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domingo, 13 de setembro de 2020

CAP. 8/10 - FICHAMENTO - LIVRO - OS PARCEIROS DO RIO BONITO - Autor: Antonio Candido - Professor da USP (base 1954)

 CAPÍTULO 8/10

     228 – O desejo de comer carnes, banquete... até nas cantigas de cururu aparecem esses desejos.

     Item 17 – As formas de Persistência

     232 – Contatos com outras culturas, ex. caipira e os da cidade.

     Consequências variadas – envolvem Esquisitamento, desorganização e aculturação.   A aculturação é mais o caso, digamos, de americanos que povoam o Hawai, onde as culturas são muito díspares e envolvem inclusive miscigenação.

     235 – No curso da vida o parceiro muda/mora em quatro ou cinco bairros e no dobro desse número de fazendas em média.

     Tudo mais comumente numa própria região.

     243 – Convocado da comunidade para cantorias e o cururu.

     247 – O caipira em face da Civilização Urbana

     249 – Na zona rural, o poder estava em “equilíbrio” com os demais iguais.   Na cidade se sente um desajustado, desaquinhoado...   O poder aquisitivo não acompanha o aumento das necessidades.  Pagar água, aluguel de casa, luz, etc.

     250 – O caipira indo morar na cidade, se não assimilar-se, ao menos acomodar-se.  (conheço um ditado do gaúcho que chama seu torrão de “pago” e diz:   “eu fora do pago, me acalmo mas não me amanso”)

     255 – As cidades – sua cultura vai se impondo como cultura dominante, ditando técnicas, padrões, valores.

     257 – O sociólogo descreveu o problema e coloca a necessidade do político entrar em cena para dar encaminhamentos frente à situação de desalento dos pequenos da roça.

     RA Reforma Agrária.   Fala em RA como uma das saídas.

     265 -  Expressão caipira.     ...”cismou de casar com ela”.

     265 -  O autor pega alguns depoimentos do cantador de Cururu famoso na região, Sebastião Roque.    (por sinal, eu no tempo de criança, década de 50, ouvia ele cantando cururu na emissora de rádio de Piracicaba junto com os demais)

     267 – Casamentos eram geralmente arranjados.   Era bem comum se casar com parentes.   A moça dificilmente se casava com alguém que o pai não aprovava.  Usava-se a expressão de que teria que haver a benção do pai para aprovar o casamento.

     Nesse contexto, havia eventualmente a fuga dos apaixonados.  Uma das razões ela escapar desse jugo do pai e também das despesas da festa.

     A cor da pela poderia ser empecilho para a família aceitar a pessoa que pretendia casar com a filha.   Falava-se de repulsa à pele “tisnada”.     A resistência era menor quando ela era mais de pele tisnada do que o noivo.    No caso a iniciativa de aceitar a oferta era do noivo branco.

     267 – Mais um depoimento sobre o modo de pensar e de viver do caipira da região, pelo cururueiro Sebastião Roque.

     270 – Provas para candidatos a noivos, impostas pelo pai da noiva.    Nas conversas do povo havia uma série de provas, mas ficavam mais no imaginário popular e não se aplicavam de fato. Mas tinham a ver com disposição, agilidade, conhecimento das lidas de lavoura e criações, etc.

     Nessa do imaginário popular, o autor cita o escritor francês Gabriel Germain em sua obra de 1945 denominada A Odisseia, o Fantástico e o Sagrado.   “A noite dos tempos cai depressa nos povos sem escrita”.

 

........... continua no capítulo 9 de 10.    

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