CAPÍTULO 8/10
228 – O desejo de comer carnes, banquete...
até nas cantigas de cururu aparecem esses desejos.
Item 17 – As formas de Persistência
232 – Contatos com outras culturas, ex.
caipira e os da cidade.
Consequências variadas – envolvem
Esquisitamento, desorganização e aculturação.
A aculturação é mais o caso, digamos, de americanos que povoam o Hawai,
onde as culturas são muito díspares e envolvem inclusive miscigenação.
235 – No curso da vida o parceiro muda/mora
em quatro ou cinco bairros e no dobro desse número de fazendas em média.
Tudo mais comumente numa própria região.
243 – Convocado da comunidade para
cantorias e o cururu.
247 – O caipira em face da Civilização
Urbana
249 – Na zona rural, o poder estava em
“equilíbrio” com os demais iguais. Na
cidade se sente um desajustado, desaquinhoado... O poder aquisitivo não acompanha o aumento das
necessidades. Pagar água, aluguel de
casa, luz, etc.
250 – O caipira indo morar na cidade, se
não assimilar-se, ao menos acomodar-se.
(conheço um ditado do gaúcho que chama seu torrão de “pago” e diz: “eu fora do pago, me acalmo mas não me
amanso”)
255 – As cidades – sua cultura vai se
impondo como cultura dominante, ditando técnicas, padrões, valores.
257 – O sociólogo descreveu o problema e
coloca a necessidade do político entrar em cena para dar encaminhamentos frente
à situação de desalento dos pequenos da roça.
RA Reforma Agrária. Fala em RA como uma das saídas.
265 -
Expressão caipira. ...”cismou
de casar com ela”.
265 -
O autor pega alguns depoimentos do cantador de Cururu famoso na região,
Sebastião Roque. (por sinal, eu no tempo
de criança, década de 50, ouvia ele cantando cururu na emissora de rádio de
Piracicaba junto com os demais)
267 – Casamentos eram geralmente
arranjados. Era bem comum se casar com
parentes. A moça dificilmente se casava
com alguém que o pai não aprovava.
Usava-se a expressão de que teria que haver a benção do pai para aprovar
o casamento.
Nesse contexto, havia eventualmente a fuga
dos apaixonados. Uma das razões ela
escapar desse jugo do pai e também das despesas da festa.
A cor da pela poderia ser empecilho para a
família aceitar a pessoa que pretendia casar com a filha. Falava-se de repulsa à pele “tisnada”. A resistência era menor quando ela era
mais de pele tisnada do que o noivo.
No caso a iniciativa de aceitar a oferta era do noivo branco.
267 – Mais um depoimento sobre o modo de
pensar e de viver do caipira da região, pelo cururueiro Sebastião Roque.
270 – Provas para candidatos a noivos,
impostas pelo pai da noiva. Nas
conversas do povo havia uma série de provas, mas ficavam mais no imaginário
popular e não se aplicavam de fato. Mas tinham a ver com disposição, agilidade,
conhecimento das lidas de lavoura e criações, etc.
Nessa do imaginário popular, o autor cita o
escritor francês Gabriel Germain em sua obra de 1945 denominada A Odisseia, o
Fantástico e o Sagrado. “A noite dos
tempos cai depressa nos povos sem escrita”.
........... continua no capítulo 9 de 10.
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