferno.
         33 – Ele, ajoelhado em sua igreja, nos últimos 18 anos, isto três vezes por semana.    Pedindo para não ser homossexual.
         38 – Tarefa aos novos internos – escrever a sua genealogia e dados da família para captar indícios de motivos para o ativismo do internado.
         38 – Nos dias do tratamento dele, o pai dele foi Ordenado como Pastor da Igreja Batista que a família frequentava desde sempre.
         39 – Os desafios da Igreja Batista de então:  Divórcio, coabitação, homossexualismo.
         47 – Medo do Armagedon, do Arrebatamento.  ( e julgamento)
         O pai dele via na internet indícios que que estava chegando o momento do Arrebatamento e a pressão aumentava.     
         Entre os fieis, esperava-se que se elegesses presidentes republicanos...
         O pai do jovem era vendedor de carros e os outros funcionários também, todos evangélicos.   Ler a Bíblia no trabalho.    Um dia pedem ao jovem protagonista deste livro que lesse a Bíblia.  Ele não consegue.
         Para si:  não consegue se ajustar a vender carros, a falar de religião, de curtir a namorada.   Se esquiva de tudo e espera um dia superar tudo e deixar esses segredos no passado trancado.
         63 – Puberdade, o fascínio pelos  personagens do vídeo game.  O masculino o distraia.   Ficava grudado no jogo.
         Antes dos 16 anos, ele a fazer xixi no pé da cama com desenhos tipo infinito, etc.   Tudo para chamar a atenção da mãe.
         Ele e a namorada, cada um passou numa faculdade diferente e teriam que encarar o curso e a separação.  As dúvidas:   Parar de namorar? Continuar? Casar?
         67 – Uma das regras da Igreja Batista dele.  Castidade.
         71 – Recado do colega da revenda de carros onde o pai dele trabalhava e ele ajudava.   – Estamos no fim dos tempos.   Fique esperto!  (ameaça como sendo de Deus)
         77 – O irmão novo da namorada também era gay.   E disse que os outros namorados da irmã agiam de outra forma com ela.  (transavam)
         79 – Ele vai para a faculdade de Artes.
         86 – A mãe de Cloe (namorada dele) pegou o filho gay tentando uma relação sexual com outro amigo.   A casa caiu e ela chamou o pastor, o pai do nosso protagonista.
         81 -  Ele colocou o equipamento de game na banheira e soltou água.  Chamou os pais para verem.    “Cansei do jogo”.   (fica insinuado que contou aos pais sobre sua homossexualidade.
         83 – A AEA em Memphis – USA.
         84 – Notícias de violações da lei americana na prisão de Guantanamo (em Cuba) pelos americanos.
         Na internação.    Tarefa – cada um analisar sua trajetória pecaminosa até chegar à homossexualidade.
         85 – Literatura que leu teria ajudado nesse caminho.   O Retrato de Dorian Gray, dentre outras.    (contou inclusive fantasias...)
         85 – Lia bastante e ficava com medo que a leitura iria leva-lo a ser um herege.
         Na faculdade, liberou a leitura.   Inclusive Laranja Mecânica (que também há em filme).   Ao ler, sentia sensações que atribuía à ação do demônio.
         No tempo de tratamento.   No hotel, vontade de ligar o game como fuga, mas o regulamento da AEA não permitia.
         Inventário Moral.  Se refletir nos pecados para superá-los.
         Resgatar o pecado, dizer ao grupo, se arrepender e pedir perdão a Deus.
         90 – Na igreja dele o pastor achava que todo problema  se resolvia com fé e oração.   Nada de terapia.
         95 – Boy achou que o colega de AEA pelo jeito teria sido educado em casa  (sem vida social ativa)
         95 – Estudar em casa, sem uso da escola.  Comum no cinturão da Bíblia.  (na atualidade há quem busque incentivar essa prática)
         97 – Ele diante do genoprograma da AEA (os vícios de cada parente) se sentiu mais confortável para encarar cada um deles.   Afinal, eles cheios de pecados, quem seriam para julgar os seus?    (pergunta do protagonista)
         98 – Após relacionamento frustrado, mais culpa e dor. Acreditar em mentiras: que ele não valia nada, que não tinha esperança de futuro.   Ele cita algo dos evangélicos Menonitas.
         104 – Auto punição.   Comer só 500 calorias por dia e correr duas horas por dia.   Perdeu 22 kg.    Quando falhou com a namorada.
         108 – No passado o pai do Boy (protagonista) lidou com  beneficiamento de algodão.
         109 – O Criacionismo e o medo da Evolução das espécies  (a ciência).
         113 – Fez sexo oral no colega dele de faculdade.
         114 – o Boy lendo Memórias do SubSolo de Dostoievski.
...................................................     

