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quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

CAP. 13/17 - fichamento - livro - A MORTE DA VERDADE - Autora: Jornalista americana MICHIKO KAKUTANI (4 décadas de experiência)

 CAP. 13/17    - lido em janeiro de 2021.      (livro editado em 2018)

         Página 142 -  Cita Charlie Sykes em escrito de 2017:   “Trump provou que um candidato pode ser imune a narrativas, críticas e checagens de fatos feitos pela grande imprensa”.     (no Brasil o presidente e casos Queiroz, cheque na conta da primeira dama, filhos todos enrolados na justiça, troca de ministro e delegados para salvar os filhos, nada abala os seguidores do presidente).

         144 – “Facebook, Twitter, Youtube e muitos outros sites usam algoritmos para personalizar as informações que você vê – informações customizadas (ao gosto do freguês, digo eu), com base em dados anteriormente coletados sobre você”.

         “O ativista de internet Eli Paryer escreveu em seu livro O Filtro Invisível que com o Google personalizado para todos, a consulta a “células tronco” por exemplo, pode trazer resultados totalmente opostos para cientistas que apoiam células tronco e ativistas que se opõem a elas”.     

         Algo semelhante ocorre, por exemplo para busca como “provas das mudanças climáticas”.   A pesquisa Google traz resultados na medida para a turma do petróleo e opostos, no figurino dos ecologistas...”

         Pesquisas mostram que a maioria das pessoas pensam que as pesquisas Google são imparciais e na realidade elas não são, como foi exemplificado acima em dois casos.

         “O monitor do seu computador é cada vez mais...  um espelho... refletindo seus próprios interesses, enquanto os algoritmos observam no que você clica”.

         ... as redes sociais nos dão informações que tendem a confirmar nossa visão de mundo – o que Pariser chama de “uma repetição infindável de nós mesmos – de conteúdo cada vez mais restrito...

         Isto explica em parte a surpresa que teve o eleitorado e torcedores da campanha de Hillary contra Trump na eleição.   Baseados nas bolhas, um grupo não vê o outro lado e nem sabe a força que cada um tem.

         7 – O déficit de Atenção

         Frase de abertura do capítulo:   “Quando você quiser entender como as coisas realmente funcionam, estude-as quando elas estiverem ruindo”.

         Autor: William Gibson em sua obra História Zero.

         Tim Berners-Lee que em 1989 elaborou uma proposta para que a viria ser a rede mundial www World Wide Web esperava que ela fosse usada mais para o bem.

         O autor Jaron Lanier no livro Gadget! Você é um aplicativo.     “A web seria uma grande biblioteca elaborada de forma cooperativa por assim dizer...   naqueles primeiros dias havia “uma doce fé na natureza humana”.   “Nós acreditávamos que, se empoderássemos os indivíduos, isso resultaria em mais bem do que mal”.   A forma como a internet se deteriorou desde então é realmente perversa”.

         A web tem muita coisa boa mas tem...   agentes mal intencionados... espalhar informações errôneas e desinformação, crueldade e preconceito.

         A possibilidade do anonimato permite uma porção de males.  Há trolls e afins.    A web deu uma mão para a tendência ao egocentrismo das gerações do eu e da selfie até o isolamento das pessoas em bolhas ideológicas e a relativização da verdade”.

         Nicholas Carr ex editor da Harvard Business Review em artigo chamado A Geração Superficial: o que a internet está fazendo com nossos cérebros”

         “Nós não vemos a floresta quando pesquisamos na web.  Nem mesmo vemos as árvores.  Vemos galhos e folhas”.

         Na web...   onde cliques são tudo e entretenimento e notícias estão cada vez mais misturadas, o material sensacionalista, bizarro e revoltante sobre para o topo, com posts que apelam cinicamente para a parte rudimentar de nossos cérebros – para emoções primitivas como medo, ódio e raiva.

         152 - ...”esforço orquestrado da direita para desacreditar a grande imprensa”.

         153 – O BuzzFeed News publicou que, durante os últimos três meses da campanha presidencial de 2016, as fake News eleitorais de “alto desempenho” no Facebook geraram mais engajamento do que as principais notícias dos grandes veículos jornalísticos dos USA.

         “Das vinte matérias falsas, todas, com exceção de três, eram a favor do candidato Trump ou contra Hillary Clinton, incluindo uma que afirmava que Hillary havia vendido armas para o EI Estado Islâmico e outra que dizia que o Papa apoiava Trump”.

         O pessoal do Vale do Silício ficou desapontado porque foram mentores das redes sociais que depois passaram a agir com fake News afetando até eleições presidenciais e a autora diz que uns compararam com a criação de um Frankenstein na web.

         Segue no capítulo 14/17

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