CAP. 14/17
Pierre Omidyar, fundador do eBay,
escreveu que a monetização e a manipulação de informações estão nos afastando
rapidamente e encomendou um relatório sobre o efeito das redes sociais sobre a
responsabilidade, a confiança e a democracia norte-americana”.
Em ensaio... Roger Mc Namee, um dos
primeiros investidores no Facebook, argumentou que a manipulação nas redes
sociais do Google e de suas plataformas... e o nível do discurso político, já
na sarjeta, ficará ainda pior”.
... as plataformas faturam com seus
dados e os comerciais que aparecem nas páginas criam artifícios para “segurar”
o leitor pelo maior tempo possível na plataforma e vai montando suas
“preferências” e vai lhe dando mais isso em troca de você ficar mais tempo
plugado.
“Teorias da conspiração viralizam
facilmente nas redes sociais... “assim como mensagens políticas inflamadas e
estúpidas”.
“Steve Bannon disse ao jornalista
Michael Lewis que Trump não era apenas um homem raivoso, mas que também tinha
uma habilidade única de explorar a ira dos outros”. Chavões dele na campanha:
“Prendam ela”; Construa o Muro. Isso era pura raiva. Raiva e medo são o que
leva as pessoas às urnas. (no país no qual o voto não é obrigatório)
157 – Cambridge Analytica – empresa
de dados. Em tempos de internet e os dados que lá circulam. A empresa consegue
traçar perfil psicológico de milhões de potenciais eleitores... e influir numa
eleição...
O Facebook revelou que os dados de
até 87 milhões de pessoas (do seu banco de dados) podem ter sido compartilhados
indevidamente com a Cambridge Analytica. (e usados ilegalmente para influenciar
em campanha eleitoral...)
158 – Campanha de Trump de 2016. Uso
forte das redes sociais. Inclusive com dark posts que só aparecem para os
destinatários no Facebook mas não são vistos por outros que veem a página dessa
pessoa.
161 – Cita iniciativas em larga
escala de russos postando em massa nas redes sociais materiais que beneficiam a
campanha de Trump em 2016.
No governo, Trump tentou abolir a
norma que exige neutralidade da web e que tem 83% dos americanos que são contra
acabar com a neutralidade.
Os russos teriam feito campanha na
web nos USA para apoiar a iniciativa de Trump. Foi feita pesquisa sobre os
e-mails recebidos pela comissão que deliberou sobre a neutralidade.
Verificou-se que entre os e mail, 444.938 comentários vieram de e mail russos.
7,75 milhões vieram de domínios associados ao Fake Mail Generator.com e tinham praticamente o mesmo texto. (sistemas de
disparos em massa de forma ilegal)
Há na web verdadeiras fábricas de
trolls e exércitos de bots que são usados para espalhar notícias falsas.
Os cenários para as fake News com
novas tecnologias. “Vozes já podem ser recriadas a partir de amostras de áudio
(inclusive disponíveis na web) e expressões faciais podem ser manipuladas por
programas de inteligência artificial. Tecnicamente com esses artifícios, dá
para colocar uma pessoa e um diálogo em sua boca, que a mesma não fez.
Embaralha mais a imitação e o verdadeiro;
o falso e o real.
8 – Propaganda e Fake News.
Frase de abertura: “Você pode
influenciar mais rápido mil homens se apelar para seus preconceitos do que se
tentar convencer apenas pela lógica”. Autor da frase: Robert A. Heinlein
169 – A autora destaca ações da
Russia na que chama de guerra cibernética, que teria influenciado inclusive
algumas eleições na Europa e a eleição de 2016 nos USA.
Fala do pouco conhecido Vladislav
Surkov, um ex diretor de teatro pós-moderno que já foi descrito como o
“Rasputin de Putin”, o especialista do Kremlin em manipular a opinião pública
com uso da propaganda.
“Quase um século após sua morte, o
modelo de revolução proposto por Lênin se mostra assustadoramente longevo”. No
texto a autora cita a jornalista Anna Applebaum que classifica como grupos
“neobolcheviques”, até o que inclui Trump. (como leitor, querer misturar os
bolcheviques que eram de esquerda com Trump da direita é uma barca furada
teórica)
Continua no capítulo 15/17