CAP. 13/17 - lido em janeiro de 2021. (livro editado em 2018)
Página 142 - Cita Charlie Sykes em escrito de 2017: “Trump provou que um candidato pode ser
imune a narrativas, críticas e checagens de fatos feitos pela grande
imprensa”. (no Brasil o presidente e
casos Queiroz, cheque na conta da primeira dama, filhos todos enrolados na
justiça, troca de ministro e delegados para salvar os filhos, nada abala os
seguidores do presidente).
144 – “Facebook, Twitter,
Youtube e muitos outros sites usam algoritmos para personalizar as informações
que você vê – informações customizadas (ao gosto do freguês, digo eu), com base
em dados anteriormente coletados sobre você”.
“O ativista de internet
Eli Paryer escreveu em seu livro O Filtro Invisível que com o Google
personalizado para todos, a consulta a “células tronco” por exemplo, pode
trazer resultados totalmente opostos para cientistas que apoiam células tronco
e ativistas que se opõem a elas”.
Algo semelhante ocorre,
por exemplo para busca como “provas das mudanças climáticas”. A pesquisa Google traz resultados na medida
para a turma do petróleo e opostos, no figurino dos ecologistas...”
Pesquisas mostram que a
maioria das pessoas pensam que as pesquisas Google são imparciais e na
realidade elas não são, como foi exemplificado acima em dois casos.
“O monitor do seu
computador é cada vez mais... um
espelho... refletindo seus próprios interesses, enquanto os algoritmos observam
no que você clica”.
... as redes sociais nos
dão informações que tendem a confirmar nossa visão de mundo – o que Pariser
chama de “uma repetição infindável de nós mesmos – de conteúdo cada vez mais
restrito...
Isto explica em parte a
surpresa que teve o eleitorado e torcedores da campanha de Hillary contra Trump
na eleição. Baseados nas bolhas, um
grupo não vê o outro lado e nem sabe a força que cada um tem.
7 – O déficit de Atenção
Frase de abertura do
capítulo: “Quando você quiser entender
como as coisas realmente funcionam, estude-as quando elas estiverem ruindo”.
Autor: William Gibson em
sua obra História Zero.
Tim Berners-Lee que em
1989 elaborou uma proposta para que a viria ser a rede mundial www World Wide
Web esperava que ela fosse usada mais para o bem.
O autor Jaron Lanier no
livro Gadget! Você é um aplicativo.
“A web seria uma grande biblioteca elaborada de forma cooperativa por
assim dizer... naqueles primeiros dias
havia “uma doce fé na natureza humana”.
“Nós acreditávamos que, se empoderássemos os indivíduos, isso resultaria
em mais bem do que mal”. A forma como a
internet se deteriorou desde então é realmente perversa”.
A web tem muita coisa boa
mas tem... agentes mal intencionados...
espalhar informações errôneas e desinformação, crueldade e preconceito.
A possibilidade do
anonimato permite uma porção de males.
Há trolls e afins. A web deu
uma mão para a tendência ao egocentrismo das gerações do eu e da selfie até o
isolamento das pessoas em bolhas ideológicas e a relativização da verdade”.
Nicholas Carr ex editor da
Harvard Business Review em artigo chamado A Geração Superficial: o que a
internet está fazendo com nossos cérebros”
“Nós não vemos a floresta quando pesquisamos na web. Nem mesmo vemos as árvores. Vemos galhos e folhas”.
Na
web... onde cliques são tudo e
entretenimento e notícias estão cada vez mais misturadas, o material
sensacionalista, bizarro e revoltante sobre para o topo, com posts que apelam
cinicamente para a parte rudimentar de nossos cérebros – para emoções primitivas
como medo, ódio e raiva.
152 -
...”esforço orquestrado da direita para desacreditar a grande imprensa”.
153 – O
BuzzFeed News publicou que, durante os últimos três meses da campanha
presidencial de 2016, as fake News eleitorais de “alto desempenho” no Facebook
geraram mais engajamento do que as principais notícias dos grandes veículos
jornalísticos dos USA.
“Das
vinte matérias falsas, todas, com exceção de três, eram a favor do candidato
Trump ou contra Hillary Clinton, incluindo uma que afirmava que Hillary havia
vendido armas para o EI Estado Islâmico e outra que dizia que o Papa apoiava
Trump”.
O
pessoal do Vale do Silício ficou desapontado porque foram mentores das redes
sociais que depois passaram a agir com fake News afetando até eleições presidenciais
e a autora diz que uns compararam com a criação de um Frankenstein na web.
Segue no
capítulo 14/17
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