– segunda parte (final) - vide no artigo da sequência....












        
        


Parte Final do Fichamento do livro Boy Erased - Autor : Garrard Conley - 2019

Continuação.....   Fichamento do Livro Boy Erased

         Página 117 -  Boy fala de um estupro que sofreu do Davi, mas que o colega não era mais forte do que ele.   E que secretamente até torceu por isso.
         125 -  Pastores culpam o homossexualismo pelo terrorismo.
         129 – Fazendo amor do jeito deles.  Com David
         132/133 – O David liga para a mãe do Boy e conta que ele é gay.   A mãe do Boy vem busca-lo e pergunta.  Ele confirma.  Ela encaminha ele para falar com o pai.   O pai disse que se ele continuar assim, não terá mais faculdade paga e nem a casa da família para morar.
         136 -  Com um ano de faculdade, ele tinha se  transformado (e o pai imaginava isso) num herege, num cético.
         140 – Na AEA o guru – indica que ele tem necessidade de praticar esporte para não ficar efeminado.
         145 – Homossexual e uma super novidade.    Constava no Manual: “Quando sua manipulação fracassa, eles ficam profundamente deprimidos e a auto estima deles despenca”
         152 – Ele tinha fantasias sexuais desde o sétimo ano da escola.
         152 – Seu pai pregando e expandindo o rebanho.  Pregando até na prisão, aos detentos.
         154 – Pais falando com ele após caso na faculdade.  Não ir à escola.  Estar em casa, distante duas horas da faculdade.
         155 – O pai:    - Você nunca mais vai pisar nesta casa se agir de acordo com o que sente.
         156 – Por várias vezes pensou em suicídio com a ponta da tesoura.   O pai pregando na prisão e conseguia recuperar tanta gente e o filho ali no sofrimento.
         A filha do pastor da igreja do pai dele era drogada e cheia de problemas.   A filha pródiga.
         164 – Imitação da vida – nome de filme de introdução para brancos sobre o que é ser negro.
         189 – A AEA era a mais forte dos USA para “formar a pessoa hetero”.
         193 – Frase de Foucault sobre regra e poder . citada...
         197 – Cita também ter lido O Retrato de Dorian Gray.
         201 – Após passar pela AEA  ... ficou sem falar com antigos namorados.
         210 -   Ele e a mãe no carro indo na posse do pai como Pastor.
         246 -  Está para ir com a mãe na médica que vai mostrar resultado do teste do nível de testosterona dele.   Ele sente sensações que supõe ter a ver com o nível de testosterona baixo.   (hormônio masculino).   Nessa hipótese, acha que se isso for constatado e ele num tratamento colocar o nível no normal, resolve seu caso, alterando seus sentimentos.
         247 – Meditações e orações não conseguiram, ao longo do tempo, reverter seu quadro.
         Antes de fazer o teste de testosterona, a médica fica a sós com ele e já sabendo da sua homossexualidade.   Ela pergunta:
         Quer tocar a vida assim?  Há os que querem, encaram tudo e se dão bem.   Se não quer, vamos ao exame.
         259 – No hotel no período de tratamento.   Sai de fininho uma noite para correr.  Olha pro céu.    Diz:  Foda-se Deus.
         260 – A terapia estava me transformando em alguém que eu não reconhecia...
         268 – Lembrança do avô alcoólatra.    “A face de alguém que havia trocado todos os seus bons sorrisos por uma última gota de álcool”.
         269 – O avô alcoólatra batia no pai dele, quando este era criança.
         271 – O pai dele, quando garoto, do time.   A mãe, jovem, chefe de torcida.   Se casaram e todos torciam pelo jovem casal.   Bebida alcoólica só na noite do Ano Novo.
         271 – Casal feliz ia ter um filho e perdeu por aborto natural.   O segundo foi o Boy.   Familia com tudo para ser feliz.   E o garoto se torna um problema.
         277 – Questão existencial:   Se ele se cura e perder a identidade?
Viver um discurso e não a ação.
         280 – Sem motivação para estudar.   O pai não mais pagaria seu estudo e empresas não contratam gay.
         286 – Foi ao quarto de Kaleb, fez sexo com ele e mesmo sabendo que deus o vigiava, desta vez não se importou com isso.
         290 -  Kaleb acendendo o cachimbo.    O Boy não concorda com as exigências impostas por Deus.   “eu prefiro ir para o inferno com todas as pessoas interessantes”.
         294 – O orientador da AEA.  Foco na oração, na fé...  ameaça do diabo, do castigo.
         298 – O Boy disse que no dia anterior mais uma vez pensou em suicídio.
         300 – O “jogo” na AEA.   Conte tudo e será salvo.
         310 – Epílogo.    Ele, o Boy, já está fazendo mestrado em escrita criativa.   Os amores que vem e que vão.  Não a sério.   “Ninguém chegaria perto o bastante para me machucar”.
         311 – Pensa em  retornos de visita aos pais e imagina eles sofrerem por terem internado o filho.
         313 – Viver longe da família.   A maior barra são os feriados típicos de estar em família.   Ação de Graças, Natal, etc.
         313 – Frase de um que passou pela “reorientação” na AEA.    “Ela fez a sexualidade deixar de ser uma parte da minha vida e se tornar o centro dela”.   Tudo gira em torno do medo e do medo de ser descoberto.
         314 – Perdeu muito, ficou confuso.    Em relação a Deus, fé, o lugar que pertenço, o lugar aonde devo ir...      (e segue a vida)

