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domingo, 20 de setembro de 2020

FICHAMENTO DE LEITURA - O CAPITAL NO SÉCULO XXI - Autor: Thomas Piketty - Editora Intrínseca - RJ - 2014 - cap. 18/20

  

         CAPÍTULO 18

         528 – A Grécia teve problema com sua dívida pública, mas a Grécia apresenta uma economia equivalente a só 2% da União Européia.

         529 – Lei bancária da Europa protege os depósitos bancários até 100.000 euros.   A dívida pública da Europa (zona do Euro) está ao redor de 90% do PIB do bloco.

          O autor sugere para o caso imposto sobre o capital, não de forma drástica para zerar a dívida.  Poderia ser com meta tipo baixar o déficit de 90 para 80% do PIB e assim por diante.  O tratado entre os países da Europa indicam limite de 60% do PIB de cada país como teto para déficit público.   Estão com 90% e portanto bem acima do teto de referência.

         529 – Em 10 anos zeraria a dívida pública da Europa Ocidental se cobrar um imposto sobre o capital naquela sugestão dele:   Taxa 0 para capital de até 1 milhão de euros; taxa de 1% sobre capital de 1 a 5 milhões de euros e 2% para capital acima de 5 milhões.

         530 – A inflação Permite Redistribuir Riqueza?

         Ele fala da dívida pública como um ativo nominal (preço pré fixado) – havendo inflação, através dela vai caindo o valor relativo da dívida pública e assim o Estado pode aplicar mais recursos para atender a população.

         532 -  Alemanha em 1923.   Preços subiram 100 milhões em 1 ano.  Traumatizou o povo alemão.

         533 – O que fazem os Bancos Centrais?

         Inclusive ser emprestador em última instância para prevenir quebradeira em casos de crise financeira grave.

         Milton Fridman, 1963 em “Uma História Monetária dos USA”, um livro monumental monetarista.   Estudou o período de mais ou menos 100 anos os arquivos internos dos USA.     Trabalhos de Fridman e a chamada Escola de Chicago.    Economistas que seguem a linha dele e equipe.

         Esse grupo da Escola de Chicago lavou à guinada conservadora nos USA de 1979 – 1980.     Vários países seguiram esta linha.

         536 -  Há bancos centrais que emprestam dinheiro por prazo menor que um ano para governo e mesmo para empresas para evitar a quebra destas em certas circunstâncias.     A GM nos USA teria sido socorrida assim.

         537 – Os Bancos Centrais geralmente tem poder de “criar” bilhões de unidades monetárias de um segundo para outro em caso de urgência em socorro a empresas ou governo para que não se entre em colapso.

         538 -  O euro é inédito na história, pois é uma moeda sem Estado.  Atende ao bloco da União Européia.    Itália, Espanha e Grecia, após a bolha de 2008-2009, por estarem com dívida pública alta, tiveram problemas, mas a Grécia em pior situação, não tem como tributar os mais ricos, sob o capital porque o sistema europeu não criou mecanismo que permita rastrear o fluxo de dinheiro e assim se a Grécia tentar enquadrar e taxar seus ricos, eles migram a riqueza e não são alcançados pelo imposto.

 

Continua no capítulo 19 

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