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domingo, 20 de setembro de 2020

FICHAMENTO DE LEITURA - O CAPITAL NO SÉCULO XXI - Autor: Thomas Piketty - Ed. Intrínseca - RJ 2014 cap 1/20

1/20         Fichamento pelo leitor – Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida  -  agosto/20

         Autor do livro:  Thomas Piketty – editora Intrínseca -  672 p 

                 Na introdução o autor faz uma série de agradecimento à equipe de pesquisa que ele lidera, numa atitude bacana.    Foram quinze anos de pesquisa (1998 a 2013)

         Começou com o estudo sobre a desigualdade na França, sua terra, e depois foi expandindo com seus colaboradores a pesquisa para mais de 20 países.

         O autor é Diretor Acadêmico da École Des Hautes Études em Sciences Sociales desde o ano 2000 em Paris.

         Abrangência do estudo:   três séculos.

         Página 9 - ...” não conseguiram evitar o apocalipse marxista...”

         Taxa de remuneração do capital, no início do século XIX ultrapassa a taxa de crescimento da produção e da renda.  Isto ocorreu no século XIX e tende a voltar a ocorrer no século XXI.

         Nesse caso o capitalismo produz automaticamente desigualdades insustentáveis, arbitrárias...

         Ele provoca:    Um debate sem fontes? 

         10 – Cita Balzac que em seus romances acabava dando pistas da distribuição da riqueza em seu tempo e das injustiças sociais.

         10 – Interdisciplinar o estudo da riqueza, etc.  E todos tem o direito de atinar sobre o tema.

         “A democracia jamais será suplantada pela república dos especialistas – o que é muito positivo”.

         11 – Malthus, Young e a Revolução Francesa.   Final do Século XVIII, início do século XIX.      Crescimento demográfico sustentado.  Êxodo rural, Revolução Industrial.   Mexeu com a estrutura social, etc.

         12 – Por volta do ano 1700 a França era relativamente populosa com seus 20 milhões de habitantes.  O Reino Unido, 8 milhões e a Inglaterra, 5 milhões.

         Malthus era um Reverendo e publicou ensaios.   Muitos dados ele coletou das andanças de um Agrônomo que percorreu a França de norte a sul e constatou e registrou a pobreza do povo francês de então.

         As teorias de Malthus causaram susto na nobreza da Inglaterra de 1790, sendo que em 1789 houve a Revolução Francesa por revolta do povo.

         A Inglaterra ficou com medo que isso poderia ocorrer por lá também.

         13 – David Ricardo e sua obra O Princípio da Escassez.

         13 – “David Ricardo e Karl Marx, os dois mais importantes economistas do século XIX.   Notar que era algo de ruptura essa época.   Revolução Industrial, êxodo rural, etc.

         Ricardo, 1817 – preocupação com a renda da terra.   Já Marx tinha foco na renda da indústria  (urbana), dos capitalistas industriais.

         18 – Simon Juznetz no século XX.  Teoria na linha proposta por ele em 1955.   Ele acreditava que as coisas no capitalismo iriam se ajustar em níveis aceitáveis.    Ele estava no período depois chamado de Anos Gloriosos  (1945-1975) do pós II Guerra.  Tempo de paz e prosperidade.   Acreditava-se numa linha que “o crescimento era como a maré alta que levanta todos os barcos...”   (ajudaria todos, patrão, empregado, etc.)

         Ele em trabalho de 1953 publicado, traz para embasar suas teorias, sólidos dados estatísticos.    Primeira fonte – USA, que a partir de 1913 – criou o Imposto de Renda Federal.   Daí, ter série de dados.

         19 – Imposto de Renda Progressivo.   Por volta da I Guerra Mundial.

1913 nos USA, 1914 na França, 1909 no Reino Unido e 1922 na Índia e 1932 na Argentina.

         No século XIX a França tinha um tributo que tomava por base o número de portas do imóvel urbano, já que teria difícil acesso ao capital de cada um.

         Dos dados coletados por Kuznets dos USA:

         USA em 1910, os 10% mais ricos recebiam entre 45 e 50% da renda nacional anual.    No final dos anos 40, os 10% mais ricos passaram a receber de 30 a 35% da renda nacional anual.    

....... prox.  Cap.  02/20 

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