CAPITULO 2/10
Página
16 – O Professor Florestan Fernandes, contemporâneo do autor, foi colega de
docência deste na USP.
21 –
Período da pesquisa de campo em Bofete-SP
1947 a 1954 para a tese de doutorado.
22 -
..”a história se ocupa do que ficou documentado, e a documentação se refere
geralmente à vida das camadas dominantes”.
O autor
leu a história da região e conversou com os caipiras de lugares mais isolados
da região, inclusive para eles dizerem como era o “tempo dos antigos”.
23 -
...”conhecer o passado pela tradição... e o presente pela análise de pequenos
agrupamentos”. ....”fareja o ser
humano”. Não se contenta com as médias
das estatísticas, procurando ir mais além.
25 –
Recorte dele – um grupamento de parceiros agrícolas.
25
- A cultura rústica como é no local.
27 – o
termo caipira exprimindo sempre um modo de ser, um tipo de vida, nunca um tipo
racial.
27 –
Cita o Folclorista Cornélio Pires que era da região e tem várias publicações
sobre os caipiras.
28 – Os
níveis de vida e de sociabilidade.
43
- Foco do estudo... “teor geral da vida do velho paulista rural
das classes inferiores”.
44 – O
bandeirantismo, “como vasto processo de invasão ecológica...”
44 –
Fala de Monções, também livro de Sergio Buarque de Holanda.
45
- ... “origem nômade do precursor do
caipira paulista. ... prática de presa
(índios para trabalho escravo) e coleta...
no caráter do caipira, gravou-se para sempre o provisório da aventura.
Faziam
casa provisória no trecho, chamada de rancho.
“descritas em 1717 em Vila Rica pelo Conde de Assumar.
46
- Livro Viagem Pelo Brasil – de Spix e
Martius. Narra cenas do Brasil colonial
de então.
47 –
Fiar algodão e tecer camisolão até o joelho para meninos e meninas. Teciam chapéus de junco que duravam dois
anos.
Faziam
percatas ou alpargatas feitas em casa.
Comum era andar descalço.
47 –
“Assiste”. Ter casa de “assistência”
na Vila para algum dia de missa em fim de semana ou época de eleição. Isso é para os sitiantes e fazendeiros. O parceiro não tinha posse para tanto.
48 –
Utensilhos geralmente feitos em casa.
Gamela feita de madeira para servir comida para os da família numa
vasilha só. Era comum cada um com sua
colher, comer direto na gamela junto com os demais da família
simultaneamente. Vasilha e prato,
quando usavam, mais comum de porongo ou cabaça, tipo aquele material vegetal
com que se faz cuia para chimarrão no sul.
Colher
de pau, pote de barro, etc.
48 –
Faziam pólvora caseira para espingarda de caça.
Usavam salitre, enxofre e cinza de determinada madeira – crindiuva.
Compravam
barra de chumbo e faziam os chumbos redondos para o cartucho da espingarda em
casa.
Iluminação
em casa – lamparina com combustível à base de banha de porco ou óleo de mamona
local.
Faziam
açúcar mascavo de canavial próprio, além de melado e também faziam café com
garapa de cana quando tinham pó de café, coisa rara e cara para eles.
Distância
de Bofete a Tatui-SP – ao redor de 40 km.
49 – De
vez em quando um burro cargueiro com galinhas penduradas era levado para venda
das galinhas na Vila e compra de algum mantimento, principalmente sal. Poderia ser rumo a Itu ou Campinas.
Continua
capítulo 3/10
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