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domingo, 20 de setembro de 2020

FICHAMENTO DE LEITURA - O CAPITAL NO SÉCULO XXI - Autor: Thomas Piketty - Ed. Intrínseca - RJ 2014 cap. 03/20

 

Capítulo 3/20

Página 37 – O autor deste livro nasceu em 1971. Publicou o livro com 49 de idade. Ele lembra que estava com 18 anos em 1989, ano do bi centenário da Revolução Francesa; ano da Queda do Muro de Berlim e da derrocada da URSS.

Ele se coloca contra o comunismo.

37 – “O que me interessa é contribuir... para o debate sobre a organização social, as instituições e as políticas públicas que ajudam a promover uma sociedade mais justa”. ... estado de direito... debatidas de maneira democrática”.

Ele aos 22 anos de idade, já tendo doutorado, chegou a lecionar numa universidade em Boston nos USA. Regressou para a Europa aos 25 anos (ele é francês). Não foi convencido pelo trabalho acadêmico dos Economistas americanos. Reclama que o pessoal fica naquela de uns cálculos matemáticos e teorias abstratas, sem aproximação com as ciências sociais e a evolução histórica.

38 – Diz que na França os economistas não se sentem os tais e não são tão cobrados.

39 – “Na realidade, a economia jamais deveria ter tentado se separar de outras ciências sociais...” Não há como avançar sem saber o que se passa em outras áreas.

Ainda na introdução (que vai até a página 45), destaca que na parte final do livro (de 560 p) será abordada inclusive a “degradação do capital natural”.

41 – Ele diz da “ambição” do título O Capital no Século XXI e afirma que ficaria mais pragmático ser O Capital no Alvorecer do Século XXI. E destaca: ...”a história sempre inventa seus próprios caminhos”.

Capitulo 1 - Renda e Produção

45 – Em 2012, greve numa mina de platina na África do Sul, empresa de uma companhia inglesa. Deu polícia e na repressão esta atirou contra os grevistas e matou 14 deles.

Relembra casos nos USA e na França entre 1886 e 1891 com força policial matando grevistas.

Pergunta: Será que o confronto se estenderá ao século XXI entre capital e trabalho?

Sub título - A divisão do capital- trabalho no longo prazo: não tão estável.

47 – No passado a academia supunha que a renda dividida entre capital e trabalho tinha uma certa estabilidade no patamar: 2/3 para o trabalho e 1/3 para o capital.

48 – Alguns eventos da onda conservadora que virou o jogo a favor do capital:

A) – Revolução conservadora anglo saxã de 1979 – 1980.

B) - O desmonte da URSS (1989-1990)

C) - a globalização financeira e desregulamentação dos mercados – 1990-2000.

O capital reconquistou níveis de resultados mais favoráveis para si que não ocorriam desde 1913. Há um século o capital mais destacado era o fundiário.

Já neste início de século XXI são: o capital imobiliário; o capital industrial; o capital financeiro e há quem acrescente o capital humano.

49 – A noção de renda nacional - PIB (Produto Interno Bruto) menos a depreciação dos fatores de produção. Em estudos macro, a depreciação no caso pode ser medida como 10% ao ano do PIB.

Então temos o PIB – depreciação = PIL Produto Interno líquido.

Ou Renda Interna . Depois de ter a renda interna de um país, soma-se a renda que o mesmo aufere no exterior.

50 – No tempo do Colonialismo praticado pela Europa ela era o dominador. Hoje ela se vê, em termos econômicos, como parte dos países “dominados” em termos econômicos. Na França há a crença de que o país é refém de Fundos dos USA e do Banco da China. Não é verdade.

Pensa-se que os USA em termos de capitais estaria nas mãos de japoneses e alemães, o que também é mera crença.

Hoje a desigualdade está mais dentro dos próprios países do que entre eles. (o autor tem dados que respaldam essas posições)

51 – Renda Nacional = Produção Interna + renda líquida recebida do exterior. Já no âmbito mundial, temos que Renda Mundial = produção mundial.

 

............ continua no cap. 4/20

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