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

TURISMO NO BEACH PARK PRÓXIMO A FORTALEZA-CE - DEZEMBRO/2019

Eu demorei para ter uma oportunidade de passear pelo litoral do Nordeste.  Resido no estado do Paraná.   Passada a fase mais pesada do estudo das filhas, enfim surgiu a oportunidade.
     A primeira capital nordestina que visitei há mais de uma década foi exatamente Fortaleza e as praias da região.  
     Passados estes anos, conseguimos visitar João Pessoa, Maceió (duas vezes), Natal, São Luis, Porto Seguro e no Norte, Belém do Pará.     De todas essas devo ter feito matérias para o meu blog.
     Desta vez, planejamos uma semana curtindo o litoral do Nordeste com a família toda.   Filhas, genros e os três netinhos.   Decidimos em conjunto pelo Beach Park, um belo Parque Aquático ao lado de uma praia excelente no município de Aquiraz que fica a uns 18 km de Fortaleza.   No complexo local há o Beach Park e quatro Resorts de ótima qualidade com acesso facilitado ao Parque Aquático e à praia.   Optamos pelo Resort Wellness, que nos atendeu muito bem e tem vários blocos de apartamentos, um jardinamento caprichado e várias piscinas com salva vidas sempre atentos com atenção especial às crianças.
     Para a turma mais radical, o atrativo mais chamativo do Beach Park é o Insano, um tobogan com aproximadamente 44 m de altura que tem em frente até uma pequena arquibancada para os torcedores dos corajosos ficarem à espera do amigo ou parente que está descendo e que merece a foto na descida radical.    Minha turma se contentou com tobogans menores e tem mais de 15 deles, desde o radical insano até verdadeiros escorregadores kids com direito a descer para dentro da piscina com a profundidade adequada para cada idade.  
     À noite, shows praticamente na praia, em palco montado para determinados eventos.    Assistimos numa noite um show de humor com o cearense Anderson que manda  muito bem.   Os nordestinos tem um veio humorístico como poucos e são um celeiro do ramo.  Vale destacar Chico Anisio, Renato Aragão, Tom Cavalcante e tantos outros.
     Na noite da véspera de Natal houve um excelente show natalino com fadas, personagens de vários países representados no palco por artistas regionais e uma complexa e brilhante ilustração com computação gráfica que remetia todos a cada cidade destacada no tema Natal como no México, na França, nos USA e outros mais.   Tudo muito lindo e que encantou a todos e em particular as crianças, pois o show era para elas em especial.  
     Uma semana de passeio, uma semana de sol.    Sol e a brisa do mar, sempre muito agradável e a sombra dos ambientes do Beach Park e também dos coqueiros enormes que foram plantados no passado e hoje formam um ambiente acolhedor e cercado de natureza em plena praia.
     No Resort, além do ótimo serviço de atendimento em geral, destaque para a Sininho e outras colaboradoras que são da área de recreação infantil e ficam na brinquedoteca cuidando e brincando com as crianças dando alguma folga para os pais.
     Nos jantares, um espaço com mesinhas para crianças ao lado dos pais e neste setor do restaurante, uma dupla de Recreadores Infantis de enorme simpatia e habilidade com as crianças.   A Marie e o Ninja.    Mandam muito bem e quando apareciam, as crianças corriam para encontra-los e depois voltavam juntos para a refeição interagindo com os habilidosos recreadores.   
     Na noite de hoje, Natal, houve ao lado da piscina do Resort um palco enfeitado e vieram três personagens do Beach Park, caracterizados como três diferentes animais retratados em brinquedos do Parque.   Tudo para posarem para fotos no palco enfeitado com balões coloridos junto com as crianças que eram chamadas uma a uma para subirem no palco e tirarem uma foto junto com os personagens, sob a animação do Ninja e equipe.
     Tudo nota dez.    Nosso agradecimento a todos e tudo foi um passeio de sonho e valeu muito a pena, inclusive por estarmos em familia celebrando o Natal unidos e reunidos num lugar acolhedor e encantador.      Valeu! 















