1/20 Fichamento pelo leitor – Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida - agosto/20
Autor do
livro: Thomas Piketty – editora Intrínseca - 672 p
Na introdução o autor faz uma série de agradecimento à equipe de pesquisa que ele lidera, numa atitude bacana. Foram quinze anos de pesquisa (1998 a 2013)
Começou
com o estudo sobre a desigualdade na França, sua terra, e depois foi expandindo
com seus colaboradores a pesquisa para mais de 20 países.
O autor
é Diretor Acadêmico da École Des Hautes Études em Sciences Sociales desde o ano
2000 em Paris.
Abrangência
do estudo: três séculos.
Página 9
- ...” não conseguiram evitar o apocalipse marxista...”
Taxa de
remuneração do capital, no início do século XIX ultrapassa a taxa de
crescimento da produção e da renda. Isto
ocorreu no século XIX e tende a voltar a ocorrer no século XXI.
Nesse
caso o capitalismo produz automaticamente desigualdades insustentáveis,
arbitrárias...
Ele
provoca: Um debate sem fontes?
10 –
Cita Balzac que em seus romances acabava dando pistas da distribuição da
riqueza em seu tempo e das injustiças sociais.
10 –
Interdisciplinar o estudo da riqueza, etc.
E todos tem o direito de atinar sobre o tema.
“A
democracia jamais será suplantada pela república dos especialistas – o que é
muito positivo”.
11 –
Malthus, Young e a Revolução Francesa.
Final do Século XVIII, início do século XIX. Crescimento demográfico sustentado. Êxodo rural, Revolução Industrial. Mexeu com a estrutura social, etc.
12 – Por
volta do ano 1700 a França era relativamente populosa com seus 20 milhões de
habitantes. O Reino Unido, 8 milhões e a
Inglaterra, 5 milhões.
Malthus
era um Reverendo e publicou ensaios.
Muitos dados ele coletou das andanças de um Agrônomo que percorreu a
França de norte a sul e constatou e registrou a pobreza do povo francês de
então.
As
teorias de Malthus causaram susto na nobreza da Inglaterra de 1790, sendo que
em 1789 houve a Revolução Francesa por revolta do povo.
A
Inglaterra ficou com medo que isso poderia ocorrer por lá também.
13 –
David Ricardo e sua obra O Princípio da Escassez.
13 –
“David Ricardo e Karl Marx, os dois mais importantes economistas do século
XIX. Notar que era algo de ruptura essa
época. Revolução Industrial, êxodo
rural, etc.
Ricardo,
1817 – preocupação com a renda da terra.
Já Marx tinha foco na renda da indústria
(urbana), dos capitalistas industriais.
18 –
Simon Juznetz no século XX. Teoria na
linha proposta por ele em 1955. Ele
acreditava que as coisas no capitalismo iriam se ajustar em níveis aceitáveis. Ele estava no período depois chamado de
Anos Gloriosos (1945-1975) do pós II
Guerra. Tempo de paz e prosperidade. Acreditava-se numa linha que “o crescimento
era como a maré alta que levanta todos os barcos...” (ajudaria todos, patrão, empregado, etc.)
Ele em
trabalho de 1953 publicado, traz para embasar suas teorias, sólidos dados
estatísticos. Primeira fonte – USA,
que a partir de 1913 – criou o Imposto de Renda Federal. Daí, ter série de dados.
19 –
Imposto de Renda Progressivo. Por volta
da I Guerra Mundial.
1913 nos USA, 1914 na França, 1909 no Reino Unido e
1922 na Índia e 1932 na Argentina.
No
século XIX a França tinha um tributo que tomava por base o número de portas do
imóvel urbano, já que teria difícil acesso ao capital de cada um.
Dos
dados coletados por Kuznets dos USA:
USA em
1910, os 10% mais ricos recebiam entre 45 e 50% da renda nacional anual. No final dos anos 40, os 10% mais ricos
passaram a receber de 30 a 35% da renda nacional anual.
....... prox. Cap. 02/20
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