Capítulo 3/20
Página 37 – O autor deste livro nasceu em 1971. Publicou o livro com 49 de idade. Ele lembra que estava com 18 anos em 1989, ano do bi centenário da Revolução Francesa; ano da Queda do Muro de Berlim e da derrocada da URSS.
Ele se coloca contra o comunismo.
37 – “O que me interessa é contribuir... para o debate sobre a
organização social, as instituições e as políticas públicas que ajudam a
promover uma sociedade mais justa”. ... estado de direito... debatidas de
maneira democrática”.
Ele aos 22 anos de idade, já tendo doutorado, chegou a lecionar numa
universidade em Boston nos USA. Regressou para a Europa aos 25 anos (ele é
francês). Não foi convencido pelo trabalho acadêmico dos Economistas
americanos. Reclama que o pessoal fica naquela de uns cálculos matemáticos e
teorias abstratas, sem aproximação com as ciências sociais e a evolução histórica.
38 – Diz que na França os economistas não se sentem os tais e não são
tão cobrados.
39 – “Na realidade, a economia jamais deveria ter tentado se separar de
outras ciências sociais...” Não há como avançar sem saber o que se passa em
outras áreas.
Ainda na introdução (que vai até a página 45), destaca que na parte
final do livro (de 560 p) será abordada inclusive a “degradação do capital
natural”.
41 – Ele diz da “ambição” do título O Capital no Século XXI e afirma que
ficaria mais pragmático ser O Capital no Alvorecer do Século XXI. E destaca:
...”a história sempre inventa seus próprios caminhos”.
Capitulo 1 - Renda e Produção
45 – Em 2012, greve numa mina de platina na África do Sul, empresa de
uma companhia inglesa. Deu polícia e na repressão esta atirou contra os
grevistas e matou 14 deles.
Relembra casos nos USA e na França entre 1886 e 1891 com força policial
matando grevistas.
Pergunta: Será que o confronto se estenderá ao século XXI entre capital
e trabalho?
Sub título - A divisão do capital- trabalho no longo prazo: não tão
estável.
47 – No passado a academia supunha que a renda dividida entre capital e
trabalho tinha uma certa estabilidade no patamar: 2/3 para o trabalho e 1/3
para o capital.
48 – Alguns eventos da onda conservadora que virou o jogo a favor do
capital:
A) – Revolução conservadora anglo saxã de 1979 – 1980.
B) - O desmonte da URSS (1989-1990)
C) - a globalização financeira e desregulamentação dos mercados –
1990-2000.
O capital reconquistou níveis de resultados mais favoráveis para si que
não ocorriam desde 1913. Há um século o capital mais destacado era o fundiário.
Já neste início de século XXI são: o capital imobiliário; o capital
industrial; o capital financeiro e há quem acrescente o capital humano.
49 – A noção de renda nacional - PIB (Produto Interno Bruto) menos a
depreciação dos fatores de produção. Em estudos macro, a depreciação no caso
pode ser medida como 10% ao ano do PIB.
Então temos o PIB – depreciação = PIL Produto Interno líquido.
Ou Renda Interna . Depois de ter a renda interna de um país, soma-se a
renda que o mesmo aufere no exterior.
50 – No tempo do Colonialismo praticado pela Europa ela era o dominador.
Hoje ela se vê, em termos econômicos, como parte dos países “dominados” em
termos econômicos. Na França há a crença de que o país é refém de Fundos dos
USA e do Banco da China. Não é verdade.
Pensa-se que os USA em termos de capitais estaria nas mãos de japoneses
e alemães, o que também é mera crença.
Hoje a desigualdade está mais dentro dos próprios países do que entre
eles. (o autor tem dados que respaldam essas posições)
51 – Renda Nacional = Produção Interna + renda líquida recebida do
exterior. Já no âmbito mundial, temos que Renda Mundial = produção mundial.
............ continua no cap. 4/20
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