sábado, 14 de dezembro de 2019

RESUMO DA CERIMÔNIA DOS 107 ANOS DA UFPR (2019)  Universidade Federal do Paraná
Anotações do Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida
Data do evento: 11-12-2019 20 h (Teatro da Reitoria)
Antes do mais, dizer que sou grande admirador dessa Instituição de ensino centenária e renomada onde inclusive duas das minhas três filhas fizeram a graduação.
Tenho ido a vários eventos nas dependências da UFPR que tem abrigado inclusive eventos com estreita sintonia com os movimentos sociais como é a Agroecologia para ficar num tema atual.
Fiquei sabendo que haveria a solenidade no Teatro da Reitoria e lá estive para conferir. Cheguei as 20 h e a composição da Mesa já estava feita e muitas autoridades que vieram prestigiar o evento tomaram assento atrás da mesa de honra e o espaço da plateia estava praticamente cheio.
Na mesa de honra o Reitor Ricardo Marcelo Fonseca, a Vice Reitora Graciela Inês Bolzón de Muniz, uma ex Reitora – Marcia Mendonça (que foi a primeira mulher a assumir a reitoria da UFPR), o Vice Governador Darci Piana e o Sr. Paulo que é Superintendente do Correio no Paraná.
Houve logo no início do evento a edição, pelo Correio, de mais um selo alusivo ao aniversário da UFPr.


