CAPITULO 13/20
Página
448 – CHINA - A China vai possuir o mundo?
Ela
vem crescendo rápido enquanto está defasada em tecnologia e vem melhorando e
ganhando produtividade. Quando estabilizar
– equalizar com os mais elevados, o ritmo arrefece e normaliza.
450 –
Africa reduzindo no século XXI o crescimento demográfico. Capital vindo de fora com foco na origem do
capital da Ásia e nesta, especialmente da China. O que pode gerar tensão geopolítica.
450 –
Fundos Soberanos (pertencentes a países) do mundo árabe (com riqueza do
petróleo). Muitos dólares para países
com populações não tão grandes. Podem
usar capital para “comprar” outros países por assim dizer.
Já a
China tem e terá altos recursos para investimento externo, porém ela pela sua
grande população, não deverá seguir tanto a linha de “comprar” outros
países. Por outro lado, o autor
admite que o grupo do petróleo hipoteticamente pode “comprar” o mundo
literalmente.
“Resumindo,
a renda do petróleo de fato permitiria
em certa medida, comprar o resto do planeta e depois viver da renda desse
capital”.
A posse
de fatias do mundo por bilionários.
“Como
vimos antes, essa tendência já começou”.
Crescimento mundial baixo; necessidade de busca de capital; potencial
dos bilionários investirem... aumentando
a concentração de renda”.
451
- “...o risco de uma divergência
oligárquica (os bilionários) parece muito mais forte do que uma divergência
internacional”.
451 – “É
particularmente importante insistir que o medo atual de uma apropriação
crescente pela China é pura fantasia.
Os países ricos são, na realidade, muito mais ricos do que costumamos
imaginar”.
452
- O patrimônio imobiliário e financeiro,
descontadas as dívidas possuídas pelas
famílias europeias soma 70 trilhões de euros.
Enquanto os ativos chineses dos seus Fundos Soberanos (de Estado) e em
reservas no Banco da China somam 3 trilhões de euros, tendo como base o ano
2010.
De onde vem o medo da China?
452 – “De onde vem então esse medo, esse
sentimento de perda de posse, em parte irracional? Ele se explica, sem dúvida, por uma
tendência universal a responsabilizar os outros pelas dificuldades domésticas”.
Os
países Ricos São tão Pobres assim?
453 –
Mapear as riquezas do mundo esbarra na caixa preta dos Paraisos Fiscais. Um deles, os bancos da Suiça.
454 –
Somando o que os países dizem dever para fora e o que outros tem de crédito,
não bate a conta. Aparecem mais
devedores do que credores. A diferença
está nos Paraisos Fiscais – dinheiro escondido.
Estima-se
que esse não declarado e escondido está na casa de 8% do PIB Produto Interno
Bruto mundial. A isso o autor
compara: Devemos para o planeta Marte.
Nesse
quesito de apresentar dados, o Japão desponta positivamente. Os ativos do Japão aplicados externamente
correspondem (base 2014) a 4% do PIB mundial.
QUARTA
PARTE
Página
457 - Regular o Capital no Século XXI
460 – A
crise de 2008 (da sub prime dos USA) e retorno do Estado. Os estudiosos comparam a gravidade dela com a
crise de 1929. Uma diferença é que esta
recente não gerou depressão.
Na crise
de 1929, entre 1929 e 1935, o nível de produção dos grandes países
desenvolvidos caiu 25% e o desemprego também foi enorme. “A Grande Depressão”. A crise de 2008 fica como “A Grande
Recessão”. Os grandes países só
recuperaram a produção “normal” em 2013.
Na crise de 2008 os governos agiram para evitar a quebra do sistema
financeiro pois com esta ruiriam bancos, empresas, etc.
Esta
medida não foi tomada na crise de 1929.
Em 2008
os governos criaram liquidez, etc.
Equacionou a crise mas não conseguiu superar.
Problemas
estruturais da crise de 2008:
a) – Falta
gritante de transparência financeira
b) – crescimento
da desigualdade distribuição da renda
Foi a
primeira crise financeira do século XXI “mas é pouco provável que seja a
última”.
461 – Na
Crise de 1929 o Presidente Roosevelt elevou a taxa sobre as rendas mais altas
de 25% para mais de 80%. Mais tarde, no
Governo Clinton nos anos 1990, ele conseguiu elevar a taxa sobre as rendas mais
altas para em torno de 40%. Já Barack
Obama em seu segundo mandato tenta elevar a taxa de 35% que era vigente no governo Bush para os 40%
da era Clinton.
462 – A
evolução de um Estado Social no Século XXI
Ele
define como Estado Social quando o governo cobra impostos significativos e
investe inclusive em Educação e Saúde da população com acesso gratuito.
De 1870
a 1910 perto da primeira G. Mundial, o Estado arrecadava poucos impostos da
população e ofereciam poucos serviços como polícia, justiça, exército, relações
exteriores, administração geral, etc.
Investiam
muito pouco em Saúde, Educação e Infraestrutura (estradas, etc.)
Nesse
tempo antes do Estado Social, os países arrecadavam ao redor de 10% da renda
para custear os serviços essenciais.
Já
nestes tempos de Estado Social, com mais cobrança de impostos e mais serviços
ofertados pelos Países:
Base ano
de 2010:
Porcentagem
cobrada sobre a renda nacional:
Suécia - 55% de taxa sobre a renda nacional
França -
49% de taxa “
Reino
Unido - 40% de taxa
USA - 31%
de taxa sobre a renda nacional.
(fala-se
aqui no Brasil que somos o país que mais arrecada impostos no mundo – a ciência
mostra que isso não é verdade)
464 – “O
peso do poder público nunca foi tão grande”.
O autor lembra que o Estado também lida com regras de convivência, etc.
O Estado
em muitos países, a partir dos anos 1980-1990 reduziram o rigor das regras para
o mercado financeiro, o que ajudou a se criar a bolha de 2008 que estourou nos
USA e refletiu afetando a economia mundial.