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quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

CAP. 14/17 - fichamento - livro - A MORTE DA VERDADE - Autora: Jornalista americana - MICHIKO KAKUTANI - edição 2018

 CAP. 14/17

  - fichamento - livro - A MORTE DA VERDADE - Notas sobre a Mentira na Era Trump - Autora: jornalista americana MICHIKO KAKUTANI - Edição de 2018

Pierre Omidyar, fundador do eBay, escreveu que a monetização e a manipulação de informações estão nos afastando rapidamente e encomendou um relatório sobre o efeito das redes sociais sobre a responsabilidade, a confiança e a democracia norte-americana”.

Em ensaio... Roger Mc Namee, um dos primeiros investidores no Facebook, argumentou que a manipulação nas redes sociais do Google e de suas plataformas... e o nível do discurso político, já na sarjeta, ficará ainda pior”.

... as plataformas faturam com seus dados e os comerciais que aparecem nas páginas criam artifícios para “segurar” o leitor pelo maior tempo possível na plataforma e vai montando suas “preferências” e vai lhe dando mais isso em troca de você ficar mais tempo plugado.

“Teorias da conspiração viralizam facilmente nas redes sociais... “assim como mensagens políticas inflamadas e estúpidas”.

“Steve Bannon disse ao jornalista Michael Lewis que Trump não era apenas um homem raivoso, mas que também tinha uma habilidade única de explorar a ira dos outros”. Chavões dele na campanha: “Prendam ela”; Construa o Muro. Isso era pura raiva. Raiva e medo são o que leva as pessoas às urnas. (no país no qual o voto não é obrigatório)

157 – Cambridge Analytica – empresa de dados. Em tempos de internet e os dados que lá circulam. A empresa consegue traçar perfil psicológico de milhões de potenciais eleitores... e influir numa eleição...

O Facebook revelou que os dados de até 87 milhões de pessoas (do seu banco de dados) podem ter sido compartilhados indevidamente com a Cambridge Analytica. (e usados ilegalmente para influenciar em campanha eleitoral...)

158 – Campanha de Trump de 2016. Uso forte das redes sociais. Inclusive com dark posts que só aparecem para os destinatários no Facebook mas não são vistos por outros que veem a página dessa pessoa.

161 – Cita iniciativas em larga escala de russos postando em massa nas redes sociais materiais que beneficiam a campanha de Trump em 2016.

No governo, Trump tentou abolir a norma que exige neutralidade da web e que tem 83% dos americanos que são contra acabar com a neutralidade.

Os russos teriam feito campanha na web nos USA para apoiar a iniciativa de Trump. Foi feita pesquisa sobre os e-mails recebidos pela comissão que deliberou sobre a neutralidade. Verificou-se que entre os e mail, 444.938 comentários vieram de e mail russos. 7,75 milhões vieram de domínios associados ao Fake Mail Generator.com e tinham praticamente o mesmo texto. (sistemas de disparos em massa de forma ilegal)

Há na web verdadeiras fábricas de trolls e exércitos de bots que são usados para espalhar notícias falsas.

Os cenários para as fake News com novas tecnologias. “Vozes já podem ser recriadas a partir de amostras de áudio (inclusive disponíveis na web) e expressões faciais podem ser manipuladas por programas de inteligência artificial. Tecnicamente com esses artifícios, dá para colocar uma pessoa e um diálogo em sua boca, que a mesma não fez.

Embaralha mais a imitação e o verdadeiro; o falso e o real.

8 – Propaganda e Fake News.

Frase de abertura: “Você pode influenciar mais rápido mil homens se apelar para seus preconceitos do que se tentar convencer apenas pela lógica”. Autor da frase: Robert A. Heinlein

169 – A autora destaca ações da Russia na que chama de guerra cibernética, que teria influenciado inclusive algumas eleições na Europa e a eleição de 2016 nos USA.

Fala do pouco conhecido Vladislav Surkov, um ex diretor de teatro pós-moderno que já foi descrito como o “Rasputin de Putin”, o especialista do Kremlin em manipular a opinião pública com uso da propaganda.

“Quase um século após sua morte, o modelo de revolução proposto por Lênin se mostra assustadoramente longevo”. No texto a autora cita a jornalista Anna Applebaum que classifica como grupos “neobolcheviques”, até o que inclui Trump. (como leitor, querer misturar os bolcheviques que eram de esquerda com Trump da direita é uma barca furada teórica)

Continua no capítulo 15/17

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