Na programação do Curta Ciência, foram apresentados vídeos produzidos pela Universidade destacando projetos de pesquisa premiados neste ano de 2019.
As três pesquisas premiadas foram conduzidas por mulheres.
 1ª sobre Abelhas sem ferrão (abelhas indígenas) trazendo conhecimento e melhorias aos criadores das chamadas Meliponídeos.
 2ª sobre um sistema de símbolos com cores para maior interação de cegos e pessoas de baixa visão para melhorar a qualidade de vida e auto estima das mesmas
 3ª sobre fármaco extraído do pimentão que tem apresentado ação positiva associada no tratamento de câncer de mama. (fase de estudos).
Foram destacados também projetos em diferentes áreas, uma delas sobre o uso do grafeno (um mineral com predomínio de carbono)
Outro projeto que recebeu homenagem foi relativo a Acolhimento de Imigrantes e estudos migratórios.
Destaque também para o Departamento de ensino de Matemática que promove ações junto à Olimpiada de Matemática.
Destaque para o projeto de eficiência energética. Neste foi implantado no Centro Politécnico da UFPr aqui de Curitiba uma usina fotovoltaica que é a maior do setor em universidades federais. Tem trazido economia de energia na casa de meio milhão de reais por ano à UFPR.
O funcionário Luiz Bueno foi premiado em nível nacional com seu livro denominado “Paradeiro”.
Campeonato Inter Atléticas da UFPr. Houve premiação de três atletas. Uma delas com destaque nacional em natação em Para Olimpiada.
Nas falas do pessoal da Mesa, a Vice Reitora em seu discurso deixou claro o caráter inclusivo da Universidade. Portas abertas, sem muro.
Lamentou que o governo federal vem atacando as universidades federais que tão relevantes serviços prestam à Nação.
Na fala do Vice Governador Darci Piana (que estudou na UFPr), ele lamentou que o empresariado paranaense nem sempre dá o devido valor à pesquisa e extensão desenvolvidos pelas universidades.
Atualmente a UFPr tem campi espalhados pelo litoral e interior do Paraná, a saber: Toledo, Palotina, Jandaia do Sul, Matinhos e Pontal do Paraná.
O Reitor Ricardo Fonseca e o resumo da fala dele.
Dia de celebração e dia de agradecimento. As Universidades federais tiveram cortes de orçamento, contingenciamento, etc. e além disso foram bastante atacadas pelo governo federal. A UFPR por outro lado buscou e angariou importantes aliados para ajudarem a manter a jornada apesar dos percalços.
Informou que no trabalho árduo, aplicaram todo o orçamento destinado à UFPr e vão devolver R$.0,54 ao governo federal, ou seja, o que foi orçado foi aplicado na forma planejada.
Ele compõe a diretoria da ANDIF Associação Nacional dos Docentes das Instituições Federais. Por essa entidade se fortalece a luta pelas Universidades Federais e se reage da forma adequada frente aos ataques do governo federal, justo ele que deveria apoiar as Federais e não tentar denegrir a imagem destas.
Destacou que, ao contrário do que diz quem ataca as Federais, aqui “não fazemos balbúrdia, não doutrinamos alunos e usamos bem os recursos destinados à Universidade”.
Destacou dados oficiais que mostram que mais de 90% das pesquisas no Brasil são oriundas das Universidades Públicas (Federais, Estaduais, etc).
Criticou de passagem o programa Future-Se do Ministério da Educação.
Lembrou que a Universidade é lugar de ensino, de cultura, de arte, de inclusão social, de democracia.
Citou uma frase de Guimarães Rosa para ilustrar a luta da caminhada com avanços e obstáculos. “A vida é assim. Aperta, depois afrouxa...
Encerrou o discurso com as frases “Vida longa à Universidade Pública brasileira”. Vida longa à UFPr.
O evento terminou as 21.40 e no encerramento foi servido um bolo de aniversário aos presentes.
Distribuiram uma revista da UFPr que traz relevantes artigos científicos.
Nome da revista impressa: #CIÊNCIA
UFPR
A edição atual é a de número 5, volume 04, número 1 - julho/dez/2019
orlando_lisboa@terra.com.br (41) 999172552

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

PALESTRA – TEMA SOBRE A MORTE EM DETERMINADAS CULTURAS (Ênfase no MÉXICO)



(resenha da palestra em si)

