CAPÍTULO 11/20
Página
246 – Décimo superior (os 10% mais ricos) e o Centésimo superior (o 1% no topo
dos mais ricos)
França
de 1789 (ano da Revolução Francesa) – A aristocracia representava 1 a 2% da
população.
246 –
Sobre a divisão em classes. Sempre é
polêmica.
247 –
Ele resolve usar a estatística dos Décimos.
Divide em três grandes grupos:
Os 10% mais ricos, os 40% do meio e os 50% da base.
247 –
Luta de classes ou luta dos centésimos (os do ápice da pirâmide x os da base)
Para
comparar de diferentes épocas e de diferentes regiões, o termo estatístico fica
melhor estratificado em décimos e centésimos.
248 –
França de 2013. 65 milhões de
habitantes.
Na
França de 1789 o Primeiro Estado eram os da aristocracia. O Segundo Estado, o clero e o Terceiro
Estado, o povo em geral.
“... as
rendas do trabalho representam geralmente, entre dois terços e três quartos da
renda nacional”.
250 –
Países mais igualitários na renda do trabalho.
Os escandinavos. Os 10% mais bem
remunerados recebiam 20% da massa salarial.
Os mais mal remunerados desses países, os 50% mais pobres, ganham ao
redor de 35% da massa salarial.
Países
mais ou menos igualitários da Europa Ocidental (rica) - Os 10% mais bem remunerados ficam com 25 a
30% da massa salarial e os da base, em torno de 30% da massa salarial.
Os
países mais fortemente desiguais como os USA (base 2010):
Os 10%
mais bem remunerados ficam com 35% da
massa salarial e a metade mais pobre, fica só com 25% da massa salarial.
252 – A
desigualdade do Capital: Disparidades Externas.
253 –
Patrimônio e Distribuição. Escandinavos
– desigualdade média. Europa
Ocidental - desigualdade média/alta.
Americanos
– desigualdade alta.
(sempre
respaldado em link com as fontes das estatísticas consultadas de fontes
reconhecidas pela ciência)
255
- A maior inovação do Século XX: A classe média patrimonial.
Há um
século os 1% mais abastados na Europa tinham 50% da riqueza. Os 40% do meio detinham mais ou menos 5% da
riqueza nacional. Nos dias de hoje
são os 50% mais pobres que detem pouco menos de 5% da riqueza nacional. Em outras palavras. Até por volta de 1900 a 1910 praticamente
não havia classe média.
256 –
Concentração da riqueza neste início de século XXI.
Europa –
os 10% com mais patrimônio tem 60% do patrimônio total.
USA – os
10% mais ricos detem 70% do patrimônio total e os 50% mais pobres, detem 5% do
patrimônio nacional privado, mesma posição de 1910.
Europa –
os 40% da classe intermediária detém 1/3 da riqueza nacional e nos USA, ¼ da
riqueza nacional. O autor destaca que
é uma lasquinha do patrimônio, mas já é relevante em relação aos séculos
anteriores.
Essa
classe média tem algum patrimônio e disputa poder político, etc.
256 –
Dados marcantes - De 1900 ao ano 2000 – Os 1% mais ricos da
Europa tiveram sua fatia de riqueza caindo de 50% do total para 20 a 25%.
257 – A
desigualdade total da renda: Os dois mundos
260 – O
problema dos indicadores sintéticos.
Coeficiente
de Gini (nome do Pesquisador italiano Corrado Gini) do início do século
XX. O Coeficiente é Zero – quando há
igualdade total. E 1 quando é
desigualdade total. O Índice Gini pode
ser para vários fatores como:
-
Desigualdade da renda do trabalho
-
Desigualdade da propriedade do capital
-
Desigualdade da renda total (esta é
a mais usual)
261 – O
Véu Casto das publicações oficiais.
Desde longa data o Estado se esquiva de mostrar dados de renda,
patrimônio, etc. dos 10% mais ricos. A
questão é política.
A forma
mais produtiva de apresentar os dados destacando a metade inferior e o décimo
superior de cada sociedade. Os 50%
mais pobres e os 10% mais ricos.
263
- Hoje em dia se tem acesso aos
parâmetros de longo prazo. Tipo: População dos países; renda anual dos países;
riqueza nacional.
O autor
defende estudar levando em conta os três extratos que propõe: Sempre dividir em – Os 10% mais ricos; os 40%
do meio e os 50% mais pobres.
Além de
outras vantagens, esse critério tem mais sincronia com as tabelas de dados de
séculos anteriores (ele estudou aqui os
três séculos mais recentes), o que facilita para se fazer comparações em séries
históricas longas.
Certas
tabelas do passado agrupam:
Nomes
dos nobres; dos burgueses; dos senhores; dos artesãos; dos agricultores,
etc. E por grupo, as respectivas
rendas.
Já na
atualidade, são bem usuais os Índices de Gini e de Pareto.
264 – “O
modo como se procura medir a desigualdade jamais é neutro”.
............... continua na parte 12/20
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