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domingo, 20 de setembro de 2020

FICHAMENTO DE LEITURA - O CAPITAL NO SÉCULO XXI - Autor: Thomas Piketty - Ed. Intrínseca - RJ 2014 - cap. 7/20

 CAPITULO 7/20 

         Produção -  Já a produção mundial por habitante ultrapassou os 2% ao ano entre 1950/1990.   Parte por causa da recuperação da Europa pós guerra e parte pela recuperação da Ásia com a China puxando a produção.

         A China em anos recentes conseguiu índice de crescimento jamais visto, ao redor de 9% ao ano.

         103 – No gráfico se projeta estimativa de crescimento da produção mundial/habitante:

         Atual (2012)         - produção mundial cresce        2,1%

         2030 – estimativa.............................................       2,6%                    

         2050 - estimativa ............................................       2,4%

         2100 – estimativa..............................................       1,3%

         Na estimativa, cresce até o ano 2030 e depois começa a cair.

         105 – A questão da inflação.      O autor disse de forma bem resumida que foi a inflação que “pagou” as dívidas dos países nas duas guerras mundiais.    Os papeis da dívida pública não tinham correção e a inflação fazia com que o valor real da dívida ia caindo em relação aos preços que iam sofrendo com a inflação.

         106 – A grande estabilidade monetária nos séculos XVIII e XIX.    A inflação passa a ser um fenômeno importante a partir do século XX.

         107 – França.   Moeda de “franco” a partir de 1795.    1 franco, uma moeda de 4,5 gramas de prata.

         108 – A paridade entre o franco e a libra ficou estável por quase dois séculos.   1 libra valendo entre 22 e 25 francos.

         USA o dólar vem de 1775.     Alemanha e o marco-ouro desde 1873.

         No fim do século XIX e início do século XX todos sabiam que 1 libra equivalia ao redor de 5 dolares ou 20 marcos ou 25 francos.

         109 – O significado da moeda nos clássicos da literatura.   A estabilidade da moeda facilitava ao escritor falar da condição social dos seus personagens.

         109 – O fim dos padrões de referência monetários do século XX.   A primeira Guerra Mundial elevou os gastos e dívidas dos países e estes abandonam o padrão ouro nos anos 1920.   Há inflação.  Após a II G.Mundial, retornam ao padrão ouro entre 1946 e 1971, quando o dólar deixa o padrão ouro.

         Inflação na Alemanha entre 1870 a 1913 – perto de 0%

         Alemanha entre 1913 e 1950 – média de 16% ao ano

         França entre 1913 e 1950 – média de 13% ao ano.

         Cita os romancistas Nagib Mahfouz do Egito e Orham Pamuk da Turquia com temas em Istambul.  (1970-1980)

         II Parte   - Dinâmica da relação capital x renda.

         113 – Nos romances do século XIX na Inglaterra e França, a riqueza geralmente aparecia em dois itens:  terra e títulos da dívida pública.    Cita o personagem Pai Goriot que fez fortuna no ramo de massas e depois vendeu tudo e aplicou as rendas em títulos da vida pública.   Teve as filhas que se casaram bem (financeiramente), mas todas de mal com o pai.

         118 – A metamorfose do capital do Reino Unido e da França.    A França no período colonial teve por bom tempo um estoque elevado de capital externo por ter suas colônias.

         Por volta nos anos 1800, França e Inglaterra tinham capital que se aproximava de 6 a 7 anos da renda nacional.   Vieram duas guerras mundiais e o capital caiu em ambas para 2 a 3 anos.    Formou uma curva em u, caindo e depois nos anos 1950, pós guerra, se recuperando.   Em 2010 o capital nacional de ambos países, volta ao patamar de 5 a 6 anos, ou seja, demorou um século para essa recuperação e voltar ao ritmo de 1914.

.......................... continua no capítulo 8/20

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