Palestrante: Melissa Grassi, graduada em Relações Públicas e estudos posteriores em áreas de humanas outras.
Local: Instituto Cervantes de Curitiba PR. 06-11-19 19-21 h
Anotações pelo Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida
Tema que ela propôs:
Cemitérios como lugares de memória: as celebrações de finados no contexto íbero-americano.
O Renato, do Instituto Cervantes, ao dar as boas vindas ao público que lotou o auditório, disse que organiza projetos na área de história neste Instituto.
A palestrante atua pela prefeitura de Curitiba desde 2011 na área de cemitérios e comanda inclusive visitas guiadas aos mesmos segundo agendamento.
Há modalidades de visitas diurnas e visitas noturnas.
Ela esteve no ano passado num evento no tema no México e reuniu estudiosos de vários países. Assistiram lá em 02 de novembro a celebração do Dia De Los Muertos. Cada dois anos os pesquisadores se reunem num determinado país.
Morte – momento de aproximação e afastamento.
O Cemitério São Francisco no centro histórico de Curitiba tem 165 anos.
Por volta do ano 1030 da era cristã, monges começam os festejos do Dia de Todos os Santos e colocaram próximo o Dia de Finados para que as pessoas buscassem a santidade e também não se esquecessem dos falecidos da família.
Pelo século IV dC – sepultar familiar pertinho do túmulo de um santo era a busca de ganhar o reino eterno. Parte do processo de salvação da alma (cristianismo) era sepultar os entes queridos em solo sagrado nas igrejas ou no entorno dela.
Nesses tempos a média de vida do povo era em torno de até 40 anos, portanto uma vida breve e o medo de perder o direito à vida eterna no céu.
Mais recente, o apego a São Francisco de Assis, o sacerdote que voava segundo a crença. E que nos voos passaria pelo purgatório e muitas almas agarrariam a batina do santo ou os nós do cordão de cintura dele para serem resgatadas e irem para o céu. (ela brincou que seria um tipo de Uber para o céu)
Nesse tempo, a pessoa comprava a roupa tipo a batina de São Francisco para a veste do morto. Era quase um passaporte para o céu na crença do povo.
Além da roupa, se encomendava (mediante pagamento) um tanto de missas para a alma no purgatório para acelerar a passagem por lá rumo ao céu.
A palestrante cita até o exemplo de Clara, a avó dela, que toda noite rezava para as almas no purgatório para acelerar a ida delas para o céu. E ela acreditava piamente nisso e que essas almas em retribuição acordavam ela todo dia no horário adequado sem precisar de despertador.
Crença então da época, de que quanto mais se rezasse pelas almas no purgatório, mais rápido elas pagavam os pecados e iriam para o céu.
A Catedral de Curitiba tinha no passado quatro confrarias. Ela até citou o nome de cada uma. Cada confraria tinha seu túmulo para seus integrantes na Catedral.
No centro histórico onde há a igreja do Rosário dos Pretos, esta é de aproximadamente 1930 e foi edificada no local que havia uma igreja mais precária e bem mais antiga. Era também conhecida como a igreja dos Mortos, até porque ficava a caminho do cemitério São Francisco, logo mais acima do local.
Em certo tempo, havendo pestes nas quais morriam muita gente, o pessoal passou a achar que não era uma boa enterrar essas pessoas em igrejas ou ao lado delas, porque os “miasmas” emanados dos mortos contaminariam os vivos. Daí se buscou enterrar os mortos em lugar isolado e afastado das moradias. Passam a ter os cemitérios não vinculados a igrejas.
No México, herança católica num misto com crenças dos povos pré colombianos (Astecas e Maias).
01-11 – Dia de Todos os Santos
02-11 – Dia de Finados.
Ela e outros pesquisadores visitaram um cemitério na zona metropolitana da Cidade do México no Dia de Finados. Nesse dia choveu e até o motorista que as levou disse que elas eram azaradas, porque geralmente não chove em finados deles.
Eles tem um deus do infra mundo representado por uma figura humana pintada e de fígado grande. Comeria os mortos...
Passam a celebrar os mortos na mesma data dos colonizadores cristãos até por uma questão de evitar atritos;
Os feriados dos mortos no México é a maior Celebração popular do País.
28-10 – rezam pelos que tiveram morte violenta e suicídios.
31-10 – Dia das almas não batizadas
01-11 – Dia de reverenciar a alma das crianças finadas
02-11 – Dia de Finados (adultos).
Fala-se por lá da figura (e imagens) da Santa Muerte, mas ela disse que percebeu que por lá é um apego bem minoritário e não é bem aceito pela grande maioria do povo. Olham com estranhamento quem se apega a essas imagens.
Há nas vésperas grande venda de roupas e fantasias para o Finados, inclusive flores, velas, etc.
No dia dos mortos crianças, é mais festivo por assim dizer. Muitas crianças, inclusive de colo, com fantasia específica da ocasião.
02-11 – dia de Finados lá é o dia de visita em peso aos cemitérios. Ela disse que perto da data e na data, por todo comércio que se vai, se encontra o Altar dos Mortos.
Crença de que no Dia dos Mortos estes vem visitar os vivos da família. Eles queimam um produto chamado copal, tipo de incenso. Além de uso de velas, flores.
No cruzeiro do cemitério, ela viu algumas ossadas humanas como parte da celebração mas não conseguiu se inteirar dos detalhes de significado.
Flor de ? Tama puche, que lembra cheiro de cravo de defunto e que atrairia a alma para o lugar. Há flores da espécie de cores como branca, amarela, vermelha e fazem composição com petalas delas no túmulo tipo nosso tapete de Procissão.
Há dois personagens importantes lá, cujo nome ouvi como Caterina e Catrin, um casal de esqueletos. São vestidos com roupas chiques e fazem parte dos ritos.
São muito populares por lá na época de finados.
As famílias alimentam os mortos no dia de finados com coisas que eles gostavam em vida. Passado o dia de finados, o pessoal consome os produtos ofertados, mas dizem que estes perdem o sabor porque o morto teria antes saboreado o alimento.
Há inclusive o pão del Muerto. Ela trouxe uns exemplares do tipo para a plateia degustar. Adocicado e saboroso.
Acreditam que tem que cuidar bem do morto sempre porque se não o fizerem, a alma do morto pode ser recrutada por pessoas maldosas e assim a alma pode passar inclusive a agir contra o parente relapso.
Falou do Brasil em tempos atuais em que mudou muito o rito do sepultamento, que foi “terceirizado”. Antes o morto falecia em casa, era velado em casa, pranteado de dia e de noite se fosse o caso e depois, rumo ao cemitério.
Hoje em dia é comum a pessoa ser internada, morrer sem a presença de um ente querido do lado, muitas vezes ser cremado e as cinzas até espalhadas em algum lugar da natureza. Não fica uma referência de lugar de deposição do morto e tem havido casos de forte depressão de gente de família que adotou essa prática de espalhar os restos mortais.
Ela falou do arrependimento de fazer é menor que o arrependimento de não fazer.... ver o morto, etc.
                            orlando_lisboa@terra.com.br     






