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domingo, 20 de setembro de 2020

FICHAMENTO DE LEITURA - O CAPITAL NO SÉCULO XXI - Autor: Thomas Piketty - Editora Intrínseca - RJ 2014 - cap. 11/20

 CAPÍTULO 11/20

 

         Página 246 – Décimo superior (os 10% mais ricos) e o Centésimo superior (o 1% no topo dos mais ricos)

         França de 1789 (ano da Revolução Francesa) – A aristocracia representava 1 a 2% da população.

         246 – Sobre a divisão em classes.   Sempre é polêmica.

         247 – Ele resolve usar a estatística dos Décimos.   Divide em três grandes grupos:    Os 10% mais ricos, os 40% do meio e os 50% da base.

         247 – Luta de classes ou luta dos centésimos (os do ápice da pirâmide x os da base)

         Para comparar de diferentes épocas e de diferentes regiões, o termo estatístico fica melhor estratificado em décimos e centésimos.

         248 – França de 2013.   65 milhões de habitantes.

         Na França de 1789 o Primeiro Estado eram os da aristocracia.  O Segundo Estado, o clero e o Terceiro Estado, o povo em geral.

         “... as rendas do trabalho representam geralmente, entre dois terços e três quartos da renda nacional”.

         250 – Países mais igualitários na renda do trabalho.  Os escandinavos.   Os 10% mais bem remunerados recebiam 20% da massa salarial.  Os mais mal remunerados desses países, os 50% mais pobres, ganham ao redor de 35% da massa salarial.

         Países mais ou menos igualitários da Europa Ocidental (rica)  - Os 10% mais bem remunerados ficam com 25 a 30% da massa salarial e os da base, em torno de 30% da massa salarial.

         Os países mais fortemente desiguais como os USA (base 2010):

         Os 10% mais bem remunerados  ficam com 35% da massa salarial e a metade mais pobre, fica só com 25% da massa salarial.

         252 – A desigualdade do Capital: Disparidades Externas.

         253 – Patrimônio e Distribuição.   Escandinavos – desigualdade média.  Europa Ocidental  - desigualdade média/alta.

         Americanos – desigualdade alta.

         (sempre respaldado em link com as fontes das estatísticas consultadas de fontes reconhecidas pela ciência)

         255 -  A maior inovação do Século XX:  A classe média patrimonial.

         Há um século os 1% mais abastados na Europa tinham 50% da riqueza.  Os 40% do meio detinham mais ou menos 5% da riqueza nacional.      Nos dias de hoje são os 50% mais pobres que detem pouco menos de 5% da riqueza nacional.      Em outras palavras.   Até por volta de 1900 a 1910 praticamente não havia classe média.

         256 – Concentração da riqueza neste início de século XXI.

         Europa – os 10% com mais patrimônio tem 60% do patrimônio total.

         USA – os 10% mais ricos detem 70% do patrimônio total e os 50% mais pobres, detem 5% do patrimônio nacional privado, mesma posição de 1910.

         Europa – os 40% da classe intermediária detém 1/3 da riqueza nacional e nos USA, ¼ da riqueza nacional.     O autor destaca que é uma lasquinha do patrimônio, mas já é relevante em relação aos séculos anteriores.

         Essa classe média tem algum patrimônio e disputa poder político, etc.

         256 – Dados marcantes  -  De 1900 ao ano 2000 – Os 1% mais ricos da Europa tiveram sua fatia de riqueza caindo de 50% do total para 20 a 25%.

         257 – A desigualdade total da renda: Os dois mundos

         260 – O problema dos indicadores sintéticos.

         Coeficiente de Gini (nome do Pesquisador italiano Corrado Gini) do início do século XX.    O Coeficiente é Zero – quando há igualdade total.  E 1 quando é desigualdade total.    O Índice Gini pode ser para vários fatores como:

         - Desigualdade da renda do trabalho

         - Desigualdade da propriedade do capital

         - Desigualdade da renda total       (esta é a mais usual)

         261 – O Véu Casto das publicações oficiais.  Desde longa data o Estado se esquiva de mostrar dados de renda, patrimônio, etc. dos 10% mais ricos.   A questão é política.

         A forma mais produtiva de apresentar os dados destacando a metade inferior e o décimo superior de cada sociedade.    Os 50% mais pobres e os 10% mais ricos.

         263 -  Hoje em dia se tem acesso aos parâmetros de longo prazo.   Tipo:  População dos países; renda anual dos países; riqueza nacional.

         O autor defende estudar levando em conta os três extratos que propõe:  Sempre dividir em – Os 10% mais ricos; os 40% do meio e os 50% mais pobres.

         Além de outras vantagens, esse critério tem mais sincronia com as tabelas de dados de séculos anteriores  (ele estudou aqui os três séculos mais recentes), o que facilita para se fazer comparações em séries históricas longas.

         Certas tabelas do passado agrupam:

         Nomes dos nobres; dos burgueses; dos senhores; dos artesãos; dos agricultores, etc.    E por grupo, as respectivas rendas.

         Já na atualidade, são bem usuais os Índices de Gini e de Pareto.

         264 – “O modo como se procura medir a desigualdade jamais é neutro”.

............... continua na parte 12/20 

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