terça-feira, 5 de novembro de 2019

TURISMO EM CANCUN APÓS VISITAS A OUTROS ATRATIVOS DA REGIÃO - OUTUBRO (2019)

     Estivemos num grupo de turistas brasileiros visitando por duas semanas recentemente vários atrativos da Riviera Maia, primeiro hospedados em Playa Del Carmen, onde ficavam mais ágil a saida para passeios como os da Ilha de Cozumel, ao Parque XCaret, Ruinas de Chichén Itzá, Cenotes, Tulum, além de praias da região.
     Na segunda semana, ficamos num resort na região hoteleira de Cancun e nesse local a proposta era mesmo ficar desfrutando do conforto do hotel e suas dependências que incluem restaurantes, saunas, piscinas e acesso direto a uma praia que é pequena e fica meio que uma extensão do hotel com serviço de garçon e tudo o mais.  

     No dia que chegamos em Cancun pela manhã, já aproveitamos para fazer o passeio até a Isla Mujeres, tendo em vista que a diária do hotel ainda não estava aberta para nós.    Nos alojamos no retorno de Isla Mujeres, que fica há uns 25 km da costa de Cancun, num passeio muito bonito.
     Consta que a cidade de Cancun teria ao redor de 1.700.000 habitantes e tem lá seus shopping centeres, dos quais fomos visitar um que fica junto a uma marina.       Lojas de marcas famosas e preços não tão convidativos principalmente para turistas que são de região onde a moeda não é tão forte como euro ou dolar.     Lá em Cancun entra muito turista com euros, vindo em transatlânticos, bastante comuns na costa e muitos americanos até pela proximidade, tipo uma hora de voo dependendo do local onde moram nos USA.    
     O setor hoteleiro, beira mar, fica ao longo de uma longa avenida muito bem arborizada.
     Eu gosto de, além de curtir o convencional como o hotel em si e as horas de praia, dar algum passeio a museu para conhecer um pouco mais da cultura local.      Fomos em grupo visitar um Mercado de Artesanatos bem grande e rico em artesanatos locais sem contaminação com bugigangas importadas.     Uma profusão de cores e sabores nos produtos.
     Além do mercado, fiquei sabendo da existência de um
                                             Museu Arqueológico e resolvi ir ver.  

Convidei os do grupo e o pessoal resolveu ficar desfrutando o hotel e praia.     Fui de ônibus urbano de ótima qualidade (aproximadamente 1 dolar por passagem) e desci na porta do museu.    Ao chegar ao local descobri que o local era muito mais que um museu.   É um sítio Arqueológico encravado num bosque dentro de Cancun no caminho entre o centro e o Aeroporto.      Pouca gente visitando o museu na ocasião.    Ingresso por 75 pesos mexicanos, aproximadamente 6 dolares.















     Primeiro visitei por trilhas bem cuidadas no bosque bem sinalizado, as edificações de uma antiga cidade Maia inclusive contendo templo e pirâmide.     Curioso é que me parece que o local é pouco divulgado, apesar da riqueza de história que há no local.
     Visitadas as ruinas pelos caminhos na sombra das árvores, no retorno passei no museu em si onde há uma grande quantidade de peças da cultura Maia com predomínio de peças em pedra e também em cerâmica.      Tudo bem cuidado e legendado.     Ao meu ver, vale a visita que pode ser feita com bastante tranquilidade em duas horas.   Gastei mais uma hora e meia para ida e volta, portanto, uma tarde.    













segunda-feira, 4 de novembro de 2019

VISITANDO RUINAS MAIAS DE COBA E O CENOTE TANKACH HA - RIVIERA MAIA - REGIÃO DE CANCUN - MÉXICO - OUTUBRO 2019 (CAP. IX)

     Partimos de ônibus turístico de Playa del Carmen para um passeio de dia inteiro para visitar duas atrações turísticas.
     Cidade Maia de Coba
     Cenote   (poço/fenda natural) com água e local de flutuação
     No caminho com destino a Coba, passamos antes pelo Cenote que é acessível por uma escadaria de 84 degraus até chegar numa plataforma de madeira próximo à água limpa e cristalina do cenote.   Este tipo de local é um afundamento natural de rocha calcária formando um poço estreito e profundo. 
     No caso do cenote Tankach Ha a profundidade da água seria entre seis e vinte metros e contém uma espécie de peixe naquele ambiente pequeno e profundo.    Pouca luz do sol entra no local por uma fenda cuja boca é bem menor que a superfície da água.       Como esse tipo de formação geológica é muito antiga, contém as chamadas estalactites que são formação de estiletes onde a água pingou por milênios e os minerais foram se depositando formando estas estruturas.
     Há no local estrutura de apoio com aluguel de coletes para flutuação, refletor para iluminar o ambiente e dois níveis de trampolim para os que sabem nadar.      No meu caso, me contentei em usar o colete e nadar até o meio do cenote onde há um cabo de aço fixado na flor d´água para apoio aos que não sabem ou pouco sabem nadar.
     Foi uma experiência ímpar poder entrar no local e poder nadar nesse tipo de ambiente.

     (tentei colocar o filminho de 35 segundos do Cenote aqui e não consegui.  Apenas segue o link, mesmo assim parece que ele não dá acesso direto como deveria.    Se copiar e colar ele, dá para acessar em seguida colando numa aba nova)     https://www.facebook.com/orlandolisboa.almeida/videos/10214979980321829/?t=0




      Acima, água que sobe quando alguém salta no trampolim local que tem dois patamares de altura.

     Luz do sol que entra no cenote pela pequena abertura no nível do solo. 


     CIDADE MAIA DE COBA

     Coba foi uma importante cidade da civilização Maia e lá visitamos edificações de pedras, sendo que as de mais destaque são um tipo de pirâmide bem alta que é aberta à escalada pelos que tem mais disposição, pois as camadas são como escadaria que chega até o cume do edifício.   Há no meio da pirâmide uma corda para servir como corrimão, que é usado mais na descida do que na subida.    Eu não subi por medo de queda e porque não me dou bem com altura exagerada.   Fiquei na contemplação e tirando umas fotos.







     Próximo à pirâmide há um campo de pelota, este que era o esporte mais usual dos maias e consta de uma área retangular, com laterais de pedra em rampa descendente até perto do piso para os dois lados e na rampa, de ambos os lados, um aro que servia de "gol" por assim dizer.     Os atletas jogavam uma bola pesada batendo com os lados da cintura.    Ganhava quem conseguia a dura façanha de fazer a bola passar pelo aro.     Esse esporte teria um lado ritual e envolvia a prática de sacrifícios humanos.   Consta que no ritual, o atleta que acertasse o alvo era agraciado, se podemos assim dizer, com o direito de ser sacrificado como oferta aos deuses maias.
          Acima, campo de Pelota com vista do aro no ponto alto do paredão do lado direito.   Há na verdade um aro também do lado esquerdo que não apareceu na foto.
   
     Nós brasileiros temos a sensação rara de estar diante de construções de bem mais de cinco séculos e que pertenceram a uma civilização que como tal desapareceu, deixando como rastro muitas edificações, artes, escritos e uma herança que segue com o povo da região.